Minha Salvação | Série Irmãos Laurent-(Livro 1) (Romance Gay)

Capítulo 37

Estamos nos capítulos finais...

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Diego Laurent.

Levanto me segurando na parede devagar, minha cabeça dói e acho que tem sangue descendo pelas minhas costas nuas. Andei até o quarto onde Rosa está.

— O—onde... ele Está?

— Aquele homem o levou.

Olhei para Nayara jogada no chão, o olho dela está roxo.

— Não fique olhando para mim, ajude o meu filho. —Ela fala.

Me apressei em ir para o meu quarto, coloquei uma camiseta aleatória e um par da sapatos pegando a chave do meu carro logo em seguida. Eles saíram há alguns segundos o rastro ainda está quente. Peguei meu celular quando sai também, liguei para a primeira pessoa que me veio à cabeça.

— Preciso da sua ajuda, Hall está em um carro com Tiago.

— Estou saindo de casa agora mesmo, qual o carro?

— Pagani Huayra BC.

— Fácil... O.K.

Desliguei. Acelerei meu carro sem me importar com o limite de velocidade e as multas que vou conseguir com isso. A rua está pouco movimentada, mas não tem nenhum sinal do Pagani Huayra.

— Droga... Cadê você?

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Hall Endres.

— Para o carro... por favor...

— Para de falar! Sua voz é irritante!

Fiquei calado. Ele está com a mandíbula trincada de tanta raiva, estamos nesse carro faz alguns segundos, mas é como se fosse horas. A velocidade não diminuiu, não sei que horas são, mas tem poucos carros nas ruas. Graça aos céus por isso, não queria vê-lo bater.

— Para onde está me levando?

Ele não fala. Olho para frente, os carros e casas passam como um vulto indecifrável. Uma mistura de cores e luzes que me deixa atordoado, que me deixa apavorado sabendo que quando saímos Diego estava quase inconsciente e agora estamos a quilômetros da casa dele.

— Que merda. —Ele fala.

Olhei para seus olhos que estão no retrovisor. Um carro esta nos seguindo. Senti o frio na barriga novamente, Diego está nos seguindo. Ele vai me tirar de perto desse homem louco.

— Vamos mudar de plano. — Ele murmura.

— O que quer dizer?

Ele vira o volante abruptamente mudando nossa rota. Fomos para outra pista quase batendo em dois outros carros, os motoristas nos xingaram mas Tiago continuou a acelerar. O carro também mudou de pista, porém mais devagar.

— Isso já está me irritando.

Senti o vento gélido da noite em meu rosto, ele abriu a janela do carro e sacou a arma ainda segurando o volante e disparou. O som da bala fez meu corpo estremecer por completo, além do primeiro disparo vieram em seguida mais três.

Ele não percebeu, mas um carro prata parou na nossa frente, a alguns metros... Estávamos chegando cada vez mais perto, um nó se formou na minha garganta e não pude gritar, minha única ação foi pisar no freio com força.

— O que está fazendo seu idiota!

Ele me empurrou, minha cabeça bateu no vidro do carro fiquei desorientado por alguns segundos, Tiago finalmente percebeu o carro parado a nossa frente, porém tarde demais, ele girou o volante violentamente fazendo um barulho irritante de pneus na pista, batemos no carro. Foi rápido demais, o carro já estava girando várias vezes e muitas dessas vezes eu bati a cabeça no vidro, o sangue escorria da minha testa e pingou na minha calça. Senti uma dor estridente chegando às minhas costas, foi aí que percebi. Estou fora do carro. Sinto um milhão de dores pelo corpo, da cabeça até meu tornozelo. Sinto o cheiro de sangue, sinto o cheiro de terra, de pneu queimado, não consigo distinguir os vultos, minha cabeça tomba na terra.