Bom dia

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Havia algo de sedutor na forma como Kyungsoo soltava o ar em lufadas calmas pela boca farta; Kim Jongin, ao pé da cama, mordia o lábio inferior enquanto observava o namorado continuar nos braços de Morfeu. Era quase injusto que somente ele pudesse o ter daquela maneira, naquele momento.

Com um sorriso libertino no rosto, o Kim molhou os lábios com a língua antes de ajoelhar-se na cama, em direção ao homem que dormia calmamente. Por que tudo em Kyungsoo tinha que ser tão erótico?; Ao aproximar-se de seu rosto, Jongin desceu o nariz pela pele imaculada, fechando os olhos e quase entrando em estado de hipnose apenas ao ser embebedado por aquele cheiro que desprendia do corpo pequeno.

Havia algo de sedutor na forma como Kyungsoo tinha os ombros estreitos e era todo grandão no resto.

Os lábios cheios soltaram um riso baixo quando Kyungsoo franziu o cenho ao ter o nariz roçando seu pescoço. Era sensível naquele local, uma zona erógena. Ao descobrir Kyungsoo semi-desperto, Jongin tirou a língua quente e úmida para fora e deslizou pelo pomo de Adão do namorado, sentindo o próprio pau pulsar contido dentro da calça quando as mãos grandes e firmes apertaram sua cintura.

Kyungsoo mantinha os olhos entreabertos, e um sorriso sacana coloria seu rosto.

"Parece que alguém acordou animado", comentou, tamborilando os dedos pela cintura fina antes de adentrar a blusa larga de Jongin.

"Na verdade, eu acordei morrendo de vontade de chupar o seu pau", a respiração de Kyungsoo falhou ao ouvir aquilo, fazendo o pênis pulsar dentro da calça de moletom.

"Hmm, então quer dizer que você quer eu foda sua boca, bebê?" questionou com um sorriso.

"Eu quero, hyung. Muito. Quero engasgar no seu pau." As pálpebras de Jongin tremeram levemente quando os dedos ágeis de Kyungsoo alcançaram seus mamilos, estimulando de uma forma que o fez gemer manhoso. "Quero que você goze na minha cara, hyung."

"Eu vou. Vou te encher de porra, meu bebê." Kyungsoo, com uma calma que não condizia com o que estava acontecendo dentro de sua calça, virou Jongin na cama, descendo os lábios pelo pescoço e ombro descoberto, se deliciando com os gemidos baixinhos e deleitosos. Observava Jongin como se ele fosse a coisa mais linda do universo, deslizando a língua pela tatuagem da constelação de capricórnio que tinha no pescoço. Céus, aquele homem era gostoso de uma forma insana e inexplicável. Em seguida, Kyungsoo levou a mão até o elástico da cueca e a abaixou, tirando o pau teso para fora, deslizando a mão pela ereção dura e grossa, fazendo Jongin salivar de uma forma que quase o fez subir pelas paredes. "Você gosta do meu pau, bebê?"

"Bastante", respondeu sem tirar os olhos da movimentação, encantado pela forma como a cabecinha inchada era escondida pela pele do prepúcio conforme Kyungsoo fazia o vaivém.

"Então vou te colocar para mamar bem gostoso nele, tá?" O outro confirmou com um manear, e Kyungsoo levantou-se ainda estimulando o pênis e ajeitou Jongin de forma que ele ficasse de ponta-cabeça na cama, só com a cabeça pendendo para fora desta. Jongin sorriu para a visão da ereção grossa e repleta de veias. Fechou os olhos em puro tesão quando Kyungsoo bateu com o pênis em sua bochecha, fazendo um barulho molhado que lhe deixou duro como uma pedra. "Abre a boca, bebê", e assim Jongin fez.

Seus olhos se apertaram levemente quando sentiu o pau de Kyungsoo ir fundo em sua garganta por conta da posição, fazendo algumas lágrimas se acumularem ali, mas ele realmente não se importava. Não quando a mão forte do namorado se mantinha firme em seus fios compridos, fodendo sua boca com vontade, e seus gemidos roucos repletos de tesão ecoavam pelo quarto. O corpo de Kyungsoo tremeu inteirinho quando as mãos grandes de Jongin pousaram em sua bunda, apertando a carne com vontade, para imediatamente descer a mão até as bolas e apertá-las com força mediana, sentindo Kyungsoo puxar o seu cabelo com mais força. Jongin gostava daquela forma. Gostava da rispidez.

Aproveitando que Kyungsoo estava bem babado naquele local, massageou em volta do cuzinho apertado, vendo o namorado de baixo, mordendo o lábio inferior com força quando forçou um dedo, que deslizou facilmente pelo canal estreito, fazendo Kyungsoo socar o pau em sua garganta com mais rapidez; a boquinha bonita de Kyungsoo soltava palavras feias, algumas palavras sem sentido.

