Capítulo 2: PRETO!

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- Diga Eliza, quais são as palavras. - Pergunto com tom de voz firme.

- Vermelho, e preto senhora. - Ela responde com o tom de voz baixo.

- Pois bem, caso se comporte... - Digo me aproximando e a puxo para que fique da minha altura e sussurro em seu ouvido. -... deixarei você sentir prazer.

Eliza assente e seus olhos brilham por imaginar que poderá se libertar está noite.

- Deite-se no sofá, mãos firme no braço do sofá e empine essa bunda para mim. - Digo e ela caminha em direção do sofá sem exitar.

Abro uma das gavetas do armário e pego um conjunto de bolas tailandesa junto com uma vareta articulada. E meu tesão aumenta ao imaginar as linhas finas que ficarão na pele de Eliza. Quando se está no comando não há absolutamente nada que você não possa fazer, e a cada momento a cada respiração pesada que ouço Eliza soltar percebo que ela sabe disso. Agora absolutamente tudo gira em torno de mim, cada movimento que eu fizer tudo será para mim e para o meu prazer, apenas o meu.

Me aproximo de Eliza e desço minha mão pela extensão de sua coluna, linda, simplesmente lindo, uma tela em branco ao meu ver. Cada sensação que Eliza tiver será causada por mim, por minhas ações, pelos meus sentimentos, e isso sim será real, isso será marcado.

- Pronta ? - Pergunto e Eliza assente.

Desço a vareta em sua cocha direita e ouço seu suspiro alto, passo a mão para avaliar o local e lá está, marcado na pele de Eliza, tão real quando eu. Desço novamente dessa vez com mais força e em direção contrária a qual tinha partido meu primeiro golpe e escuto Eliza soltar um pequeno som de dor.

- Se gritar Eliza sua punição será dobrada. - Digo e repito movimentos  variando de cocha em cocha para não abrir nenhuma ferida.

Nesse momento deixo minha mente ir, no quarto se tem apenas o eco dos meus movimentos. Paro e observo as marcas que causei e imagino o que Eliza está sentindo, o real. O limbo entre a realidade e o real prazer e por Deus quase gozo nesse momento. Mas ainda não estou lá, ainda não é suficiente.

- Boa garota, agora irei te chupar e se você gozar antes da hora Eliza será punida, me entende? - Pergunto.

- Sim senhora. - Eliza responde se mexendo e empinando sua bunda me mostrando sua excitação.

Droga, me abaixo e provo seu gosto, a sinto suspirar e suspiro junto com ela, tão doce. Passo meus dedos sentindo todo seu prazer e espalho por toda sua bunda, lambuzando seu anus e logo após inserindo as bolas, uma por uma e logo após cuidadosamente penetro sua buceta molhada com um dedo e seu calor me faz suspirar. A viro para uma posição mais confortável Eliza geme alto com a sensação das bolas movendo dentro de si, ela se abre para mim e dou a ela aquilo que ela deseja, aquilo que eu desejo.

- Ainda não Eliza.- Digo ao perceber que ela se aproxima de um orgasmo. Mas não, ainda não.

Penetro um segundo dedo e reinício meus movimentos lentamente para que intensifique seu prazer. Início meus movimentos em seu clitóris e poha, Eliza se liberta em um orgasmo que me engole por inteira, ela me desobedeceu novamente e retiro meus dedos dela, seu orgasmo continua mas Eliza logo se recompõe e ao me olhar toda sua excitação se vai.

Pela terceira vez no dia eu não estava no controle, pela terceira vez eu perdi e isso não vai ficar assim.

- Senhora desculpe eu.. eu.. - Eliza diz me olhando assustada e com razão.

- Lhe dei permissão de fala Eliza ? Lhe dei permissão para ter esse orgasmo ? Não Eliza, e agora você entenderá isso. - digo e me levanto. - Volte para a posição que estava, e não quero ouvir som algum.

Removo as bolas de Eliza e as deixo em cima da banca, caminho para o armário novamente e escolho uma das palmatorias, sua largura é de 4 dedos possuindo cortes ente o couro para a dor ser maior, sei muito bem quanta dor ela causa. Volto para Eliza e observo suas nádegas, e desfiro a primeira palmada, quero que ela entenda, quero que todos entendam, eu estou no controle, eu estou no comando, eu posso sentir e eu causo sensações. Minha mente foge enquanto puno Eliza, não sei a quanto tempo estou desferindo a palmatoria nela, minha mente volta a si quando ouço um berro como de um animal ferido.

- PRETO, PRETO SENHORA, PRETO. - Eliza diz em meio aos soluços.

E eu largo automaticamente a palmatoria e olho para as nádegas de Eliza e um pequeno filete de sangue escorre pela esquerda, droga. Eliza se vira para mim sem se sentar pela enorme dor e eu tento não demonstrar quanto prazer isso me causa. Ela se levanta para tentar sai do quarto mas suas pernas falham.

- Não lhe dei permissão para sair Eliza. - Digo e ela fecha os olhos, sem escolha, sem vontade.

Me aproximo de Eliza e ela se retrai busco seus olhos e percebo a dor, ela sente. A ajudo se encostar em mim e a carrego para fora do quarto Eliza está fraca, esgotada. A deito em minha cama e a abraço quando seu choro vem incontrolávelmente.

- Eu, eu não posso mais. Me desculpa senhora, eu achei que seria capaz. - Eliza diz enquanto se agarra a mim como se estivesse se afogando e eu fosse seu colete salva vidas.

Beijo o topo da cabeça dela e apenas fecho meus olhos, meu coração está mais calmo, mas sei que o que fiz foi totalmente errado, não podia ter domado Eliza da forma que estava, não era a ela quem queria punir. Essa é a pior parte após uma sessão, Eliza não é tão inexperiente estamos juntas a três meses e ela sempre foi uma sub perfeita, quase não quebrava as regras. Eliza sabe o que sempre acontece após uma sessão, é como sentir algo pela primeira vez na vida, sentir tudo de uma vez é sufocante é avassalador. Eliza nunca havia usado a palavra de segurança enquanto estávamos juntas e entendo suas sensações agora. Relaxo quando percebo que Eliza dormiu, saio da cama lentamente em busca de uma pomada e passo em cada ferimento que causei em Eliza, e continuo achando lindo.

Saio do quarto e busco por meu telefone digito o número de Jensen e ligo.

- Oi ? - ouço Jesen se afastar e percebo a música ao fundo. Apenas suspiro alto deixando que a carga e o peso desse dia infeliz caia sobre mim. - Droga Sa, estou indo. - Jesen responde e eu desligo o telefone enchendo novamente meu copo de bourbon e deixo me afundar na poltrona enquanto uma lágrima solitária escorre no meu rosto.

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