last break up

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– JUSTIN, VOCÊ está com os relatórios trimestrais das lojas de varejo?

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– JUSTIN, VOCÊ está com os relatórios trimestrais das lojas de varejo?

Ariana entrou no escritório dele parecendo a mulher de negócios que ela era, só que diferente também. Feliz.

Ele voltou a olhar para a tela do computador e fechou o navegador da internet. Estava procurando faculdades para o filho ou a filha deles que ainda era um embrião.

Ele piscou e redirecionou seu foco.

– Oquê?

– Os relatórios trimestrais. Preciso deles. Finanças. Eu precisava deles na semana
passada, mas a menos que você tenha uma cabine policial capaz de viajar no tempo, aceito agora.

– Oquê?

– Deixa pra lá. Você tem os relatórios ou não?

– Tenho. Em algum lugar. Espere.

– Tudo bem, eu já fiz todo o resto que tinha de fazer hoje. Senti sua falta, então é legal vir fazer uma visita e ficar um pouquinho aqui.

– Não consigo encontrá-los na minha caixa de entrada.

– Faça uma busca na caixa de entrada – disse ela.

Claro. Ele saiba disso. Sua mente estava indo muito devagar, e Ariana estava ocupando um bom espaço nela. Ele não conseguia se concentrar.

– Droga, Ariana, você poderia não ficar em cima de mim enquanto eu procuro?

Ela franziu o cenho e ele poderia ter enfiado uma caneta em sua própria mão.

– Desculpe-me. Você está com dificuldade de achar. Deixe que eu procuro para você.

– É uma busca no e-mail, é fácil. – Ele digitou “relatórios trimestrais”, achou-os e
encaminhou-os a Ariana.

– Pronto.

– Obrigada.

– Nós nos vemos quando eu tiver acabado aqui.

– Ok, até logo

Ela saiu do escritório e ele reclinou em sua cadeira, passando a mão pelo rosto. Ele suava. Por que tinha sido tão difícil? Por que esquecera os relatórios para começo de conversa?

Eram as distrações. O tempo todo. Ele só conseguia pensar em Ariana e no bebê. E, quando não estava pensando neles, parecia querer estar pensando neles. Então achava desculpas para ir até o escritório de Ariana, ficava procurando faculdades e imóveis na cidade que não fossem tão altos quanto sua cobertura.

Ele achava que conseguiria fazer isso. Tinha de se sair bem nisso. Senão, que legado haveria para seu filho ou sua filha? Não era uma questão de orgulho pessoal, e sim de legado. O direito dessa criança de não ter o tolo do pai dela destruindo o que poderia ser dela.

dear, ex husband | jariana (completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora