Capítulo 2

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J U N G K O O K

Acordei assim que senti um sopro em minha bochecha direita.

-Hmmn!

Resmungo e tento voltar a dormir, até que algo cutuca meu rosto, levanto a coberta até o topo da minha cabeça, esperando que, seja o que for, pare de me incomodar.

-Jungkook!

Ouço Jimin dizer manhoso e abaixo a coberta, abrindo meus olhos e sentindo um certo incômodo pelo contato da luz do Sol com eles. Volto meu olhar para os olhos de Park, que se fecham um pouco quando o mesmo abre um sorriso.

-Bom dia!

Faço uma careta e volto a fechar os olhos, mas antes que eu me vire, Chim rapidamente agarra meu braço.

-Você disse que nós podíamos passear hoje.

-Mas eu não prometi nada.

Jimin faz uma expressão emburrada, com direito a biquinho e braços cruzados, diante a toda aquela fofura, sinto ser minha obrigação o deixar animado novamente.

-Tudo bem, se arrume e nós vamos almoçar fora.

O mesmo abre um sorriso e bate palminhas animado, dá um beijo na minha bochecha e vai até o armário. Enquanto isso, me sento em minha cama e me espreguiço, soltando um gemido e um leve suspiro enquanto estico meus braços ao máximo. Coço meus olhos e crio coragem para me levantar, me assusto com o contato de meus pés com o chão frio e caminho até o banheiro.

Já no tal cômodo, faço minhas "necessidades matinais privadas", lavo minhas mãos e em seguida meu rosto, aproveito e escovo meus dentes logo deixando o banheiro e voltando para o quarto, onde Jimin se encontrava já arrumado para nosso passeio.

Passo por ele e pego uma blusa preta qualquer, junto com uma calça jeans azul e um cinto. Me visto e pego algumas meias na gaveta, indo até a sapateira em busca de minha timberland, assim que a encontro, sento na cama de Jimin e a calço.

-Você só usa essa timberland.

Ouço Park reclamar do outro lado do quarto, o ignoro e vou até a cômoda para passar meu perfume. Ele foi bem caro, eu tive que juntar uma boa grana mas valeu a pena, já que meus perfumes baratos estavam me dando alergia. Penteei meus cabelos castanhos e me virei para Jimin, que estava largado em minha cama olhando para o teto com uma expressão de tédio.

-Já acabei.

Digo e ele olha para mim, se levantando e indo até a sala para pegar a carteira, o sigo e vamos até o térreo do prédio. Chamamos um táxi com destino a uns dos restaurantes da cidade. Durante o trajeto, deitei minha cabeça no ombro de Jimin e o mesmo encostou seu rosto em meus cabelos.

-Não pegue muita comida, tenha piedade da minha carteira e do meu salário mínimo.

Não consigo segurar o riso com o aviso do mais velho e o motorista aparentemente também não, pois soltou um riso anasalado seguido de uma leve tossida para disfarçar a atenção em nossa conversa.

Em poucos minutos chegamos ao nosso destino, Jimin pagou o táxi e saímos do carro, atravessando a rua de mãos dadas. Jimin sempre teve um certo instinto protetor e amoroso, costuma segurar a minha mão ou agarrar meu braço sempre que saímos.

Ao entrar no restaurante, procuramos uma mesa e achamos uma meio escondida, em meio a alguns vasos de planta, após nos sentarmos, um garçom aparece e entrega dois cardápios. Jimin e eu fazemos nosso pedido e começamos a conversar.

-Será que dão desenhos para colorir para adultos?

Jimin me olha com descrença, mas assim que percebe que estou falando sério, dá um sorriso e chama o garçom novamente.

Rosa é a Cor Mais Fria °•jjk + pjm•°Onde histórias criam vida. Descubra agora