Dor. Uma dor incessante se fazia presente em meu corpo, sendo distribuída por ele todo, cantinho por cantinho e acabando por ser finalizada e concentrada em maior quantia em minha cabeça, fazendo latejares se igualarem a marteladas.
Exaustão. Além do forte latejar em minha cabeça, eu sentia também uma forte exaustão ser, assim como a minha dor, distribuída pelo meu corpo.
Eu realmente não faço a mínima ideia do porquê de me encontrar neste estado, assim como também não faço a mínima ideia donde estou e por quais motivos estou conectado à aparelhos e soros hospitalares sem nem mesmo aparentar estar em um hospital.
Quando acordei há alguns minutos atrás, a primeira coisa que eu fiz depois de conseguir forças para me levantar e coragem para ignorar as minhas dores, foi sentar na cama fofa e macia que antes estava deitado e olhar tudo ao meu redor.
Eu estava confuso, muito confuso.
Meu corpo estava dolorido, conectado aos fios de uma máquina hospitalar, que fazia um barulho agudo a cada movimento cardíaco meu.
Eu não sei aonde estou. Eu não sei porquê aqui estou.
No momento, estou sentado em uma cama, tendo a cabeceira estofada dela como apoio para as minhas costas - que estão um pouco doloridas -, olhando fixamente para frente, onde encontra-se um televisor de plasma encostado em um painel de madeira.
Se algumas pessoas acordassem em meu lugar, com certeza iriam agir com certo desespero, coisa que eu não fiz. E isso devido a uma experiência traumática ocorrida em minha infância, que me ensinou que a calma, quando em momentos de pânico, pode ser a chave para uma saída.
E, se acordar em um quarto desconhecido, com o corpo todo dolorido, conectado à aparelhos hospitalares, sem saber o porquê de estar ali, não ser um dos momentos em que essa regra se aplica, então o céu é rosa-choque.
Apesar de estar desesperado para tentar achar respostas que justifiquem o meu estado, sei que de nada adiantaria se eu entrasse em pânico ou em um desespero externo.
Entre turbilhões de pensametos, teorias e ideias que meu cérebro me enviava, o que mais chamou a minha atenção foi a pequena possibilidade de que o cômodo em que eu estava pudesse haver algum tipo de pista, que me dariam, no mínimo, uma ideia do porquê de eu estar ali.
Excitado com a ideia que meu cérebro teve, me levantei para sair da cama, fazendo tal ato com muitíssima cautela, temendo que meu corpo reagisse mal, como quando me sentei na cama de forma rápida, recebendo como repressão de meu corpo um forte latejar na cabeça.
Olhei para os meus próprios pés, querendo saber o porquê da sensação tão gélida que eles transmitiram, acabando por encontrar um simples chão de madeira lisa.
Ergui novamente meu olhar, vendo que, mais a frente, havia uma mesinha negra com um sofá logo atrás dela. De fato, a decoração do quarto era elegante.
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Mente Perturbada ✿ Jikook
FanfictionApós seis meses desde um acidente em que se envolvera, Jeon JungKook desperta de seu coma. Ele se depara com uma casa desconhecida, porém familiar. Disposto a achar respostas, ele explora a casa onde acordou, acabando por encontrar uma mulher, esta...