Lendo sobre a parábola do Bom Samaritano, percebi e aprendi algo muito interessante. Serve para a minha vida toda. Não adianta eu ser um pastor, presbítero ou diácono, alguém que trabalha na obra, liderando círculo de oração, com crianças, conjunto, seja que trabalho for, e não amar meu próximo, tanto minha oração quanto meu trabalho para Deus não vale nada, se eu agir dessa forma errada.
Imagine eu arrumado para dirigir um culto; sou um pastor, vou dirigir um culto, estou bem vestido, cheiroso, preocupado em chegar cedo lá, pregar, ensinar... De repente, me deparo com um homem com duas crianças na calçada da rua da igreja onde vou. Olho para ele, e viro a cara, não dou nem se quer dois reais, apesar de estar com bastante dinheiro no bolso. Minha preocupação é o culto. Meu grande erro nisso é estar preocupado em dirigir culto, agradar a Deus, quando o maior trabalho que eu prestaria a Deus, era dando pão àquele homem faminto, perto do templo.
É isso que precisamos perceber. Dirigir cultos, ser qualquer líder em uma igreja, qualquer trabalho que faça, não vale de nada, se não demonstro amor pelo meu próximo. Todo o meu esforço seria em vão, e eu seria um grande hipócrita. Sejamos um servo de verdade, e prestemos um culto de verdade.