XVII - Mais planos?!

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Durante esses dias, eu tenho colocado Clare a par de toda a investigação que eu e seu pai fazíamos a respeito dos atentados e até mesmo da Aliança. Já que haverá esse encontro, essas instruções virão a calhar.
No dia da reunião, eu a levo de carro:
- Está bem?
- Sim,  NamJoon. Estou bem. Só pensando no que acontecerá.
- Vamos conseguir. Você estará protegida.
- Eu sei disso.
Entramos na sede da Aliança e eu estou logo atrás dela. Logo no hall de entrada, havia dois seguranças deles para nos recepcionar e nos guiar até a sala de reuniões. Logo entramos na sala e a maior parte da Sociedade está ali e, é claro, os donos do lugar também estavam. Clare se sentou ao lado do senhor Kang e a frente do senhor Gong Seyoon, o líder da Aliança. Eu, é claro, fico em pé atrás da cadeira a qual está sentada. O chefe da Aliança começou a falar:
- Senhores e... Senhorita... - olhando pra ela, e já me dando calafrios - sabemos que nós tivemos desavenças no passado. Mas os convidei até aqui para que nós todos, Aliança e Sociedade, possamos combater esses ataques diretos que ambos estão sofrendo.
- Muito bem colocado, senhor Gong, mas como faríamos isso? - disse senhor Kang.
- Temos investigado esses que vem provocando esses transtornos. Todos eles tinham tatuagem. Os que atacaram o nosso restaurante em Incheon, alguns foram eliminados e, a partir desses eliminados podemos ver a tal tatuagem.
- E como é essa tatuagem, senhor Gong? - Clare pergunta.
- Bom, senhorita Ryu, era o tigre branco, como o seu brasão, porém, sobre esse tigre havia duas espadas negras atravessadas sobre ele em forma de X.
Nesse momento, eu vou até ela e falo no seu ouvido.
- Amor, a investigação, fale que foi você e seu pai. Assim compare as informações.
Ela olha diretamente para o senhor Gong e fala:
- Meu pai e eu andamos investigamos aqueles que nos atacaram.
Sr Kang olhou pra ela, pois ele sabia que era eu que fazia essa investigação, afinal não seria tão idiota. Logo ele entendeu que nem tudo podemos contar aos inimigos, ou melhor, aliados temporários.
- E o que descobriram, senhorita?
- A tatuagem que encontramos foi o símbolo da Aliança, as três serpentes, com as mesmas espadas negras sobre elas.
- Entao parece que estão associados para destruírem a sociedade e a aliança simultaneamente.
- Senhor Gong, são precisamente pessoas que odeiam tanto a Sociedade quanto a Aliança, tentando fazer parecer que estamos nos atacando. Isso é claro para mim.
Todos olharam para ela com espanto, mas eu estava bem sério, eu tinha que ficar.
- Brilhante, Srta Ryu. Isso faz todo sentido, mas como podemos combater?
- Talvez em um falso evento para que eles se interessem em atacar de novo. E com certeza vão. Porém isso só atrairá alguns deles. Então teríamos que arrancar essa informação deles sobre a sua liderança. Creio que esse encontro de hoje seja um total segredo, ou todo um plano poderá ser o nosso fim.
- Concordo, senhorita Ryu. - disse senhor Kang.
Depois de algumas horas, o plano foi decidido: local, dia, como agirão no dia. Enfim, tudo. O motivo do evento: o retorno de Clare à Coréia depois de tanto tempo fora.
Saímos da sala e eu a acompanhava. Paramos no hall principal sozinhos e ela olha pra mim. Eu estou em pânico Com essa ideia absurda. Mais um plano?
- NamJoon, está se sentindo bem?
- Sim, senhorita.
- Está bem.
Entramos no carro e eu finalmente falo:
- Clare, isso é a maior loucura!
- Entao era isso que te incomodava.
- Voce vai se expor desse jeito. Você está realmente confiando a sua vida na mão da Aliança?!
- Não, claro que não. Estou confiando minha vida a você.
- Como eu posso dar conta de tanta coisa?!
- Por isso eu tenho um plano sobre esse plano.
- O que?
- Os seguranças da família Ryu vão trabalhar diferenciado. Eu vou estar exposta, e por isso todos os seguranças estarão cuidando de mim. Você mais que todo mundo. As luzes irão se apagar e você me tira de lá de acordo com a planta que tenho da mansão do senhor Choi (um dos integrantes mais antigos da Sociedade).
- Clare, desde quando virou estrategista?
- Desde quando foi necessário. Meu pai me ensinou muita coisa, mesmo que eu não percebesse. Mas hoje eu sei do que ele falava. E você faz com que eu tente ser mais forte. Não fique bravo comigo, meu amor.
- Eu não estou bravo, estou apavorado com o que possa acontecer.
- Kim NamJoon está com medo? Logo o meu Kim NamJoon? Impossível.
Acabo sorrindo sem querer.
- Vamos pra casa e eu cuido de você, pode ser, NamJoon?
- Pode sim, meu amor. Vai ser como eu cuidei de você naquela vez?
- Acho que sim.
Eu acabo sorrindo maliciosamente e penso no que faremos daqui a pouco. Sem notar, já estou dirigindo apressadamente pra casa.

Meu segurança - A visão de Kim NamJoon Onde histórias criam vida. Descubra agora