Treze

390 21 5
                                    

J- Japaaa- Abriu a porta do apartamento com duas sacolas- Já comeu peixe ao cubo? - colocou as sacolas na mesa e foi buscar dois pratos
L- Não... Mas parece bom- ele afirmou com a cabeça- Comida japonesa é a melhor- me aproximei dele
J- Concordo...- segurou minha cintura e eu passei meus braços por seu pescoço- Nós somos tão perfeitos um para o outro que até gostamos das mesmas comidas- Sorriu e selou nossos lábios. Sorri com ele diante ao selinho
L- Vou pegar meu celular ali no sofá- me soltei dele e fui até lá
J- Eae galera, hoje vou apresentar o melhor restaurante de japa pra princesinha. Peixe ao cubo arrasa- ele terminou o story e eu voltei rindo até a cozinha. Sério que ele vai me chamar de princesinha agora? - Que foi? Tenho cara de palhaço? - cerrou os olhos para mim
L- Tem. Mas isso não vem ao caso-ri e ele revirou os olhos rindo também- vai ficar me chamando de princesinha agora? -
J- Se reclamar chamo de princesinha da Disney- apertou meu nariz e eu balancei a cabeça negativamente, ainda rindo
L- Tonto- cerrei os olhos-Vamos comer! Tô com fome- pousei a mão em minha barriga
J- Vamos-Nós conversamos sobre diversos assuntos enquanto jantavamos
L- Eu preciso de um apelido para te chamar quando eu gravar Storys- cruzei os braços e fiz bico
J- Me chama de vida- sorriu- saudades de você me chamando de vida- agora ele fez bico, sorri
L- Se eu te chamasse de vida ia dar muito na cara, vida- abaixei um pouco a cabeça para pegar um sushi, mas olhei para ele pelo canto dos olhos que sorria feito bobo
J- Vai me chamar do que então, vida Manoela? - ri fraco ao escutar o apelido, tenho quase certeza que corei- Onwt, minha vidinha cora fácil- apertou minha bochecha de leve. Tentei ficar séria, mas falhei miseravelmente. Nós rimos juntos
L- Respondendo sua pergunta... Hmm- Pensei em algo que talvez pudesse irrita-lo, ou só fizesse ele dar altas risadas - Como a jade falava mesmo? A é, lindinho. Né lindinho? - Ri e apertei a bochecha dele. Ele revirou os olhos rindo comigo
J- Tá bom então Lala manu- fechei os olhos rindo alto
L- Porque eu gosto tanto de você? - falei baixo, com a mão ainda em seu rosto
J- Quando eu descobrir o porque gosto tanto de você, te falo. Talvez seja o mesmo motivo... - colocou sua mão sobre a minha e acariciou.- vem, vou te mostrar uma coisa- me puxou até a varanda. De lá podíamos ver toda São Paulo. Era realmente muito lindo
L- É lindo... - ele Sorriu e se jogou em uma espécie de puf gigante, me puxando para sentar em seu colo. Nós deitamos ali e ficamos olhando o céu. Ele colocou a mão no bolso e pegou o celular. Poucos segundos depois começou a tocar uma música que eu nunca tinha escutado
J- Já ouviu? - falou baixo em meu ouvido, neguei e foquei na letra.

"Tá vendo aquele montinho brilhante
No céu, ali além do horizonte
Eu acho que é uma estrela cadente
Passando só pra iluminar a gente
Enquanto eu te beijo aqui deitado
Olhando pra esse céu estrelado
Eu penso como seria lá na frente
Na vida e eu velhinho do seu lado
Fechei meus olhos e pedi assim baixinho
Pra ela realizar só alguns pedidos"

J- Queria uma casinha pra gente viver- começou a cantar no meu ouvido- Numa vista linda de frente pro mar. Enquanto nossos filhos davam pra você, todas as pedrinhas que pegamos lá.- Eu beijei seus lábios enquanto o cantor repetia o verso-  Quero todo domingo, um sofazinho de leve. Um balde de pipoca e Netflix vendo série. Juninho tá dormindo, Maite tá no Ipad. E a gente coladinho assistindo The Walking Dead- Me apertou em seus braços-E assim a vida segue, o tempo conserve, que o amor Supere, toda briga seja breve. E que ninguém consiga separar nós dois. Que a previsão do tempo seja chuva de arroz! - Nós estávamos nos encarando. Aquela música era perfeita para nós.

Ele me beijou forte. Eu me virei ficando com uma perna de cada lado do corpo dele. E nós continuamos nos beijando com vontade. Suas mãos foram parar em minha cintura, e ele apertou no local. Sua mão desceu mais um pouco, me fazendo sentir mais de sua pegada.
Infelizmente, como nem tudo é perfeito, o celular dele tocou.

J- Droga- trocamos sorrisos e ele pegou o celular para atender- Minha mãe- atendeu a chamada de vídeo- Oi mãe- Sorriu e olhou para mim, que estava tentando sair do seu colo. Mas ele não deixava
N- Oi Gui. Tudo bem? Estava fazendo o que? Estou com saudades- disse eufórica, bem estilo Naira mesmo
J- Tudo bem sim. Também estou com saudades- Eu consegui sair de seu colo. Ele olhou para mim e revirou os olhos, mostrei a língua pra ele, que riu fraco.
N- Está tudo bem? Tem alguém aí com você? - eu gelei. Mais sei se estava pronta para falar com ela... Será que ele falou da nossa reaproximação pra ela? Será que ela aprova?
J- A Larissa está aqui- disse sem tirar os olhos de mim. Fez sinal para que eu fosse até lá
N- A Larissa? A Larissa Manoela? A que nós estávamos... - Ela disse confusa. Mas ele não deixou ela terminar
J- É mãe a Larissa- disse entre dentes e fuzilando ela com os olhos. O que ele está escondendo?
N- Oras. E o que você ainda está fazendo aí? Passe esse telefone para ela- foi óbvia. Ele abriu a boca surpreso, e ficou revesando o olhar entre nós duas- João Guilherme passa logo esse celular para ela- brigou e ele me entregou o celular, ainda confuso com o que estava acontecendo.
L- Oi dona naira tudo bem? - disse ainda olhando para ele, que me encarava com os olhos cerrados enquanto entrava de volta para a casa
N- Oi Larissa. Quanto tempo, estava com saudades-

Eu E Você Só Começou. Onde histórias criam vida. Descubra agora