Capítulo 37

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Gente do céu😂😂 Me lembrem de nunca mais subestimar vocês, porque, caralho! Vocês bateram a meta em menos de duas horas, senhor! Eu aqui pensando que só ia bater amanhã, ou nem aí, aí quando viu ver mais de 80 votos, Mano do céu! Vocês são demais!

Agradeço a todos que comentaram❤❤😍 Não vai da pra responder porque são muitos. Mas obrigadão, amo Vocês❤❤😍

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Já liguei pros caralho tudo, a vadia não está no hospital como eu espera!  Mandei fazerem ronda no Morro, os vapor passar de casa em casa e até agora porra nenhuma. Já faz mais de 12 horas e nenhuma notícia daquela desgraça.

Os vapores da minha casa juraram que não viram ela saindo da casa, mas isso não livrou de metade deles tomarem um tiro na perna.

Os vapores da entrada também, disseram que ninguém entrou ou saiu desse Morro, tirando o caminhão. Falaram também que não tinha como sair, já que estava forçada a segurança. Só não atirei naqueles filhos da puta porque o Higor não deixou.

O pivete tá lá na casa da coroa que cuida dele, sei nem quando eu vou pegar ele, tô drogado pra caralho.

Depois de mais de 12 horas sem notícias dela o medo vem crescendo e me sufocando, a única saída que encontei foi nas drogas.

Peguei uma quantia absurda de drogas e subi para a laje da minha goma. Fiquei fumando e cheirando enquanto via o dia amanhecer.

Quando acabou as drogas tive que pedir a ajuda de dois vapor para poder conseguir descer da laje e ir até meu quarto.

Apenas deitei na cama e quando sentir o cheiro dela nos lençóis apertei eles contra mim e apaguei.

[...]

Choros e mais choros ficando cada vez mais perto da minha audição, me fazendo tampar os ouvidos com o travesseiro. A minha cabeça rodava de uma lado pro outro, de cima para baixo e parecia de um monte de demônios enviados do meu amigo martelavam minha cabeça. Meu corpo estava totalmente pesado e meu nariz ardia pra caralho.

Escutei a porta se abrindo e peguei a Glock que estava no criado mudo e me levantei rápido apontando pra porta, mas o que eu vi foi apenas borrões coloridos na minha frente, me fazendo abrir e fechar os olhos algumas vezes. Apertei os dentes com mais força quando os choros estridentes chegaram até meus ouvidos.

-Pe-pelo a-amor de De-Deus abaixa isso.- a voz da coroa que cuida do pivete tremia mais que vara verde.

Logo sai do meu transe e pisquei os olhos várias vezes travando a arma e jogando na cama. Abri os olhos e consegui ver meu pivete e a coroa.

O Oliver já estava limpo com curativos e roupas novas.

-Ele está chorando desde as nove e já são onze, ele não para de chamar por você e a mãe.- olhei melhor pra ela e falar pra tu, ela tava cansadona. Também não é pra menos.

-Fica com ele só o tempo para eu tomar banho.- me levantei e fui me arrastando pro banheiro.

Assim que entrei no mesmo e olhei para a pia, vi os cremes dela lá e meu peito apertou.

QUE CARALHO MEU! POR QUE EU NÃO PARO DE PENSAR NELA?

Balançei tentando enviar os pensamentos para longe, mas eles fizeram questão de continuar ali, batendo na minha cabeça e fazendo as lágrimas descerem sem pedir licença.

Entrei no chuveiro e deixei a água gelada cair sobre minha cabeça e me fazer relaxar um pouco.

Mas não por muito tempo, o Oliver não estava chorando não, ele estava fazendo estourar os tímpanos de qualquer um. Coloquei uma toalha na cintura e sai do banheiro.

-Minha nossa senhora!- a coroa falou assustada e cobriu os olhos com as mãos assim que me viu. Soltei um sorriso fraco e entrei no closet.

Peguei a primeira coisa que vi na minha frente, já que ver as roupas dela só me fazia sentir mal.

Sai do closet e peguei o moleque que estava rodando de um lado pro outro na cama.

Fui até minha carteira e tirei seiscentos conto de dentro, dando logo em seguida para a coroa.

-Demo é muito dinheiro, não posso aceitar.- falou deixando o dinheiro na cama e se levantado.

-Aceita logo, coroa. O pivete te deu mô trabalho, tu tá toda cansada aí. Se não aceitar agora eu mando deixar na tua goma.- ela me encarou por longos segundos até negar com a cabeça e pegar o dinheiro.

-Eu fui dar a mamadeira pra ele, mas ele não quis. Eu acho que ele está com fome e sono.

Apenas assenti com a cabeça e sai do quarto, ela saiu logo atrás e depois disso eu fui até a cozinha.

-Então moleque? Como que aquela lá faz tua comida?- ele já tinha parado de chorar um pouco, mas estava soluçando nos meus braços e agarrado no meu pescoço.

Peguei meu celular e fui no YouTube ver como fazia aquela merda. Depois de meia hora foi que eu consegui achar o bagulho lá.

Estava procurando por banana triturada com leite, apareceu um monte de caralho triturando a banana de um monte de jeito.

Mas assim que encontrei um bagui parecido, tinha o nome de vitamina de banana.

Fui pegar as coisas pra fazer, mas fala pra tu, o coisa difícil de se fazer, ainda mais quando tu tá com um ser pendurado do teu pescoço e ainda tonto das drogas, sem falar da dor de cabeça infeliz.

De Patricinha a Patroa - RETIRADAOnde histórias criam vida. Descubra agora