HELENA CARTERSubimos as escadas e entramos no último quarto do corredor. O quarto estava escuro mas a luz que vinha da lua iluminava o ambiente. Isaac me prensou contra a porta, eu tranquei a mesma enquanto ele beijava meu pescoço. O empurrei até a cama e depois de tirar meu vestido subi em cima dele e o beijei com volúpia. Isaac sorriu notando o meu desejo em tê-lo, tirei sua camisa e ele se livrou da calça.
Beijei seu pescoço e depois sua boca, tirei meu sutiã e ele sorriu, me jogou na cama e ficou por cima, ele começou a chupar meu seio enquanto apertava o outro. Prendi minhas pernas no seu quadril e suas mãos deslizavam por toda lateral do meu corpo apertando minha coxa, ele tirou minha calcinha e voltou a me beijar.
Eu gemi quando senti ele dentro de mim, mordi sua orelha e uma das minhas mãos foram para seus cabelos os puxando e a outra arranhava suas costas.
Isaac fazia um vai e vem lento, eu gemina agarrando o lençol.
— Gostosa!— ele falou com a voz rouca no meu ouvido e deu um tapa na minha bunda.
Ele segurou na minha cintura com as duas mãos e penetrou mais fundo, eu fechei os olhos e gemi mais alto.
Quando chegamos ao nosso ápice, deitamos lado a lado na cama ainda ofegantes, peguei a mão de Isaac e fiquei brincando com seus dedos. Ele sorriu pra mim e me olhou enquanto contornava cada traço do meu rosto com o polegar.
— Foi bom?— Isaac perguntou quando chegou no meu queixo.
— Se foi bom? Foi maravilhoso.— falei e nós rimos.
— Foi sim, vai entrar na lista das minhas noites favoritas.
— Não sabia que existia uma.
— Você está em todas.— ele falou e eu toquei sua bochecha e o beijei.
— Eu te amo, tá?— falei, seus olhos verdes estavam brilhando.
Distribui beijos por todo seu rosto.
— Eu só acho que você deveria saber que eu te amo quando você diz que eu sou linda do nada, quando me chama de doida, estressadinha, maluca, pirada, ruivinha, quando pede um beijo, carinho, um abraço. Eu te amo quando me chama de sua e de mais ninguém, quando me chama de minha mulher, eu te amo quando pede desculpa, quando diz que me ama, quando fica mais um pouquinho e pede pra mim ficar. Eu te amo quando faz planos comigo, quando sorrir comigo, quando sorrir do nada, quando sorrir dormindo, quando me faz sorrir quando quero e não quero. Eu te amo quando não me deixa dormir, quando dormimos juntos. Eu te amo nos meus sonhos e te amo ainda mais quando acordo. Eu te amo quando presta atenção em mim e quando finge não prestar. Eu te amo quando está bravo, quando está com saudades, quando tá se sentindo a pior pessoa do mundo, quando me ver como a única do mundo, quando diz que sou seu mundo. Eu te amo quando você está muito mal, quando tá chorando, quando tá melhorando, quando tá de cama, quando tá de pé. Eu te amo quando me tira a paciência, o sorriso e a roupa. E quando sussurra, quando pede, manda, quando me faz gritar. Eu te amo quando é dia, tarde ou noite, quando é chuva ou sol, quando tá frio ou quente. Eu te amo longe ou perto. Eu te amo. Eu te amo, Isaac.
Isaac me beijou.
— Me desculpa por não dizer que te amava quando eu sabia que amava.
— Helena — Isaac fala segurando meu rosto.—Eu te amo, meu amor, te amo como nunca amei ninguém, eu te amo tanto que às vezes parece ser loucura amar tanto alguém assim.
Meu sorriso estava de orelha a orelha, não esperei nem um segundo para beijar ele.
Ficamos no quarto por mais um tempo, mas tínhamos que voltar pois as pessoas notariam que haviam sumido.
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Para Sempre Ao Seu Lado
RomanceHelena Carter, 17 anos, mora com os pais e os irmãos em New York. Sempre foi uma garota com personalidade forte, não tem uma relação muito boa com a família, mas acredita que com os amigos e o namorado pode recompensar a ausência da mãe. Quando tud...