Prólogo 🖤

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A quatro anos estou nessa vida. Não por falta de aviso, conselho de mãe, cara feia e intriga do pai, ou ameaças de levar uns socos do meu irmão.

Falta de aviso não foi não, entrei nessa porque que eu era iludida mesmo. Achei que ser mulher de dono de morro era a coisa mais fodona do mundo.

Cai do cavalo, ou em cima dele.
Rum, coitada de mim!

Só Deus sabe o que eu ja passei com o Felipe todos esses anos.

Amo ele, sim. Amo muito aquele desgraçado.

O que é totalmente recíproco.
O filho da puta afirma que me ama.

E através de tanto amor veio a Ana Lívia, nosso frutinho. O santo remédio por um longo período de tempo.

Mais em meio a tanto amor depois de 2 anos após o nascimento da neném, tem muitas traições de ambas as partes porque não sou obrigada a carregar os enfeites sozinha, surras ( eu bato também migs ), sobrancelhas raspadas que foi o meu caso ja que ele é apaixonado no meu cabelo e mais traições. Muita coisa mudou depois que a ela veio ao mundo, e não foi pra melhor.

Enfim, eu levo chifre. Mas quando eu tenho uma oportunidade não fico por baixo não. E vocês devem se pergunta, porque não se separam?

E eu respondo vocês, eu penei de mais pra chegar aqui. Não é grande coisa não, eu sei! Mais é o meu lugar, eu fiz por merece pra assumir esse posto e ninguém vai me tirar dele assim. Não é a ilusão igual a que eu tinha quando era moleca, mais eu aprendi a gostar e acostumar a tudo isso.

E ele conhece muito bem a peça que tem em casa.

No Complexo do Alemão °Onde histórias criam vida. Descubra agora