I

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Outro dia está começando e eu ainda não consegui encontrar aquele desgraçado, onde será que ele pode estar? em uma cidadezinha com muita área restrita como florestas?
Ele não seria tão burro ao ponto de se esconder em uma cidade grande, ou será que seria...

O ultimo lugar que ouvi falar dele foi no Brasil que patético, mas provavelmente já deve ter se deslocado de novo, semana passada ouvi dizer de um homem com a cara deformada foi visto em Boston.

— ele é rápido. — falo com meu novo brinquedinho

— você é louca! Eu nunca nem ouvi falar dessa coisa. Por favor me deixa em paz!

— ah mas ja? Nem brincamos ainda. Me diz qual é a pior forma de morrer na sua concepção? — um belo sorriso se escondia por trás da máscara.

— vai usar isso contra mim?

— talvez, mas pense bem se não me dizer irei te matar aos poucos, de qualquer forma você vai morrer.

— queimada. — diz ela com a voz baixa.

— aah sim. Ja me queimaram viva, é uma dor indescritível... você quer ver? Ou melhor, sentir?

— não... por favor não... eu não quero, me deixa ir ...eu imploro.- ela diz entre lágrimas

— ah não, eu irei te fazer um favor, você vai me agradecer muito depois. — falo enquanto pego o álcool

— NÃOOOOO, EU FAÇO QUALQUER COISA. — diz ela entre gritos

— alguém já lhe disse que sua voz é extremamente irritante? E o que você tem para me oferecer? — finjo interesse

— dinheiro, eu tenho muito dinheiro eu posso te dar tudo.

— mas eu já tenho dinheiro.- falo enquanto jogo o álcool em seu corpo.

Antes dela dizer qualquer outra coisa jogo o fósforo, enquanto ela grita feito uma gazela.

— até na hora de morrer você é irritante — falo entre sussurros

Enquanto ela queima aproveito para roubar seu carro.

próximo destino, Boston.

***

Já chegando vejo de longe uma briga onde um homem estava brigando feio com um outro cara, não pude evitar a curiosidade apenas parei o carro e os observei, oooh céus ainda bem que parei. Olhando aquele homem todo ensanguentado socando a cara do outro estava tão sexy afinal ainda sou mulher né?
Tirei a mascara e o observei sem nem ao menos disfarçar.
Ele me olhou com uma cara de dúvida e eu o encarei com um sorriso meia boca, ele sem pensar deu um sorriso maravilhoso que acendeu um fogo em mim.

Acenei o chamando

— Ola.—disse com um olhar malicioso.

— Ola.— correspondi olhar.

— toma meu número, talvez queira me ligar.

— obrigada, quem sabe eu não queira algo de você. — disse enquanto pegava.

Fechei o vidro e sai dali procurando um lugar para ficar e encontrei uma casa bem afastada, no meio do nada então tive uma ideia, bati na porta com uma cara de dó, quando abriu vi que era uma mulher de aproximadamente uns 50 anos e seu marido de uns 55 que gentilmente me convidaram pra entrar.
Me sentei e me ofereceram um café, claro que aceitei afinal nunca se nega um café.

— Me diz de você, você vem de onde?— diz o marido

—ah de longe, vim procurar um velho amigo.—disse com um sorriso simpático

—e como ele é? talvez possamos ajudar.—disse a esposa

—não sei se podem mas não custa tentar né? Bom ele é alto, muito branco cabelos bem negros e tem um sorriso estampado na cara podemos dizer que sua cara é meio que deformada.

—não sabemos desculpe—disse a esposa

—a propósito não me disse seus nomes.—disse um pouco curiosa. Gosto de saber o nome das minhas vítimas

—meu nome é vanessa e o dele é toddy e é um prazer conhecer você mas precisamos ficar um pouco a sós se é que me entende.—diz a esposa com um sorriso falso no rosto. Que antipática.

—ah claro eu ja vou indo mas antes preciso ir ao banheiro? onde fica?— falo ansiosa para matar

— la em cima na terceira porta a direita.

—okay, obrigada.

Enquanto subo as escadas escuto os dois cochichar o que vão fazer um com o outro na cama. Que nojo.

Finalmente encontro o banheiro, coloco minha máscara e pego minha faca que estava em minha bolsa, olho para mim mesma no espelho acaba com eles. Saio com um sorriso enorme e desço as escadas, vou ate a porta e a tranco, volto para sala onde os dois pombinhos estão se agarrando.

— que nojo.—sussurro

Quando apenas pego a mulher pelo cabelo e corto sua garganta, me sinto tão viva ao escutar ela se engasgado com seu sangue. Coitada nem viu o que aconteceu, e seu marido que esta sentado sem reação olhando pra mim com cara de choro.

—oh não se preocupe você vai acompanha-la prometo.—falo com a voz doce

Ele reage e corre. Fiquei desacreditada pensei que ele iria lutar, não estava afim de brincar de pique esconde.

—ah não, seja breve e venha até mim assim você morrerá mais rápido, pra que tentar evitar o inevitável.

—por que fez isso com a minha mulher?—ele pergunta saindo de seu esconderijo

—sente-se por favor.

Quando ele se senta me mostra que se rendeu a morte o que me deixa muito triste, queria me divertir um pouco, mas já que não poderia eu apenas me agachei e em seu ouvido

—por que eu gosto.— disse o esfaqueando por trás

—ótimo olha a sujeira que vocês fizeram.—disse para aqueles cadáveres lindos. Peguei os dois corpos e os enterrei em sua terra.

Agora sua casa é minha.

jane e jeff the killerOnde histórias criam vida. Descubra agora