Capítulo 3 - Deprimida

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Assim que termino o meu café da manhã em família, me despeço de todos inclusive da Loren que acordou decida a ir à praia hoje

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Assim que termino o meu café da manhã em família, me despeço de todos inclusive da Loren que acordou decida a ir à praia hoje.

Eu queria ter essa coragem de sair de casa e enfrentar o julgamento dos outros de cabeça erguida, mas isso é demais pra mim a dias não sei o que é sair dessa casa como todos os dias , não trabalho, e não falo com ninguém que não seja da minha família, estou presa no meu mundinho solitário e deprimente chamado quarto.

Volto para o meu quarto e resolvo tirar dele tudo aquilo que me lembra o Thiago, chega de ficar sofrendo por alguém que não pensou duas vezes antes de mentir pra mim durante todo esse tempo.

Chega!

Em um ato de coragem resolvo reunir tudo que me lembrava ele, coloco os itens em uma bolsa preta de lixo e deixo tudo em um cantinho no meu enorme closet, bem longe de minhas vistas.

Saio do closet e faço uma varredura com os meus olhos por todo o quarto pra ver se não esqueci de absolutamente nada, e meus olhos param em dois ursinhos de pelúcia que ficam em cima do meu sofá do meu quarto, aqueles que ele me deu na primeira noite que dormiu aqui no sofá da sala.

Ando até eles e me sento no chão de frente para o sofá, pego o ursinho de colete marrom e o abraço pressionando contra o meu peito e o perfume do Thiago que estava impregnado nele invadem minhas narinas me trazendo lembranças que eu juro que queria muito esquecer e fazem lágrimas quente molharem o meu rosto .

Acho que perdi a noção do tempo, pós nem percebi Amélia do meu lado com uma bandeja em suas mãos.

— Já que você não sai desse quarto eu trouxe seu almoço Lara — Fala e me dá um sorriso.

— Obrigado Amélia mais eu estou sem fome — Falo secando as lagrimas que caiam do meu rosto.

— Nada disso a senhorita agora precisa se alimentar por dois... e a propósito chegou essa carta pra você — coloca a bandeja em cima do sofá e me entrega a carta e deposita um beijo em minha testa.

— Amélia como você sabe que eu tô gra...

— Eu conheço as minhas meninas... e não se preocupe não vou contar pra ninguém — Amélia fala e sai do meu quarto me deixando surpresa.

Amélia sempre me surpreendendo.

Volto a minha atenção para a carta que a Amélia havia me dado e viro ela não para pode ver o remetente e arregalo os olhos quando eu vejo quem me mandou a carta.

Como ele teve a cara de pau de me mandar uma carta eu deveria era queimar essa merda! E é isso que eu vou fazer.

Levanto do chão decidida a queimar a tal carta mas paro na metade do meu quarto, e fico olhando pra ela por alguns segundos. Se eu queimar essa carta nunca vou saber o que está escrito, é melhor guardar para ler em um momento que eu não esteja triste ou com raiva.

Entre o Passado e a Maternidade Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora