Capítulo 47

614 71 14
                                    


Meus anjos, vocês poderiam ser um pouquinho mais presente nos comentários. Ajuda bastante quando comentam e interagem comigo. Obrigada a todos que fazem isso sempre que posto um capítulo. Amo vocês.  Não se esqueçam de votar nos capítulos é muito importante para mim :) Obrigada por tudo! 


Messes depois...

"Como se sente? Tem certeza que não quer que eu chame um médico" Alisson disparava. Ele não parou de falar um minuto se quer na verdade. 

"Alisson, calma! Eu estou bem" dou risada baixa "Só foi um tontura passageira"

"Sua mãe já deve estar chegando" ele diz, passando a mão pelo meu cabelo. 

"É isso que me fez ficar tonta" zombo. 

"Não se acostumou com ela ainda?" ele se ajeita no sofá, colocando minha cabeça em seu colo. 

"Um pouco. É estranho, foi dezoito anos sem nenhuma noticia, pensando que tinha sido abandonada" digo, fechando os olhos ao sentir sua mão acariciando meu coro cabeludo. 

"Eu entendo. Mas, era injusto com ela e fico feliz que tenha descobrido a verdade" 

"Hum..." o encaro, seus olhos límpidos e azuis transmitem paz "podemos ocultar a parte que você mandou investigar a vida dela e se realmente existia esse tal irmão do meu pai"  

Ele ri, jogando a cabeça para trás. Me dando a oportunidade de observar sua beleza de tirar o folego. Seus fios ruivos molhados estão caídos pela sua testa; sua barba ruiva bem feita em um cavanhaque te deixava absurdamente sexy e dono de si. Alisson Smith pode ser tudo o que ele quiser: um homem intimidador até um... romântico. 

"Mandei investigar? Não lembro disso." ele sorri, passando seu dedo indicador pelo meu nariz. 

"Obrigada" sussurro "Por tudo!"

Ele me encara, e sinto minha pele queimar. É um olhar diferente. Intenso. Sinto sua respiração próxima do meu rosto e... 

a campainha toca. 

"H-an..." me levanto rapidamente "acho que mamãe chegou" brinco. 

"É, acho também" sua voz me parece de decepção. 

Ele se levanta e passa a mão pela camiseta verde ajeitando-a e caminha até a porta. Alisson é um homem muito bonito e atraente e nesses messes que se passou tem sido impecável. Sempre gentil e respeitoso. Mas, ele deixa totalmente transparecer as vezes outro tipo de sentimento. E eu não sei como agir. Meu Deus...

"Você está bem meu amor? O Dr. Rafael veio junto comigo" Victoria entrou aparentemente nervosa. Encaro Alisson e ele dá de ombros sorrindo.

"Não era necessário um médico" bufo. 

"Por favor..." Victoria diz sorrindo. 

Assinto me dando por vencida. São três contra um, né? 

"Sou o Dr. Rafael, Maite. Que tal se sentar?" reparo no médico, que parece ser muito novo na verdade. 

Ele me examina e faz algumas perguntas. 

"Ela está bem..."

interrompo, "eu disse que estava, né" sorrio. 

"Mais é bom ir no hospital fazer uns exames" fecho a cara "está bem fraca, não está se alimentando direito, certo?"

"Estou"

"Não"

Alisson diz ao mesmo tempo que eu. Reviro os olhos. 

"Bem, vou indicar umas vitaminas e vai fazer exames só para ter certeza que está tudo bem, ok?"

"Certo, Doutor. Obrigada" digo, sorrindo. 

Ele vai embora depois de minha mãe dar algo que considero uma fortuna. Eu esqueço completamente que eles tem dinheiro. Isso com certeza é o mais estranho. 

"Maite, vou ir buscar algo para comer" Alisson diz já com a chave na mão. 

Franzo o cenho "Por que não pede?" ele nunca sai para buscar algo pra comer. 

Ele olha para Victoria e depois para mim, "Volto logo, querida" sorri

Assinto e ele sai em segundos. 

"Então, meu amor..." ela caminha até mim e dou espaço para ela no sofá. "podemos conversar?"

"Claro" sorrio "Aconteceu algo?"

"Sim e não" ela sorri fraco e pega a bolsa "Acho que já está na hora" ela me entrega um envelope pardo. 

"O que é isso?" pergunto abrindo e pegando a duzia de folhas. 

"Leia" ela sorri. 

Meus olhos passam pelas folhas e sinto meus olhos lacrimejar. 

"Oh, mãe..." digo a encarando "eu.."

"Só precisa assinar e finalmente terá o sobrenome e tudo que te pertence. Será Maite Perroni Beorlegui." ela diz sorrindo com seus olhos cheios de lagrimas. 

"Eu aceito o sobrenome, mas..." volto a olhar os papéis "esse tanto de dinheiro..."

"É seu! Eu guardei por esses dezenove anos" 

"É muito dinheiro, são bastante zeros..."

Ela ri, passando a mão pelo seu vestido preto de seda. "Meu amor, são só seis zeros, isso não é nada" 

"Nada? Pra mim é muito" rio nervosa. 

"É porque eu não apliquei, mas você pode fazer aplicações que te renderam uma fortuna" Victoria sorri, passando a mão pelos cabelos pretos bem tratados. 

"Fortuna, mais? São três milhões!" 

"Meu amor, você ainda não caiu na realidade, né?" ela estala a língua.

"Que realidade?" digo, ainda lendo os documentos. 

"Somos Bilionários, meu amor." ela sorri  "E quando assinar isso, você será...'

"...Bilionária" falo para mim mesmo, sem acreditar. 

Ual, o mundo não está girando em menos de 24 horas, ele está capotando!

Entre o amor e a vingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora