Capítulo 1

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Vida... Uma coisa tão... Monótona, todo santo dia a mesma coisa, você acorda cedo, toma banho, se arruma, vai pra escola, chegando lá você se estressa com a matéria, com os professores, com os seus amigos e mais ainda com as pessoas que não gostam de você, em seguida você vai pra casa, se estressa mais o dia todo e no final vai dormir, só pra poder repetir esse ciclo sem graça no dia seguinte novamente, a única coisa que fazia isso valer a pena (de vez enquando) eram as pessoas que eu conhecia com o decorrer do tempo, é claro elas são super chatas, mas se não fossem qual seria a graça?

Mais um dia estava começando na minha vida, como sempre eu acordei às 05:00 da manhã, tomei um banho super gelado e me arrumei para ir para escola, nem deu tempo de tomar café, quando eu percebi já eram 06:20, talvez se eu ficasse menos tempo mexendo no celular ganharia mais tempo... Quem eu quero enganar? Eu não vou mudar...

Eu fui correndo para o ponto de ônibus, ao chegar lá eu estava ofegante de tanto correr, às pessoas em volta ficavam me olhando, até parece que nunca se arrastam para pegar um ônibus.

-Tá atrasado Marcos, sorte sua que nenhum ônibus saiu ainda. - Falou Maycon.

-Real, a gente podia chegar cedo pelo menos uma vez né... -Disse Jônatas.

Jônatas e Maycon são 2 amigos meus que estudam comigo a muito tempo, Jônatas eu conheci quando estava no 2° ano do ensino fundamental, e Maycon quando estava no 6°, quando mudamos de escola para fazer o ensino médio acabamos caindo na mesma escola e na mesma sala, então sempre andávamos juntos.

-Chegaríamos na hora de o motorista fosse só um pouco mais rápido! -Afirmo enquanto recupero o fôlego

-Mesmo assim, daqui a pouco a Mônica, ou melhor, a diretora vai acabar nos deixando no lado de fora! -Disse Maycon.

-Se ela fizer isso, a gente pula o muro. -Disse Jônatas dando um sorriso.

-Mas é claro, vamos subir num muro de 2 metros e meio e depois descer dele tranquilamente sem se machucar... -Falei sendo sarcástico.

-Mas é claro senhor sarcasmo, por que não?

Antes que eu pudesse responder mais alguma coisa para Jônatas o motorista subiu no ônibus, nós 3 subimos e passamos nossos Rio Card para passarmos na roleta, em seguida nos dirigimos para penúltima fileira de bancos, já era uma tradição sentar lá, no caminho todo fomos conversando e rindo, sinceramente, não sei como os motoristas não nos expulsam dos ônibus de tanto escândalo que fazemos rindo, o ônibus nos deixava literalmente na frente da escola, quando descemos tudo o que tínhamos que fazer era entrar na escola, que foi o que fizemos, mas não antes de levar um sermão sobre responsabilidade e ser pontual. Subimos as escadas e nos dirigimos para a sala 16 que era a nossa turma, éramos da 1003 ou como alguns chamavam a turma mais divertida e sem noção da escola, eu e Jônatas costumávamos nos sentar juntos já que era 2 mesas juntas, enquanto um dormia em uma aula o outro prestava atenção e depois passávamos tudo um para o outro, era um sistema errado mas funcionava.

Às 10:20 da manhã o sinal tocou, indicando que era hora no recreio, mas não era qualquer sinal, era uma SI-RE-NE, eu entenderia um sinal, mas uma sirene? Esse lugar parece cada vez mais uma prisão! A descida nas escadas era um teste de sobrevivênc...

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Às 10:20 da manhã o sinal tocou, indicando que era hora no recreio, mas não era qualquer sinal, era uma SI-RE-NE, eu entenderia um sinal, mas uma sirene? Esse lugar parece cada vez mais uma prisão! A descida nas escadas era um teste de sobrevivência, de você cair todos vão rir de você, então é melhor conseguir descer rápido antes que seja atropelado, ao chegar no pátio eu  dirijo-me até o refeitório, Maycon e Jônatas também comiam junto comigo, nenhum de nós 3 conseguia tomar café da manhã antes de sair de casa, então, não julgavámos um ao outro. Às 10:50 a sirene tocava novamente, indicando que devíamos retornar para a sala de aula, era a mesma coisa dia após dia, só mudavam as aulas. Quando dava 12:15 a sirene tocava de novo, dessa vez finalmente indicando que a aula havia acabado.

 Quando dava 12:15 a sirene tocava de novo, dessa vez finalmente indicando que a aula havia acabado

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Eu estava na rua ao lado de minha casa com mais alguns amigos meus, Yann, Danilo, Fernanda, Raquel e novamente Jônatas, mesmo todos nós tendo por volta de 15 ou 16 anos ainda gostávamos de brincar um pouco, gostávamos de uma brincadeira em especial em que lutávamos uns contra os outros, não era nada sério, nada que poderia machucar alguém. No final acabamos lutando eu e Danilo primeiro.

-Tá pronto? -Falei dando um sorriso.

-Eu tô mais que pronto... -Respondeu devolvendo o sorriso.

Danilo rapidamente veio correndo até mim, ele sempre foi o mais rápido entre nós, eu rapidamente dou dois socos que foram completamente em vão, ele se abaixou e me deu uma rasteira o que me fez cair no chão, eu rapidamente me levanto e vou correndo pra cima dele, fingi que ia dar um soco pela direita, quando ele se moveu pra esquerda pra desviar eu dou dois rápidos socos na região de seu estômago.

-Olha, você tá ficando mais esperto - Disse Danilo com um sorriso no rosto.

-Mas é claro, eu não quero ficar pra...

Antes que eu pudesse terminar minha frase, sentimos um forte tremor.

Pera, isso é um terremoto? Mas estamos no Brasil, desde quando tem terremotos aqui?

Antes que percebermos o terremoto havia parado, parecia que aquilo só tinha servido pra levantar poeira, mas mesmo assim era estranho, eu estava sentindo alguma coisa diferente, mas preferi guardar pra mim e não contar pra ninguém.

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⏰ Última atualização: Jan 25, 2019 ⏰

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