M A R I A E L I S A 🌻
Já fazia três horas que estava havendo confronto lá fora. Depois que meu tio e eu tinha acabado de jantar começaram a invadir aqui, dessa vez não era a polícia e sim os inimigos do meu tio.
Estava no meu quarto rezando a Deus e tudo que existe pro meu tio ficar bem, eu estava extremamente preocupada, Carlos não queria me deixar sozinha, muito menos ir embora, então deixou um vapor de sua segurança aqui.
Comecei a andar de um lado pro outro, quando recebo uma notificação de mensagem, vejo que é o Vinicius mais eu simplesmente ignoro. Desligo por totalmente meu celular e começo a andar de um lado pro outro de novo.
Escuto umas batidas na porta e vou até ela, abro e vejo o vapor com uma cara péssima.
— O que foi? — pergunto já descendo as escadas, e ele faz o mesmo, percebo que os barulhos de lá de fora já tinha acabado — já acabou? Meu tio tá bem?
— Vem, vou te levar em um lugar — ele sai de casa e eu faço o mesmo trancando tudo —.
Entro em seu carro, ele olha pros lado e entra também. Liga o carro e da partida indo direto pro postinho que tem aqui no morro. Sai com ele e segui o mesmo que se direcionou em um quarto. Entrei já com milhares de pensamentos, pense que meu tio estaria naquela maca, mais quando olho vejo Will, ligado em vários fios.
Corro pro seu lado e começo a olhar pro seu corpo.
— Ele foi comprar um refri pra sua mãe no barzinho próximo, foi aí que começou o tiroteio — meu tio disse entrando no quarto, permaneci olhando seu corpo — acho que eles pensaram que ele era um dos nossos, então meteram bala nele, só pararam quando um dos meus matou eles.
Olhei pro meu tio e depois pro Will.
— Vou buscar a Rafa, liga por favor pro Jorge, não fala nada pra Bi — falei já na porta do quarto, olhei pra trás e meu tio já estava ligando, voltei, corri, e abracei ele — estou feliz que tenha cumprido nossa promessa, esta vivo — felei e desfiz nosso abraço —.
Sai do quarto e o vapor estava lá fora.
— Por favor, chame alguém limpo na ficha, preciso sair do morro — falei com ele e o mesmo levantou do banquinho —.
— Eu sou patroa — ele disse e fiz uma careta por ter me chamado de patroa, mais assenti —.
Saímos do postinho e fomos pro carro, entrando e ligando o carro. Falei onde era o caminho.
Quando estávamos nos aproximando comecei a soar frio, acho que por conta de que serei eu a dar a notícia, e ainda mais essas horas.
O vapor que por acaso se chama Alan parou o carro em frente a casa e desci, toquei a campainha umas três vezes até o senhor Eduardo abrir, ele me olhou estranho e apenas dei um sorriso de lado.
— Desculpa estar aqui uma hora dessas, mais preciso falar com a Rafa, ela esta? — falei entrando pois o mesmo tinha me dado passagem —.
— Esta sim querida, vou chamar — ele disse e eu apenas concordei — sente-se.
— Obrigada — eu disse e me sentei no sofá —.
Depois de um tempo me levantei e comecei a andar de um lado pro outro, percebi que o senhor Eduardo e a Rafa estava descendo então parei.
— Ainda bem que parou, se não ia começar a ficar zonza — Rafa disse brincando e percebeu que era sério pela minha cara — O que houve Maria? — a mesma perguntou e ficou cara a cara comigo —.
— William — falei e ela ficou com uma cara preocupada — ele foi baleado pelo "rivais" do meu tio, pensou que era um deles e meteu bala, pelo o que o Alan falou no caminho ele ainda não foi pra mesa de cirurgia porque o médico cirurgião ainda não tinha chegado, então a única coisa que eles podiam fazer era ligar os fios nele e tentar estancar os ferimentos até o médico chegar — assim que terminei de falar pudi perceber que ela estava no sofá chorando, chorando muito — Rafa ele vai ficar bem.
Ele me olhou e sua cara estava vermelha, muito por sinal.
— NÃO ELE NÃO VAI, A AVÓ DELE ESTA INTERNADA, ELA NÃO PODE RECEBER ESSA NOTÍCIA — ela disse gritando andando de um lado pro outro — ELA VAI MORRER, E QUANDO O WILL SOUBER ELE VAI FICAR PÉSSIMO — ela terminou de gritar e sua mãe desceu as escadas junto com Vinicius e ficou olhando pra nós sem entender — ela vai ter um infarto se descobrir isso.
Desculpa pela super demora, mais esta aí ❤.
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Vivendo em dois mundos
Storie d'amore[+15] Ela sabe o que quer da vida, ele já tem suas dúvidas. Acha que se fizer ela se apaixonar por ele vai vencer a guerra, que vai ter mais um traficante na cadeia. Ele acha que se entrar nesse jogo de fazer se apaixonar e não se apaixonar, vai sai...