Capítulo 7 - Maira

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ATENÇÃO: Este livro ficou completo aqui na plataforma ate quarta-feira 22/07/2020, agora contém apenas alguns capítulos de DEGUSTAÇÃO

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Oi, amores!

Voltem com o capítulo de hoje.

E aí, o que estão achando dos amigos de Melissa e Davi??

Não esqueçam o voto. 

Boa leitura!!

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Maira

Tinha sido uma loucura o que fiz. Transei em público, sentada em um banco, sendo observada por outras pessoas. Tudo bem que puxei o vestido e nos cobri, mas todos sabiam o que fazíamos.

Confesso: foi indecente, despudorado, imoral, mas foi quente. Senti prazer no ato, o trio na cama me excitou, enchi-me de luxúria ao ser observada. Homens e mulheres nos olhavam com cobiça, lascívia, mas incrivelmente era apenas Júlio quem eu queria.

Gozei em seus braços, exausta e satisfeita.

Depois que nos recuperamos, ele me tirou de lá e dei graças a Deus por estar usando a máscara. Sábia Melissa, que não me deixou tirar e ainda me fez prometer que usaria a noite toda. Minha amiga era mesmo muito racional, ao contrário de mim, que nem sempre agia com a razão.

Por falar em Mel, precisava encontrá-la.

— Júlio, preciso encontrar a minha amiga.

— Ela está bem, Maira. Fica tranquila. Meu amigo curte BDSM e chicote, é mestre das orgias, mas é tudo consensual.

— O quê? E só agora você fala uma porra dessa, Júlio. — Comecei a desferir tapas em seu braço, muito brava, nervosa. Melissa ia me matar, dessa vez a amizade acabaria.

— Calma, Maira! — Segurou meus braços, tentando me conter. — Ele curte essas coisas sim, mas sua amiga está em boas mãos.

— Você não conhece a Melissa, ela é toda certinha, daquelas que sonha com príncipe encantado, cerca branca, filhos. — Puta que pariu! Eu tinha que encontrá-la, urgente.Me solta, Júlio.

— Maira, todas as mulheres o adoram, fazem fila para serem escolhidas.

Dito isso, passou a mão em meu rosto e me beijou. Depois completou:

— Vem comigo ao meu escritório, ainda quero você.

— Não! Preciso achar a minha amiga. Tinha prometido não sair do lado dela.

No bar, achei Melissa em um cantinho, acuada, os olhos arregalados e, quando me viu, pediu que fôssemos embora.

Eu a conhecia, alguma coisa não estava bem.

Minha santinha, não permita que nada de ruim tenha acontecido à minha irmã de alma! Jamais me perdoaria se Melissa se machucasse por causa das minhas maluquices inconsequentes.

— Mel, você está bem?

— Estou, mas preciso ir embora daqui. Agora!

— Aconteceu alguma coisa?

— Só quero ir. Por favor!

Seu olhar implorava para que eu a atendesse.

— Já vamos, fica calma, amiga. — prometi.

Ensina-me a Querer (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora