Capítulo 2

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       Com tantas perguntas. Stu não percebe uma mensagem chegando no seu celular, é Amanda sua amiga.
– Te vejo amanhã na corrida, não falte. Beijos.
        Na manhã seguinte, Stu conta o acontecido e Amanda surpresa não acredita que ele foi atrás da Laura, e que acha que está meio sem noção o que ele contou.
         O que realmente aconteceu com eles no apartamento é meio sinistro, amigos brigam, mas dessa maneira fica meio estranho e o pior que Stu não pode comentar sem expor que a seguiu.
          – Stu, seu pai veio falar comigo, está preocupado com você, ele quer que você volte. Têm muita coisa acontecendo, ele precisa de você nos negócios.
         – Amanda não posso, decidi viver minha vida e não vou mais voltar para a casa dos meus pais, nem saber das coisas deles.
         – Converse com ele, por favor, vá amanhã ele estar te esperando.
Stu se despede e contínua sua corrida, no caminho para casa, ainda sem acreditar.
          Laura caminha apressada do outro lado, com alguns livros nas mãos, dobra a esquina e entra correndo no museu.
           – Então é aqui que você trabalha.
Logo em seguida Eddie e Alice também aparecem e entram no mesmo prédio, Stu não imaginava que todos trabalhavam no mesmo local. A partir daí, Stu começa a conhecer mais de Laura. Aos poucos sabe do trabalho e onde mora.
           Na manhã seguinte, Stu decide ir falar com seu pai na empresa, diante do prédio onde tem escrito STUART&CO. Stu permanece na entrada pensativo, decidindo se entra ou não.
            Mas como o destino é cruel. Laura aparece em frente ao elevador. Enquanto Laura sobe, os seguranças o  cumprimentam:
            – Bom dia, senhor Stu.
            – Bom dia, pessoal.
            Logo outro – Seja bem-vindo, Stu.
Na entrada no 53º andar na recepção.
           – Dóris, encontra – Seu pai está esperando o senhor.
          Ao entrar, Stu se depara com Laura sentada em frente à mesa do seu pai.
          Espantada, Laura sem entender.
          – Stu, o que faz aqui?
Seu pai também espantado – Já se conhecem?
– Laura, este é meu filho, Stu.
– Stu, de Stuart, como não imaginei antes?
– A Laura está aqui para o apoio do museu, nossas empresas sempre apoiam o trabalho do museu e principalmente o dela.
Laura ainda espantada, sai da sala sem ao menos se despedir, Stu sai correndo em direção ao elevador, mas infelizmente não chega a tempo. De volta a sala, Stuart pai conversa com Stu para voltar aos negócios da família, e dizer que sua mãe sente sua falta.
– Desde que você saiu e foi morar naquele bar, sua mãe sofre muito, e Amanda que gosta tanto de você meu filho.
– Eu fiz minha escolha e não quero mais voltar atrás, Por que o senhor não coloca Amanda na diretoria?
Na saída, Dóris dar aquele olhar de pidona apaixonada, mas atualmente a ignora como todas às vezes. Dóris triste em sua mente passa palavras fortes e depressiva.
– Stuart Harrison o que se passa com você? – Caminhando, Stu vai pensando no que viu. Laura no escritório do seu pai.
Sem perceber não vê Laura se aproximar e o segurar pelo braço.
– Gritei por você, estava te esperando.
    – Desculpe, não percebi.
– Por que não me falou que era da família Stuart?
– De que isso importa?
– Stu, vocês patrocinam meu trabalho e o museu.
– Não, meu pai patrocina e as empresas dele.
Laura caminha do seu lado, enquanto Stu vai em direção ao carro, sem ao menos esperar o convite Laura entra e pede que a leve em casa, e assim o carro sai nesta direção, algum tempo depois estão em frente ao prédio.
– Vamos tomar alguma coisa, Stu.
Os dois sobem, logo na entrada uma espécie e estátua velha do antigo Egito, alguns jarros e objetos dos seus estudos.
Laura pega uma cerveja e antes que o entregue, Stu a pega de encontro ao seu corpo e a beija loucamente antes mesmo dela notar já estava em seus braços, os dois se jogam no sofá numa luta feroz de animais selvagens, logo Laura está completamente nua em ais desesperados e aflitos até. Stu num domínio absoluto derrama seu desespero, aliviando toda aquela aceleração sanguínea. Laura caminha em direção à janela completamente despida dando uma visão dos caminhos torturadores do seu corpo, enquanto, Stu observa calmamente como se fosse a última visão do paraíso.
