Pov. Carol
Após a morena que agora tinha nome, a Day, sair do apartamento, voltei para o meu quarto, entrando la sorri involuntariamente ao perceber que a roupa dela havia ficado ali, ela nem notou que estava vestindo um moletom e uma calça minha, e novamente me vi pensando nela, meu Deus o que aquela mulher estava fazendo comigo, aqueles lábios vermelhos, aquele pele branca, seus cabelos meio desarumados, graças a essa roupa que tinham ficado eu teria um motivo pra ligar pra ela, mas não queria parecer desesperada já que ela acabou de sair daqui então esperaria um pouco, mais tarde eu ligo
- Carol, cheguei - ouvi meu pai gritar enquanto fechava a porta
- Oooi pai, como foi lá? - Carol
- Foi bem, consegui resolver as coisas lá, e como foi sua noite? - Expliquei pra ele tudo o que havia acontecido, ele me deu um sermão, mas logo se acalmou - foi imprudente da sua parte, mas sabe Deus o que aconteceria com aquela garota se você a deixasse lá - assenti com a cabeça - filha eu tava pensando, você já vai embora semana que vem e nós nem passamos muito tempo juntos, o que acha de irmos almoçar hoje em um restaurante que eu conheci uns dias atrás?
- Siiiim, eu quero pai - Respondi com animação, quer me deixar feliz é só me chamar pra comer
- Ótimo, então vai se arrumar que as 11:30 saímos
Já eram 10:00 horas eu fui tomar um banho me arrumar e quando eu estava terminando o relógio já marcava que eu estava no horário, então fui até meu pai que já estava na sala me esperando, saímos do prédio, fomos para o carro e partimos para o restaurante... Logo chegamos lá fizemos o pedido e estava sendo um momento muito bom com meu pai, eu lhe contei sobre a faculdade, a relação com minha mãe e irmãos, meu pai é meu confidente, sempre posso contar o que for pra ele e ele sempre me compreende, não sei o que seria de mim sem ele
- Você tinha que ver só a cara dela quando acordou, estava super assustada - eu contava sobre a Dayane, ele riu e eu o acompanhei
- Carol? - Olhei para que ele continuasse a dizer - Você está apaixonada por essa garota?
- Claro que não pai, tá doido? Eu nem conheço ela direito, mal sei seu nome - Eu disse rapidamente, não é possível eu estar apaixonada por ela, embora eu não conseguisse esquecer sequer um minuto daqueles olhos castanhos
- Não é o que parece você não para de falar dessa garota - ele disse rindo da minha cara
Eu rapidamente mudei de assunto, e ficamos mais algum tempo naquele restaurante conversando, rindo e comendo
Pov. Day
Depois de um longo caminho ainda atormentada por aquela dor de cabeça que não passava nem depois de eu ter tomado o remédio, enfim cheguei em casa, só então me dei conta de que eu estava com a roupa da Carol, como é possível, ela era mesmo um anjo, eu me sentia bem grata pelo que ela tinha feito por mim, ela é tão doce, eu poderia passar o dia inteiro ao lado dela, mas já tinha lhe dado trabalho demais... Mas agora em casa em sentia novamente aquele vazio, e aquela solidão, peguei meu telefone conversei com alguns amigos, com minha mãe e minha barriga já estava roncando, já fazia um bom tempo desde a minha última refeição, fui até a cozinha preparei algo pra mim, liguei a tv e passei a tarde assim, e aqueles pensamentos não paravam de torturar, não é possível, eu viveria assim pra sempre? Novamente eu estou aqui com os olhos vermelhos, com uma mistura de sentimentos de raiva, solidão, até que me dou conta do telefone tocando
Ligação on
- Oi Day, aqui é a Carol, tudo bem? - Carol
- Oi Carol, tô bem - Menti com a voz um pouco fraca e rouca
- Sua voz tá estranha, você chorando? - Ela perguntou preocupada, e eu fiquei sem reação, pensei em desligar o telefone, mas não podia deixar ela preocupada - Day, o que houve? Me passa seu endereço vai
- Te mando por mensagem - Eu respondi tentando segurar as lágrimas que insistiam em descer
- Ok, por favor fica calma - Ela disse, nós despedimos e eu desliguei o telefone em seguida mandando meu endereço pra ela.
*Aaaaah eu aquiiii, mais dois capítulos siiiiim :) vou tentar manter assim, mas não prometo já que as vezes a minha imaginação não flui, mas vou me esforçar, espero que estejam gostando desculpem pelos erros, votem nos capítulos por favor e muito obrigado por tudo.*
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De repente cê me ganhou...
Hayran KurguAs vezes as coisas vão tão de mal a pior na nossa vida que nem parece que vamos achar a solução, mas são nesses momentos que aprendemos a ser fortes, e quando não estamos aguentando mais a vida nos manda uns "reforços".