Alex é um adolescente que sofre de um distúrbio conhecido como DTM (Distúrbio Temporal Mental), e agora deverá usar seu super poder para consertar a sua vida e corrigir seus erros do passado sempre que for preciso. Porém, como diz o Efeito Borbolet...
Prazer, não te conheço nem um pouquinho mas já te considero um amigo, pois teve a curiosidade de pegar este livro. Bom, mesmo não te conhecendo direito, caro (a) leitor (a), eu tenho certeza que você já se arrependeu por algo que fez ou deixou de fazer, e aposto que adoraria poder voltar no tempo para fazer tudo de um jeito diferente, mas acredite, essa nunca é a melhor solução, e eu aprendi isso da pior forma possível, continuem lendo e descobrirão como tudo começou. Antes, gostaria de me apresentar: me chamo Greg Lingard e aos onze anos fui diagnosticado com um distúrbio raro conhecido como DTM (Distúrbio Temporal Mental), ou seja, se eu concentrasse a minha mente o bastante em algum momento passado da minha vida, eu consigo viajar até lá, como se me teletransportasse até ele. Sei que parece loucura ou uma historinha fictícia para dar medo, mas eu juro que é verdade. Bom, sem mais enrolação, vou finalmente contar a minha história. Por isso, separe a pipoca e se aconchegue seja lá aonde você esteja, pois o show vai começar. Tudo começou quando eu estava indo para o sexto ano do ensino fundamental II, portanto, estava entrando na pré-adolescência. E sim, ela é um inferno: estresse, pressão dos pais, ansiedade, frustrações e baixa autoestima são as principais características dessa fase tão conturbada da vida. Tudo na pré-adolescência parece que vai dar errado, e qualquer problema por menor que seja se tornava uma catástrofe. Por outro lado, é nesta fase que despertamos interesse em outras pessoas, e eu já tinha a minha paixão: Mary Rangel, filha do diretor do meu novo colégio: a Liberty High School. Logo no primeiro dia de aula eu sabia que sentiria algo pela Mary, e minha dedução estava correta. Mas se eu soubesse o quão trágico seria o nosso fim eu nunca teria puxado assunto com ela. Porém, é o que dizem: o amor é cego; e foi na festa de boas-vindas aos novos alunos do colégio que eu conheci a Mariana, faltando apenas uma semana para as aulas começarem. Voltando à festa, eu e meu amigo Matt (amigo de infância) fomos puxar assunto com o grupo da Mariana, e conseguimos. Papo vai, papo vem até que Marie (uma das amigas de Mary) perguntou se queríamos jogar o Jogo do Sapato. E eu, sem nunca ter ouvido esse jogo na vida, perguntei: - Como diabos se joga isso? -Calma querido, o jogo é simples. A Mariana vai explicar melhor para vocês. Disse Marie. - É bem fácil de entender: é igual ao Jogo da Garrafa, mas no lugar dela colocamos um sapato, dãã! Debochou Mary. Como ainda éramos bem novos, concordamos que beijar na boca seria muita ousadia, logo só seria permitido beijos na bochecha, mal sabiam eles que eu estava com os dedos cruzados. E o jogo começou: Matt girou o sapato e ele mirou na Marie, que levantou e foi até o lado dele para trocarem os beijos, mas eu sabia que Matt não iria tentar fazer algo mais do que beijar ela na bochecha, e minha previsão estava certa novamente! Eu deveria me tornar um vidente, sou bom nisso. Até que chegou a vez da Mary girar o sapato, e para a minha sorte, ele caiu apontando para a minha direção, e como eu sou malandro (oposto do Matt), no momento exato que Mary ia beijar minha bochecha, eu virei meu rosto na direção da boca dela, e sem querer querendo nos beijamos na boca. Mary ficou sem reação, não sabia se me dava um tapa por ter trapaceado no jogo ou se me beijava outra vez, e graças a Deus ela escolheu a segunda opção: me puxou pela camisa e me beijou de novo, enquanto a Marie e o Matt assistiam a cena, impressionados. E assim começava uma linda história de amor, ou ao menos era o que eu esperava que fosse, afinal de contas foi ela quem me beijou novamente, o que significa que ela também estava afim de mim, portanto, nosso amor era recíproco e tinha tudo pra dar certo. Mas não deu, infelizmente o Universo não conspirou ao meu favor e muitas decepções me aguardavam.
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