Capítulo 57

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Antes que eles pudessem falar qualquer coisa gritos saíram dos rádios deles e eles sorriram.

O interessante era que os gritos eram de felicidades e eu não sabia como reagir aquilo.

Como o CZ podia ser pior que eu? Como que eles estavam gostando de saber que eu estava de volta?

-Vocês têm que demência caralho? Ele também tem o rádio, vai ouvir tudo.- ele negou.

-A gente comprou uns próprios para nós.- espertos, até demais.

-Aê, ele tá na goma principal com a puta da Keyla.- um vapor falou ao rádio e um sorriso se transformou em meu rosto.

Vou pegar dois passarinhos com uma cajadada só.

Peguei o rádio da mão dele, já que o mesmo tinha estendido pra mim e falei:

-Quero que os vapor da entrada da minha goma não deixe eles saírem, o restante vão para a praça. Entendido?- eles disseram sim e eu entreguei o rádio ao vapor pegando o meu.- Aê, todo mundo na praça, os vapores tão com a gente.

Guardei o rádio e comecei a subir, não demorou muito e já estávamos na minha goma. Os vapores abriram a porta para eu passar e eu fui entrando com mais cinco vapor.

Assim que abri a porta do meu quarto peguei os dois transando, maior nojo.

Ela estava com a barriga um pouco grande e de quatro pra ele, enquanto ele estava dentro dela e puxando os cabelos da mesma. Isso tudo NA MINHA CAMA.

Assim que ele nos viu saiu de dentro dela e foi pegar a arma, mas os soldados que estavam comigo apontaram os fuzis e ele parou no lugar.

-Veste alguma coisa caralho, que eu não preciso tá vendo essa merda não, o meu é melhor.

-E mais grosso.- falou a puta.

-Fica na tua, que o assunto com tu é outro.- na hora ela ficou calada e com os olhos arregalados.- Pensou que ia mesmo pegar o que é meu e eu ia deixar por isso mesmo?- ele sorriu amarelo.

-Qualé Demo, foi só uma brincadeira.- cerrei o maxilar indo até o filho da puta e dando uma sequência de socos na cara dele.

-TU TA ME ACHANDO COM CARA DE OTÁRIO,  FILHO DA PUTA?

Ele tentou se defender, mas continuei socando a cara dele e só parei quando meus dedos estavam sangrando.

-Peguem ele e ela.

A puta lá já tinha vestido uma camisola e assim que eu falei ela começou a chorar.

-O que você vai fazer comigo, Demo?- ignorei enquanto continuava a andar e os soldados puxavam eles.- Você não pode fazer nada comigo! EU ESTOU GRÁVIDA DE UM FILHO SEU!- na hora eu parei e me virei para ela, dando um tapa na cara da mesma.

-Meu filho uma porra, esse bebê aí pode ser de qualquer um aqui.- falei com os dentes cerrados e ela começou a chorar mais.

-Puta do caralho! Tu não falou que o filho era meu caralho?- ela soltou uma risadinha.

-Eu queria dinheiro e poder, não posso fazer nada se você é burro e corno.

Os olhos dele se encheram de raiva e foi na direção dela, mas os soldados o seguraram.

-Bora acabar com essa putaria! Levem os foi para a praça.

A vadia passou por mim chorando, fazendo a porra do teatrinho dela. O outro passou e cuspiu nos meus, tem amor a vida não.

Sai da minha casa e falei para um vapor da segurança para desenrolar uma cama nova.

Fui andando a pé mesmo e desci as ruas enquanto os moradores me cumprimentavam, que caralho aconteceu aqui? Fizeram lavagem na mente deles?

Cheguei na praça e estava todo mundo, ótimo. O Pistola aproveitou e ficou só meu lado.

-EU TÔ DE VOLTA NESSE CARALHO! EU QUE MANDO AQUI PORRA! E QUEM ESTAVA DO LADO DESSE FILHO DA PUTA...- peguei nos cabelos do CZ que estava de joelhos no chão e puxei para cima, fazendo ele gemer de dor.-... VAI TER A MORTE COMO O DISTINO. EU TÔ DE VOLTA CARALHO!

E comecei a dar tiros para cima, logo os vapores começaram também e a chuva de tiros começou.

De Patricinha a Patroa - RETIRADAOnde histórias criam vida. Descubra agora