"Ajoelha", e Jongin não contestou. Kyungsoo tirou o pau da boca em um estalo molhado e Jongin deixou os joelhos caírem no chão, levando a mão até o pau de Kyungsoo. Gostava de masturbar o namorado e perceber como o pau dele era grosso, e por mais que sua mão fosse grande, conseguia esbaldar-se na ereção pesada, e assim fez enquanto chupava só a cabeça, e um vaivém que deixou Kyungsoo louco de tesão. "Mama logo, Jongin!", disse de forma rude, empurrando o quadril contra o rosto do Kim, vendo algumas lágrimas escaparem pelo cantinho dos olhos enquanto Jongin mantinha o olhar fixo em si. "Porra, bebê... Que boca gostosa... Será que devo te recompensar chupando o seu rabo inteirinho?" Jongin gemeu com o pênis de Kyungsoo dentro de sua boca, causando uma tremulação que quase fez Kyungsoo gozar.

Jongin engasgou quando o pênis se aprofundou em sua garganta, babando para todo lado, mas sem tirar o pau da boca. Pela forma como Kyungsoo apertava a cabeceira da cama, ele sabia que o namorado estava prestes a gozar, e antes que isso acontecesse, Kyungsoo tirou o membro de sua boca e em um ato contínuo, se masturbou, ora batendo o pau na bochecha de Jongin, ora batendo na boca, e gozou com um som rouco repercutindo pelo quarto, sujando todo o rosto de Jongin de porra, que prontamente colocou a língua para fora esperando que Kyungsoo gozasse em sua boca. Com um sorriso de canto, Jongin engoliu tudo e limpou o canto dos lábios, e foi surpreendido quando Kyungsoo o puxou para cima com tudo e enfiou a língua dentro de sua boca sem delicadeza alguma, o empurrando na parede até que suas costas se chocassem em um baque mudo, para então explorar o corpo gostoso com suas mãos, se livrando rapidamente da maldita calça de moletom que Jongin usava.

"Fica de quatro, bebê. Vou te chupar inteirinho." Jongin sentiu uma fisgada intensa no baixo ventre quando se colocou de quatro e Kyungsoo abaixou sua cueca, lambendo a bunda redonda por toda parte antes de separar as bandas e afundar o rosto entre elas, lambendo e babando toda a entrada. A banda direita pulou com o tapa que Kyungsoo acertou, fazendo Jongin gemer alto e manhoso enquanto procurava algo para se segurar. Apertou o lençol com força, deixando as pontas dos dedos brancas quando Kyungsoo lhe penetrou com a língua. Jongin empinou o rabo ainda mais quando o namorado puxou seu cabelo para trás, o deixando ainda mais aberto.

Os gemidos de Jongin aumentaram de volume quando Kyungsoo envolveu sua ereção enquanto lhe fodia com a língua, em um vaivém rápido que o fez soluçar de prazer, e não demorou muito para que suas pernas fraquejassem e ele caísse sem forças na cama, todo sujo com a própria porra. Seu rosto estava uma bagunça de lágrimas e porra; Kyungsoo realmente havia o feito chorar de prazer.

Um sorriso satisfeito adornou seus lábios quando Kyungsoo deitou ao seu lado e lhe puxou para se ajeitar em seu peitão, afagando os cabelos bagunçados com calma antes de limpar parcialmente seu rosto com uma roupa jogada por ali.

"Bom dia, bebê", disse rindo, beijando a testa de Jongin em seguida.

"Bom dia, hyung", beijou o queixo de Kyungsoo, que riu pela cócega que sentiu.

"Você é a coisa mais gostosa e linda que existe nesse universo, sabia? Você me deixa louco de tesão desse jeito", confessou, rindo ao ver o rosto de Jongin corado. Jongin sempre ficava manhoso e com vergonha após eles fazerem sexo, e Kyungsoo sempre lhe enchia de beijinhos, tentando livrá-lo daquela timidez.

"Hyung", chamou baixinho, olhando Kyungsoo de baixo.

"Hm?"

"Eu te amo", confessou, fazendo Kyungsoo sorrir da forma mais linda que ele já tinha visto - mas Jongin era suspeito para falar, a cada sorriso do namorado, ele mudava de opinião sobre qual era o mais lindo - e lhe abraçar forte, deslizando a mão por suas costas em um carinho gostoso.

"Eu te amo mais. Amo ainda mais quando você tá todo sujo com a minha porra. Fica aqui que vou fazer café pra gente, preciso que você tenha bastante energia para eu sentar no seu pau mais tarde." E dito isso, Kyungsoo deixou um beijo estalado na bochecha de Jongin e saiu pelado do quarto, fazendo o namorado rir gostoso.

Quando Jongin se culpava por se achar pervertido, lembrava que Kyungsoo era dez vezes pior e tudo ficava bem; e fora a certeza sobre a perversão do tampinha, tinha certeza que também o amava. E muito.

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