Capítulo 3 - Maira

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ATENÇÃO: Este livro ficou completo aqui na plataforma ate quarta-feira 22/07/2020, agora contém apenas alguns capítulos de DEGUSTAÇÃO

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E quente, bem quente 🔥🔥🔥🔥

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Boa leitura!!

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Maira

Não acreditei quando vi Júlio ao meu lado estendendo-me uma taça. Virei o líquido todo de uma vez, tentando me acalmar.

Quando André pediu para ir a um lugar mais reservado, para brincarmos um pouquinho, não pensei em nada, uma raiva enfurecida me possuía. Júlio tinha entrado em um corredor com a pescoçuda pseudofamosa e sumido, evaporado. Imagens dele a acariciando, beijando e entrando nela invadiram minha cabeça como enxurrada, tirando-me a coerência. Sem pensar, virei um copo de vodca pura.

Só pensava em esquecer que, depois de tanto procurar por ele, eu o vi com outra. Iria esquecer que me esnobou, fingiu não me ver. Queria ir para longe, gozar nos braços de outro e apagar aquele homem que, há mais de um mês, não deixava meus pensamentos, parecendo um encosto, uma paranoia.

Confesso que ser compartilhada era algo que sempre desejei e deixava claro essa ideia entre minhas amigas.

Adorava assistir a filmes eróticos com trios, excitava-me, um calor tomava meu corpo quando pensava em ter duas belas espécies masculinas me possuindo, devorando-me, mas nunca tinha tido coragem de pôr meus desejos em prática.

Agora, eu estava entre dois homens lindos, um eu conhecia, já havia provado, sabia que era gostoso, tinha pegada. O outro era meu atual sonho de consumo, o homem que desejei ter durante todo o último mês.

Mulher estava fora, nunca permitiria que me beijasse, nem mesmo que me tocasse. Meu desejo era por homens, sexo selvagem, quente e gostoso.

Apesar de feminista, liberal, de bater na tecla de que era capaz de tudo na cama e que meu corpo era livre para o prazer, a coisa não era bem assim. Eu não era tão corajosa quanto tentava passar.

Sonhos eróticos... já tinha tido muitos, acordava molhada, com a vagina latejando. Em vários deles eu era compartilhada, acariciada e desejada.

E, agora, André dizia para a mulher à minha frente que eu topava tudo, fora ser tocada por ela.

O quê? Como assim, eu topava tudo? Em que momento falei uma porra daquela?

Tudo bem! Eu sabia do que ele gostava, excitava-me sua pegada forte, de homem gostoso, que entendia o corpo de uma mulher e a agradava na cama. Sempre lhe dei corda, deixando subentendido que eu curtia orgias. Queria que pensasse que eu era devassa, aquilo estimulava os homens e me deixava poderosa, sem pudores, liberta. No entanto, o que tínhamos nunca passou de sexo entre nós dois e alguns brinquedinhos. Já tínhamos feito dupla penetração, mas era ele, eu e meu vibrador.

Jamais imaginei que Júlio estaria ali, com o mesmo olhar da primeira vez em que nos vimos, querendo-me e desejando, como no dia em que nos beijamos.

André e Carla gemiam e se devoravam ao nosso lado. Nós dois apenas nos fitávamos, parecíamos ligados, nossa atração viva, queimando.

Senti seu queixo travado, o maxilar enrijecido, tenso... Sem que eu esperasse, Júlio me puxou para ele, colando nossos corpos, seus olhos nos meus.

Ensina-me a Querer (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora