No meu mundo ✅

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Hello tesouros, como estão? Eu vim trazer uma fluffy ( ou tentativa) feita para desafio proposto pela TitiaTatu (Desafio Inter fandom).Se eu falhar miseravelmente na minha tentativa de fazer uma one fofa, me perdoem.

O tema escolhido por mim para desenvolver essa one-shot foi o número 24 - "Eu estive tão só por tanto tempo! ( Shiloh Dinasty feat Kaio- Same love). Usei apenas esse trecho para plotar e graças a Deus ouvi a música depois de escrever ou ia descambar mais uma vez para o angst rsrs

Presente para a minha filha Fernanda que precisa de sarar os dodóis de ler meus angst.

Sempre que ouvia os outros falarem sobre o amor e como esse sentimento mexe com seus alicerces trazendo-lhes a felicidade plena eu internamente os julgava como um bando de idiotas, pois para mim era superestimar algo que na minha percepção não existia.

Quer dizer, como poderia? Se me pedissem para descrever qualquer outro sentimento eu seria bastante simples e conciso. Raiva, desgosto, tristeza, ansiedade e qualquer outra emoção pela qual passei era simples de explicar. Mas o amor... como alguém caracterizaria essa merda? É impossível e parece não ter uma descrição decente — tampouco lógica.

— Um dia você vai entender, meu filho. — meu pai me disse certa vez quando lhe perguntei, sorrindo sincero.

Eu ainda era muito jovem para entender um conceito, um simples moleque de sete anos incapaz de compreender o porquê  desse sentimento deixar as pessoas tão desarmadas e cegas para os defeitos alheios.

— Se não sabe explicar é só falar de uma vez em vez de tentar me enrolar —  cruzei os braços, chateado e com o semblante franzido em desgosto. Eu estava realmente decepcionado e frustrado com aquela resposta meia boca e sem nexo.

Pacientemente meu pai deixou o conserto do carro de lado e veio se agachar na minha frente, sorrindo compreensivo. Fez um carinho na minha bochecha ignorando o meu mal humor quando bufei irritado pelo toque. Todos sabiam que eu simplesmente detestava que me tratassem como uma simples criança.

— Não tem como explicar algo assim, Katsuki. — disse mansamente ajeitando a minha camiseta que estava um pouco torta.

— Parece apenas que você não sabe e tá me enrolando para não admitir — resmunguei puxando a gola e novamente bagunçando a camiseta. Ele suspirou ainda sorridente.

— Pode até parecer, mas é a verdade. Não dá para explicar o amor porque você tem que sentir ele pra entender. — ele segurou minhas mãos e a beijou, rindo igual um abobado das minhas tentativas frustradas de esquiva.

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