O início

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Oi, sou Harumi, tenho 17 anos e estou no 2 grau. Moro com meus pais adotivos, pois minha mãe sumiu quando eu tinha 1 ano, e meu pai, bom, nunca ouvi falar dele.

Depois da escola amo ir ao cemitério, meu local favorito, meus pais adotivos me levavam lá quando menor, diziam que era para ver nossos parentes que já haviam partido, é um lugar que nos dias de semana não é muito movimentado, então me sinto mais confortável e livre por lá, e é para onde estou indo agora.

Chego no local e já entro pela frente e ando em direção ao centro do cemitério, um local com bancos e árvores fazendo uma ótima sombra. Me deito por lá mesmo.
Coloco meus fones tocando minha música favorita, N.O do BTS. Estalo meus dedos no ritmo da música, cantarolando baixinho somente para mim.

Tenho a Impressão do banco se inclinar um pouco para trás e me levanto rapidamente ficando em pé na frente do banco o encarando, e como o imaginado, deve ter sido somente minha impressão, então deito no mesmo novamente.

Não demorou muito até um banco próximo a mim ser arremessada contra uma árvore me fazendo levantar desesperada.

Não tem como isso ser possível, não a ninguém além de mim aqui, e mesmo se houvesse, arrancar um banco assim não era possível em questão de segundos.

Assustada corro para saída mas próxima do cemitério, um portão na lateral, que quando me aproximo se fecha bruscamente se negando a abrir mesmo sem cadeado.

Desisto no mesmo momento que ouço passos se aproximando de mim e saio correndo, me escondo atrás de um túmulo no final do cemitério.

O som de ferro sendo arrastado no chão se aproximava mais de mim, a cada passo um túmulo era destruído, eu já pressionava minha mão na boca me impedindo de soltar qualquer som.

Abaixada corro pela lateral do cemitério até a saída da frente, puxo o portão enferrujado com força fazendo um barulhão.

Um passo a fora do cemitério, algo me puxa pela blusa e me joga para dentro do cemitério. Sinto uma dor forte pelo impacto da queda.

A pessoa responsável por isso fecha o portão e fica de lado com seus cabelos negros cobrindo seus olhos, a única coisa que posso ver é um sorriso em seu rosto. Seu sorriso me assustava e dava arrepios, me arrasto para trás pelo chão tentando me afastar o máximo possível.

(???) Você será uma boa garota, e vira comigo não  é?

(Eu) O caralho que vou

(???) Mas gente, eu jurava...

Assim que ele se vira para mim não estou mais lá porque fugi. Sendo mais realista só me escondi dentro de um buraco para um caixão, é bem desconfortável, mas é necessário.

Tiro uma frigideira do bolso e assim que ele coloca a cara o acerto e saio correndo me escondendo atrás do túmulo da vovó.

A parte de cima do túmulo é destruída me revelando atrás do mesmo.

Me levanto de cabeça baixa segurando-me ao máximo para não explodir de ódio.

(Eu) SEU CORNO FILHO DE UMA MÃE- Corro na sua direção com o objetivo de o desmaiar com  frigideira.

Chegando próxima do ser ele me toca na testa me fazendo dormir aos poucos.

(???) Go To Sleep Harumi, foi divertido brincar com você- Antes de apagar completamente vejo ele com um sorriso satisfeito, e assim pude percebermos cortes nas laterais da boca e sua pele totalmente pálida.

Como Me Tornei Uma CreppypastaOnde histórias criam vida. Descubra agora