Orgulho e poder

Tensão, tesão e ódio.

Eles entraram no quarto tão rápido quanto todo o caminho que os movera até ali, depois das palavras de Vikal, algo dentro de si gritou com sua lógica: o que ele estava fazendo de errado? A verdade é que não se havia motivo que o prendia, embora ele quisesse que sim.

Se era a lógica que falava naquele instante? Com certeza não! Ele havia a empurrado de lado, precisava do contrário não somente ela não a deixaria estar ali ou entregar-se realmente, então nada além da irracionalidade e da libido.

Os beijos trocados entre eles tinham o sabor alcoólico adocicado dos drinks tomados, o cheiro dela que era bom, o fazia buscar um tanto mais de proximidade, a tocava, a sentia... As roupas foram ficando pelo chão e os corpos cedendo sobre a cama dele, uma busca mais que necessária, mais que urgente, mas extremamente carnal da parte dele e qualquer apego além daquilo: sexo!

(...)

Ele estava parado dentro de uma cabine de secagem sentindo o ar quente em seu corpo que agitava os cabelos negros, de olhos fechados por um instante apenas ele mentalizou novamente seus argumentos para não sair, mas aquilo fora um pouco mais forte que ele, assim que o maldito Kakarotto saíra e o deixara ali com seu silencio, ele teve um tempo para ponderar, mas o problema não eram todos os seus motivos que gritavam pra ficar longe, bem longe da princesa thrajin e apenas planejar com seu general e amigo a destruição de thra e vingança de toda a uma raça, não! O seu grande problema era aquela droga de vinculo que latejava, que fazia sua necessidade de vê-la crescer dentro de si, que fazia todo e qualquer esforço seu em torna-la nada e insignificante, um mero grão em uma praia. Vegeta acionou o botão desligando aquilo e a deslizou a porta de formato anatômico e saiu, caminhou até um grande expositor e organizador que havia ali e selecionando um traje, ele o vestiu e saiu dali. A primeira intensão era ir até o quarto de Kakarotto e com sorte começar mesmo a elaborar algo, trocarem alguma ideia, algum plano... Mas deu de cara com a porta, pois o inútil não estava lá e Vegeta pensou que talvez ele tivesse saído para ver aquela droga de cidade. Os dedos bateram na parede enquanto ele bufou de raiva, e então decidira: porque não andar um pouco também?

Saindo do QG ele voou um pouco sobre a capital a ponto de ver que essa estava muito movimentada mesmo, seria impossível achar ou ver qualquer coisa de diferente pois haviam muitos thrajins de uniforme andando, mas também havia uma leva ainda maior com as roupas que Vegeta julgava estranha. Ele acabou perdendo a paciência, eram coisas demais, luzes demais, gente demais. Barulhos de todos os lados e pareciam cada vez mais odiosos e certamente a sua vontade era de explodir tudo aquilo. Ele decidira ir a algum lugar mais calmo, mas irritantemente se viu próximo ao castelo novamente, mas dessa vez dentro dos contornos da enorme propriedade real; por sorte ou tentação do destino ele sentou-se em uma galha de uma grande arvore, essa estava carregada do que ele julgou ser algum fruto. Era redondo e enchia bem uma mão, a cor arroxeada e lisa dava uma cara ao mesmo tempo atrativa por ser polida, mas suculenta por ser macia ao aperto e Vegeta rosnou ao lembrar-se do seio de Bulma com aquilo. Talvez com essa raiva ele mordeu ferozmente o fruto se recostando no tronco grosso da arvore gigante, a cauda desceu fluida e despreocupada balançando-se de um lado para outro, murmurava pragas a thrajin enquanto sentia algo através do vínculo que fizeram; pequenas sensações, e de repente esboçou um pequeno sorriso presunçoso sabendo que ela estava ansiosa e sentia saudade. Seus olhos inevitavelmente foram em direção as janelas que tinham ali e sim, o destino gostava de meter-se demais, ele precisou de poucos segundos apenas para vislumbrar uma das janelas que tinha a coisa que mais conseguia tomar toda a sua atenção: Bulma.

Essa aparecera próxima aos vidros largos usando apenas uma toalha enrolada ao corpo. Com um pulo rápido, Vegeta erguera-se ficando de pé sobre a grossa galha, inspirou profundamente com os olhos vidrados nela como se fosse um grande predador a espreita-la. Inspirou tão profundamente quando ela deixou a toalha cair deixando a mostra seu corpo pálido e curvilíneo completamente a mostra e ele sentiu sua baca salivar, a cauda movia-se languidamente ociosa naquilo, naquela súbita excitação que se iniciava em seu corpo ao stalkear a princesa thrajin daquela forma. A vira secar com a toalha os cabelos os bagunçando e então ela afastou-se ligeiramente da janela e retornou vestida com um provocante e excitante conjunto de lingerie na cor rosa, bem como um pouco mais alta, coisa que o fizera julgar que ela colocara algum salto.