∞Capítulo 123 - Shawn ∞

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Acordo, minha primeira visão é da Riley sentada na cama, ela estava lendo e seus cabelos estavam presos em um coque. Aproveito para analisar ela, seus cabelos loiros se destacam contra o sol mas em sua raiz estava um rastro ruivo. Sinto falta dela, ruivinha... Minha linda ruivinha.
Seus olhos azuis e sua pele branca me atraía, enquanto ela balançava os pés enquanto lia. Essa sempre foi sua mania que ela se quer notava.

— Você acordou! — ela larga o livro e se aconchega em meu peito.

— Está arrependida?

— Sobre...? — ela diz enquanto acaricia meu peito.

— Voltar para mim.

— Shawn... Não vamos falar sobre isso.

— Por favor. Diz.

— Não me arrependo. Por que faria isso?  Se voltei é porque te amo.

Abro um sorriso sabendo que ela não veria, mas ela levanta a cabeça e dá vários beijinhos pelo meu rosto, e vai distribuindo mais e mais, dando várias gargalhadas.
Fazia tempo em que eu não dormia bem, fazia tempo que não me sentia bem comigo mesmo. Foi apenas minha âncora voltar que ela trás a paz em meio ao sorriso.

— Não fique jamais longe de mim! — digo e ela concorda.

— Promessa de dedinho. — ela ergue o dedo mindinho e eu também.

Cruzamos nossos dedos e damos um selinho e eu abraço ela.
Ficamos mais de uma hora na cama, conversando, dando risada... Havia me esquecido o quanto isso era bom.

— Sabe qual é minha vontade? — Riley diz enquanto se levanta da cama. — E de nunca mais sair deste apartamento, ficar somente eu e você. Como no acampamento.

— Não seja por isso. Volte pra cá e fique de preferência sem roupa. Não irei me importar.

— Bobo! Estou com fome, irei preparar algo para comermos.

— Não! Eu peço algo para gente. Quero aproveitar o máximo com você, por favor não me diga que você não vai voltar para a casa da Morgana.

— Eu preciso, minhas coisas estão lá.

— Quero que volte acreditar em mim, que volte o que era antes. — levanto também e seguro em suas mãos.

— Um passo de cada vez, Shawnie. Acho que por sermos precipitados, a ferida foi ainda maior. Então... Vamos devagar.

Por favor, volte acreditar em mim.

— Mas o sentimento não muda. — ela acrescenta e sorri com fé para mim.

— Eu te amo pra caralho!

— Tão romântico... Eu também te amo, muito!

...

A tarde parece que passou tão rápido e quando menos notei, era mais de oito da noite e Riley pediu que levasse embora, já que era domingo e tanto eu quanto ela tinha universidade no dia seguinte.
O dia não deixou de ser menos importante por conta disso. Riley me mostrou o quarto e algumas pinturas que havia no quarto — nas quais ela não me deixava ver — foram duas de quinze quadros que haviam no quarto, eu ficava tão curioso mas esperei por isso. Eu dancei junto com ela pela casa, transamos mais uma vez no banheiro e antes dela ir, ela segurou tão forte na minha mão como se que seu único desejo fosse voltar para os momentos para o apartamento.

Assim que paro na casa da Morgana, olho para a Riley e ela não parava de olhar para suas pernas.

— Ei... O que foi?

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