Glory Box

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Adrien não era de ir para boates. Não gostava de noitadas. Não curtia ambientes como aqueles.

Era um rapaz caseiro.

Bom, isso mudou na despedida de solteiro do seu primo, Pietro — Plagg, para os íntimos.

Naquela noite ele conheceu a boate de strippers mais famosa da cidade: Miraculous.

Lá ele viu pela primeira vez a misteriosa joaninha da felicidade: Ladybug. A jóia da Miraculous. A stripper mais famosa e requisitada do lugar. Aquela por quem os homens dariam tudo e qualquer coisa só pra terem um show particular dela.

E dariam muito mais pra estarem na cama com ela.

Ladybug era uma mulher de estatura mediana, seios fartos, coxas grossas, pele branca e leitosa. Tinha olhos azuis incrivelmente marcados pela máscara vermelha brilhante, e sempre terminava seu show vestindo apenas ela, o salto e a maquiagem.

Como ele sabia disso?

Bem, Adrien voltava na Miraculous nos fins de semana, só pra ver Ladybug. Se sentia igual a todos os outros pervertidos daquele ambiente, mas há vários dias ligara o foda-se pra esse fato.

O show dela valia a pena. Voltar pra casa de pau duro e frustrado também.

Perdera as contas de quantas punhetas bateu em sua homenagem. E também de quantas vadias ele fodeu clamando pelo nome dela.

Mas isso tinha que parar.

Tinha que dar um basta.

Precisava tocar aquela mulher.

Gemer no seu ouvido.

A fazer gritar seu nome.

Naquela noite, ele decidiu se sentar na primeira mesa.

Sabia que Ladybug também o observava às vezes. Será que ela o desejava também? Ou só estava curiosa por vê-lo ali com tanta frequência?

De qualquer forma, se sentou ali. Onde teria uma visão amplificada do seu corpo esbelto e gostoso. Corpo esse que queria mapear com as palmas das mãos.

Céus, quando ela entrou no palco, vestindo apenas lingerie com estampa vermelha de bolinhas pretas, ele pirou.

Aquilo era demais pra sua mente.

Agarrou o copo de uísque com gelo e deu um gole, sentindo seu olhar preso no dela. Ao fundo, tocando Glory Box, enquanto ela começava a rebolar no pole dance.

Oh, céus...

O jeito com que ela enlaçava as pernas no metal, subindo e descendo. O jeito como o olhava...

Porra, ele já estava ficando duro, e nem estava na metade da música.

Gritos e assobios deixaram de ser captados pelos seus ouvidos quando ele a viu tirar o sutiã... Os mamilos rosadinhos pareciam estar duros. Adrien adoraria colocá-los entre os dentes. Adoraria sugar sua pele. Adoraria marcá-la. E então sentiu a peça bater no seu rosto. O cheiro de rosas o deixou mais duro ainda.

Ela sorriu maliciosa.

Porra. Ele foi  escolhido para um showzinho particular. 

Glory Box (Portshied)

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