The Slave's Field || h.s

Capítulo 5

Bem-vindas ao quinto capitulo! xd

Por favor leiam a minha nota, que se encontrará no final do capitulo! :D

Proposta de música no lado

BOA LEITURA!! *-*

CAPITULO 5

Após entrar na carrinha preta de Den, o meu peito relaxa drasticamente. Toda a ansiedade que sentia é substituída por esperança. A esperança de estar prestes a sair daqui. Sair deste inferno, ao qual a minha família me entregou em troca de uns tostões.

Coloco o cinto, sentando-me confortavelmente no assento do carro. De longe, esta cadeira é a mais confortável que alguma vez experimentei. O meu rabo parece gritar de alegria só por eu o ter presenciado com esta sensação de conforto. 

“Sentes-te bem?” Den pergunta, assim que o carro começa a andar.

“Enquanto estiver vivo, estou bem!” Digo, concentrando o meu foco na estreita e terrosa estrada.

“És um rapaz muito forte, Harry! Tenho a certeza que vais ser feliz agora.” O que ele diz, faz-me sorrir fracamente. “Tens algum sonho que gostasses de concretizar?”

“O meu sonho já se concretizou. E foi graças a si!” Vejo Den sorrir para mim, concentrando-se lo a seguir na estrada. “Muito obrigado, senhor!”

“Não me agradeças.” Ele afaga o meu ombro com uma das suas mãos enquanto outra continua sobre o volante. “E por favor não me trates por senhor.” 

Estava para me rir do seu aviso, quando a sua face passe de alívio para algo que eu achei não ser muito bom sinal.

“Abaixa-te e vai para o assento de trás Harry. Já!”A sua voz saiu num grito de aflição, ao qual eu correspondi baixando-me. Com alguma perícia andei até ao banco de trás, abaixando-me. 

“Den, o que se passa?” Sussurrei, confuso com o que acabara de acontecer.

“Estão ali guardas. Vou ter de passar por eles, por isso não fales nem te mexas!” Ele avisa-me, lançando-me um olhar de incerteza e aflição. 

Mas porque é que por uma vez não podia correr tudo bem?

“Boa noite, colega! Já vai para casa, ainda é muito cedo?!” Ouvi uma voz fria, tal e qual como aquelas que nos gritam e nos escravizam. 

“Pois é verdade! A minha filha adoeceu e vou ter de ir a um centro médico.” Den finge, parecendo bastante credível. A minha respiração está contida, com receio de ser facilmente descoberto.

“Ah as crianças são assim… sempre doentes! É uma droga ter filhos, eu nunca os terei!” A minha vontade de vomitar e matar o homem aumenta. Mas a verdade é que também nenhuma criança queria ter este homem ou qualquer outro dos ‘Predadores’ como pai. 

“É uma verdade, mas agora tenho de me despachar. Vemo-nos amanhã!” Den concorda tentando livra-se do estúpido guarda.

“Até amanhã!” O guarda diz, dando passagem a Den, que arranca rapidamente.

Ouço um suspiro sair, tanto da minha como da sua boca, assim que avistamos a autoestrada mesmo à nossa frente. Volto ao lugar onde me encontrava antes do encontro inesperado.

“Esta foi por pouco! Para a próxima mais vale eu trazer-vos na mala!” Ele desabafa ainda controlando o batimento do seu coração.

“Eu sei que não quer que agradeça, mas Obrigada!” Ele ri-se devido ao que eu acabara de dizer. 

Passada uma meia hora, Den e eu estávamos a entrar no aeroporto. Este estava completamente entupido de pessoas, que andavam atarantadamente de um lado para o outro. Esta confusão fez-me lembrar o que costumava acontecer todas as manhãs na propriedade. Era sempre tão confuso que alguns dos jovens eram atropelados no caminho para as plantações.