Capítulo 36

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Se esse capítulo tiver 50 comentários até amanhã as 13:00 hrs no horário de Brasília( então pra quem não usa as 12:00hrs) eu posto três capítulos amanhã, caso não chegue posto um.

Lembrando que "continua" "Posta mais" letras e emojis não valem!

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Steve narrando:

Acordei com alguém me chamando no rádio e assim que abri os olhos me deparei de conchinhas com a Morena e uma mão sobre o seio dela. A mesma dormia calmamente.

Neguei com a cabeça, isso tá me fudendo e vai me fuder mais ainda.

Que já viu eu pegando alguém no colo e levando para a MINHA cama e depois dormir de conchinhas?

Ficar por um breve momento feliz quando a palavra " nosso filho" saiu da sua boca?

Essa merda toda tá fudendo comigo!

Tirei o braço que estava em sua cintura e peguei o rápido.

-Solta a voz.

-Ta tendo briga na rua 11, as putas querendo jogar até tijolo uma na outra.

-Já já colo aí.- desliguei o rádio e coloquei no criado mudo do lado da cama.

Me levantei com cuidado para não acordar a outra lá e fui até o banheiro, tomei um banho rápido e vesti qualquer roupa.

Coloquei a Glock e o rádio na cintura, fui até o quarto do meu moleque e o mesmo dormia calmamente, vou nem levar ele hoje tá chegando aí as encomendas de drogas e é melhor deixá-lo. Sorri e sai do quarto peguei a chave da moto, o fuzil e sai da casa.

Reforcei os conformes pros vapor e subi no meu bebê, descendo direto pra rua 11.

Mal entrei na rua e já estava a rodinha dos zé fofoca, junto com os gritos das outas.

Acelerei a moto com tudo e assim que estava perto de um zé fofoca virei a moto pro lado freei, fazendo barulho e eles tudo olharem pra mim.

Peguei a Glock da cintura e atirei três vezes pra cima. Logo neguinho começou a correr ficando só as duas putas que já estavam com as roupas rasgadas e a cara arrebentada.

Elas olharam tremendo pra mim e eu já acertei um tiro na perna de uma que gritou e caiu no chão.

-Vocês não tem o que fazer não caralho? Brigando as cinco e meia?

-Essa vadia do caralho dando encima do meu Pistola.- gargalhei e ela ficou me olhando.

-Sabia que ele tava de coleira não.- fui até ela e puxei o cabelo da mesma com força.- Olha aqui Fernanda, se eu te ver envolvida em briga de novo, eu passo a zero nesse caralho.- e puxei o cabelo dela, soltando logo depois.- Agora vaza, as duas!- falei entre dentes e elas começaram a correr. A outra lá mancando e caindo.

Voltei pra minha moto rindo e subi pra boca.

-Toma aqui, vai lá na lanchonete da Dona Maria e me trás um café da manhã, pode ficar com o troco.- falei ao um menor assim que coloquei o pé na boca e entreguei o dinheiro pra ele, subindo logo depois pra minha sala.

[...]

Estava sussa dividindo as drogas para serem distribuídas nas outras bocas quando escuto o choro do meu pivete de longe. Na hora me levando da cadeira, assim que fiz mensão de correr até a porta, a mesma é aberta e atrás dela aparece a puta da Keyla com meu moleque no colo.

Olhei melhor pro Oliver e ele estava sujo, com as roupas rasgadas e o corpo todo vermelho.

Corri até a porta e peguei o pivete no colo dando um socão na cara daquela puta do caralho.

-O que tu fez com meu filho caralho?- quase gritei tentando acalmar meu pivete.

-Eu? Eu não fiz nada! Quem fez foi a Melinda. Eu fui na tua casa para a gente ser divertir um pouco e quando cheguei simplemente não encontrei ninguém lá, quando eu desci pra vim aqui encontrei ele assim em uma viela jogado no chão.- ela falou chorando e eu a encarei sério.

-Tu tá falando que aquela outra vagabunda fugiu e fez isso com meu pivete?- ela assentiu com a cabeça e eu soquei a mesa com força, fazendo o moleque chorar mais.

Peguei meu radio e coloquei na linha dos vapores da minha goma.

-Cadê a vagabunda da Melinda?

-Aê caralho, ela não tá na casa não!- ouvi dizerem no fundo e meu sangue ferveu.

-COMO QUE QUASE VINTE SOLDADOS DEIXOU UMA VADIA DAQUELA SUGIR?- gritei e olhei pra a porta, vendo a outra desgraçada ainda olhando pra mim com cara de cachorro pidão.- O QUE CARALHO TU AINDA TÁ FAZENDO AQUI?- ela arregalou os olhos e meteu o pé.- EU VOU MATAR VOCÊS, UM POR UM!

E joguei o rádio na parede.

Ela não pode ter fugido de novo e ter feito isso com o pivete.

Por que ela iria fazer isso? Por que fugiria? E principalmente por que iria fazer isso com o pivete?

Por que caralho ela ia me deixar?

Quando fui perceber as lágrimas já caiam pelo meu rosto e o medo de perder aquela vagabunda começou a me corroer.

De Patricinha a Patroa - RETIRADAOnde histórias criam vida. Descubra agora