Untitled 26-- Livro 3-- Parte 2- Narrativa Edward Cullen

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PS: Agora postei no local certo Desculpem a Confusão



"O inimigo que lisonjeia é o mais perigoso."

— Pierre Corneille

Capítulo 26 – Livro 3 – Parte 2 — Narrativa Edward Cullen – Meias verdades

- Ela vai ficar bem. — Jasper me disse, sentando ao meu lado.

- Eu sei. — Digo, mas sinto seu olhar sobre mim. — O que você quer?

- Saber como você tá.

- Já tem dois dias, Jasper, ela ainda dorme, o coração dela está batendo mas ela ainda dorme.

Foi uma loucura quando Alex enfiou sua espada pelas costas de Bella, senti o meu parar de bater pouco a pouco. Ela fechou os olhos, Renée tomou a frente e mandou levar para o quarto, com a ajuda de Sue ela limpou os ferimentos e fez alguns curativos. Ela parecia saber exatamente o que ia acontecer. Foi meu pai, Carlisle, que pressionou ela para saber o que estava acontecendo.

Renée contou para Carlisle que não é a primeira vez que Bella se curava de um ferimento assim, houveram outros momentos onde ela se feriu seriamente e então simplesmente foi curada.

Carlisle achou que Renée estava em estado de choque, mas Sue confirmou, ela explicou que várias vezes Bella se machucou quando criança e sempre se curava milagrosamente, a ferida causada pela espada de Alex já havia cicatrizado, porém, Bella ainda dormia.

- Bella é forte. — Ele diz.

- Eu sei que ela é forte, mas ela poderia ter morrido. — Eu comento.

- Marcos ensinou ela a usar o escudo de espinho. — Jasper diz. — Agradeça a ele, porque se ele não tivesse feito isso talvez ela já estivesse morta.

O escudo de espinho, foi assim que Marcos nomeou depois de ter visto em primeira mão. Bella consegue fazer com que seu escudo ganhe pontas como espinhos, perfurando qualquer objeto ou pessoa. O único problema é que por outro lado deixa ela vulnerável a um ataque direto, e foi exatamente o que Alex fez, atacou diretamente pelas costas. Ela não pode morrer, eu sei a verdade, eu tinha raiva de Bella por vários motivos, mas nunca disse para ela qual era o verdadeiro motivo de odiá-la. Eu sempre soube a verdade sobre ela, eu também sempre soube que ela descobriria um dia essa verdade, sua ânsia por conhecimento era terrível e admirável, outros não dedicariam tanto tempo a algo tão banal, mas ela não, quer sempre saber o porquê. Eu não posso culpá-la, Bella sempre soube que não era forte, que força física não era o seu forte, lutar de igual para igual com alguém era impossível, ela não tinha esse talento e poderes mágicos ela sabia que não possuía.

- Por que veio, Jasper? Você brigou com ela se não estou enganado. — Acuso ele.

- Eu gosto dela, ela é minha amiga. — Jasper diz e vejo verdade em sua fala. — Não concordamos em tudo mas eu me preocupo com ela.

- Você está com ciúmes. — Digo, olhando para ele que me olha surpreso. — Você sabe que ela tem razão sobre seu filho, bem lá no fundo você sabe que ele ou ela não é a criança da profecia. Ele será talentoso porque tem os pais que tem, mas ela não é a criança. E você sabe disso, e por isso quer ficar chateado com ela.

- Eu encontrei o ovo de dragão. — Jasper diz. — Mas foi em suas mãos que Gelado nasceu. Bella não é do tipo guerreira, ela tropeçou na floresta em um ovo de dragão. Ela achava que era uma lagartixa, ela nem imaginava o que tinha nas mãos.

- Jasper... — Eu digo, mas ele levanta a mão para me silenciar.

- Dona Esme amava você como um filho legítimo, mesmo você fazendo todas as merdas que fez ela sempre protegeu você. — Ele me informa. — Se Bella não tivesse revelado a todos sobre sua origem talvez nunca soubéssemos sobre você não ter sangue real. Eu amo você como um irmão, morreria por você, Edward, mas sinto ciúme por ver como você consegue as coisas facilmente sem muito esforço. As mulheres se jogam aos seus pés. O rei e a rainha lhe amam como filho legítimo, você casou com a garota mais esperta de todo o reino, alguém que está disposta a morrer por você. Você tem tudo o que um homem deseja, como espera que eu não sinta ciúmes? Claro que amo a Alice, ela é a mulher da minha vida, vamos ter um filho juntos, mas em comparação com sua sorte, irmão, é impossível não ficar com um pouco de ciúme.

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