Agora sim, Stu completa o ciclo, estar entrando no portal tortuosa da paixão.
Depois de um tempo em silêncio.
– Foi maravilhoso, mas tenho que  ir ao museu, Stu.
Stu se despede e sai. No bar, a noite, Laura não aparece. Stu desconsolado trabalha como se não tivesse vontade de estar ali.
Garotas chegam e vão, bebem, dançam, olham, mas nada. Stu não tira a imagem de Laura da sua cabeça.
No seu quarto os pensamentos continuam: Como posso está gostando dela? Se a conheci praticamente agora, não posso acreditar no que estou sentindo.
Stu adormece, sem ler a mensagem de Amanda. Ele não consegue e pega o telefone e manda uma mensagem para Laura.
– Oi, ainda acordada?
– Sim, estou revendo umas coisas para amanhã.
    – Queria te dar boa noite, já que você não veio hoje.
– Boa noite, nos vemos amanhã?
– É o que mais quero, beijo.
No museu, logo nas primeiras horas do dia.
– Não acredito que o cara do bar é da família Studart – Eddie fala espantado para Laura.
– Sim.
– Meus Deus, além de lindo, bilionário. Como pode morar naquele bar?
– Deve ter alguma indiferença com seu pai – Laura pegando uma estatueta do século XVII.
– Beth vai surtar quando souber – Eddie sai da sala.
Pensativa, Laura olha pela janela e sabe que não é nada fácil saber desse parentesco. Do outro lado avista seu patrocinador dentro do carro parado lá adiante, preocupada vai ao seu encontro e recebe um envelope com cheques.
– Este cheque é para suas despesas e este é o apoio do museu. Stuart pai beija a moça, ela sai do carro e volta ao trabalho.
Laura recebe outra mensagem de Stu – Te pego em meia hora.
Stu ao volante, divaga consigo mesmo à caminho de Laura: Não vi Amanda hoje na corrida e sem mensagem, onde ela está? O que passa nos meus olhos? Estou sempre vendo Laura, de onde essa menina saiu?
À frente do museu, Laura sai ao lado de Eddie que parece meio diferente, sem trajetos de gay, conversando meio sério e indelicado.
– Oi, Stu – Laura chega perto, mas sem beijos.
– Então, você é o grande Stuart? - Eddie com olhar debochado.
– Só Stu, por favor.
– Até logo, só Stu – Diz Eddie que rir e sai.
Não entendo essa amizade entre eles. Que ligação podem ter e como se conhecem? – pensa Stu.
No carro, Stu tira do portas-luvas um livro de antiguidade, com gravuras de locais e obras e com certeza relíquias perdidas no tempo e nas areias do passado.
    – Stu, não acredito como conseguiu este livro?! É bastante antigo e raro, além de valioso.
    – Tenho alguns amigos, não foi tão difícil.
Laura maravilhada com o presente, beija com reação espontânea, num misto de desejo e gratidão.
No bar ainda fechado durante o dia, Stu pega Laura ali mesmo no balcão e entre as cadeiras, desajeitando o local, derrubando alguns copos, antes mesmo de subir ao apartamento. Os dois  se consolam nos braços um do outro depois de Laura gritar vários ais entre seus delírios.
Laura se debruça sobre a mesa para o golpe fatal, Stu por trás termina seus suspiros desesperados, numa estocada mais forte, Laura trincando os dentes acredita que ali seria a última gota, mas enganou-se, Stu ainda insatisfeito socorre aos seus cabelos para o apoio final, puxando como se fosse rédeas. Stu crava o tão esperado golpe de misericórdia e Laura desfalecida se joga na mesa, como se estivesse num trono de sacrifício.
Agora um gym para aliviar a tensão. Laura se recompõe e ainda cansada.
– Meu Deus! Stu. O que aconteceu aqui? – e rir.
– Gostaria de subir?
Agora os dois sobem para o apartamento.
Laura, enfim, conhece onde Stu mora. Se acomoda pensando nos carinhos que poderia dar em seu corpo nesses cantos e nessa cama grande.
Enquanto, Laura pensativa, Stu chega por trás acariciando seus cabelos e logo estão na cama, dessa vez num ritual mais silencioso e calmo.
Stu levanta pega uma cerveja, Laura ainda na cama, descabelada, mas profundamente linda.
E todo dia é assim, Stu traz de presente algo para sua Laura, algo valioso perdido no tempo, tudo que ela realmente adora, seu trabalho e seus estudos.
No outro dia, uma pequena estátua de um rei antigo de um reinado distante.

Laura Bridght - Era o Seu Nome Onde histórias criam vida. Descubra agora