Capítulo 49

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Cês gostaram mesmo da capa que segundo vocês é a original, mas na verdade é a segunda😂😂😂🤷🏾‍♀️.

Então vai ficar ela mesmo, até onde eu contei tinha 18 votos, então fica ela mesmo❤


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Melinda narrando:

Quando se falou em uma fazendo no meio do mato eu pensava em uma coisa mais discreta, mas pelo contrário, ela seria facilmente encontrada.

Quando se falou em uma fazendo no meio do mato eu pensava em uma coisa mais discreta, mas pelo contrário, ela seria facilmente encontrada

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Pelo menos conforto a gente tem, muito conforto.

Sabe o que é mais engraçado? É que aqui tem roupas que cabem perfeitamente eu nós, bem estranho não?

A Débora mesmo já foi se apossando do quarto maior da casa e deixou bem claro que queria o Pistola bem longe dela.

Eu por outro lado entrei no primeiro que achei e fui até a varanda onde me sentei em uma namoradeira meia oval.

Fiquei olhando para as árvores enquanto o vento batia em meus cabelos, fazendo eles voarem e apreciava aquele silêncio que eu queria fazia meses.

Fechei os olhos e coloquei uma mão na barriga, logo várias coisas vinheram na minha mente.

Menina ou menino?

Será mais parecido com o Demo ou comigo?

O Oli vai se dar bem com ele?

Ele vai puxar ao temperado do Demo ou o meu?

Será que o Demo vai gostar dele? Vai ama-lo como ama o Oli?

E meus pais? Eles iram me mimar e me apoiar?

Sabe o que é mais interessante nisso tudo? É que eu não terei resposta, não agora e talvez nunca.

Peguei uma das almofadas que estavam ao meu lado e a apertei com força deixando as lágrimas caírem e levarem embora tudo de ruim que aconteceu nos últimos dias.

A Keyla? Eu quero ela bem distante de mim, que ela vá pra puta que pariu e que seja infeliz.

Ela poderia ter matado o meu filho! Os dois! Como uma pessoa pode ser ruim até esse ponto? Eu realmente não sei!

O Demo, esse não sai da minha cabeça, mesmo que eu tente a ocupar de várias formas ele não sai. Não consigo para de pensar em como ele está e se ele está bem.

Logo senti mãos pequenas nas minhas pernas e quando abri os olhos meu pequeno me encarava com aqueles olhos azuis.

-Mamã?- peguei ele no colo e o abracei por um longo momento.- Papa?

-O papai tá viajando meu amor.- ele se aconchegou em mim e colocou a mãozinha na barriga.

-Nãnina!- e bateu no meu braço.

-Vitamina só mais tarde, que tal uma papinha de aveia?- perguntei enquanto me levantada e coloquei ele no chão, segurando a mão do mesmo.

Saímos do quarto a passos pequenos e assim que chegamos na escada eu chamei o WL. Não demorou muito e ele veio, pegou o Oli no colo e me ajudou a descer.

-Tem algum remédio para dor aqui?- perguntei ao Pistola que estava jogado no sofá e falando com alguém no celular.

Ele pode ter celular né? Mas a gente não, se bem que eu já estava sem, porém ele fez o WL jogar o celular dele, falou que era pra não encontar a gente.

-Fiota, tem tudo ai que tu e a Loira vão precisar, antes da gente vim eu falei com o caseiro e pedi pra ele comprar, tá lá dentro do armário tem uma caixinha só com teu nome.

E então voltou a falar no celular, parecia sério.

O WL colocou o Oli no chão e depois saiu da casa, ele estava estranho desde do hospital.

Peguei na mãozinha do Oli e fomos até a cozinha. Coloquei ele no balcão e fui atrás das coisas, depois te ter pegado tudo coloquei no balcão ao lado o Oli e olhei pra ele.

-Oliver isso aqui é um nariz, na.riz.- falei mostrando o que era e abrindo a boca devagar.

-Coitado do meu afilhado, ter que olhar pra essa eu cara feia todo dia.- a Débora falou chegando na cozinha e tirando ele de cima do balcão.

-Tua cara que é feia, vadia!

A Débora está com quase três meses, aquele hospital é bem merda né? A Débora já foi para aquele hospital grávida e ninguém falou porra nenhuma.

Infelizmente a gravidez dela é de risco, pelo que eu entendi pode mudar quando ela entrar no sexto mês, mas até lá repouso e dieta.

-O que cê tá fazendo?- perguntou enquanto segurava as pernas do Oliver e colocava ele de cabeça pra baixo.

-Papinha de aveia.- ela fez biquinho e me olhou engraçado.- Eu faço pra você, sua feia.

A Débora simplesmente é apaixonada por papinha de aveia, mas também é bom né?!

Assim que terminei de fazer coloquei nos pratos e fui procurar as caixas com remédios, minha perna está latejando muito.

-O que você está achando disso tudo?

-Sinceramente? Eu não estou lidando nada bem com isso.- achei as caixas e peguei a que tinha meu nome e fui procurar um remédio para dor.- Eu acho que estou apaixonado pelo Demo.- falei baixo, minha voz quase em um sussurro não acreditando no que tinha acabado de confessar e ter feito isso em voz alta. Respirei fundo esperando que ela começasse a gritar.

Encontrei o remédio e logo toquei o mesmo.

-Eu não vou te julgar, quem seria eu para te julgar? Pelo menos agora estamos no mesmo barco, apaixonadas e grávidas de traficantes.

-Pelo menos o seu está aqui.- murmurrei apenas para mim e fui da a papinha do Oliver.

De Patricinha a Patroa - RETIRADAOnde histórias criam vida. Descubra agora