Acordo com o telefone tocando.
— Quem é? — Eu pergunto com voz de sono.
— Sou eu chefinho! Queria te avisar que o pessoal está chegando aí hoje mesmo!
— QUEEE? HOJE? — Levanto da cama num pulo, começo calçando meu sapato e colocando a camisa enquanto converso com Carlos.
— Brincadeira... Liguei na verdade pra falar que o carro que eu estou rastreando, o carro do diretor, está nesse exato momento parando no prédio da distribuidora.
— Ah sim! Vou pra lá agora dar uma olhada.
— Até daqui a pouco.
— Até! — Digo e desligo o telefone. Escovei os dentes e comi uma torrada rapidamente e fui em direção ao prédio da distribuidora ver o que estava acontecendo por lá. Demorei alguns minutos para chegar ao lugar por conta do trânsito.
Paro o carro algumas ruas distantes e fico observando a movimentação... Não vi o diretor lá, mas, aquele pessoal, provavelmente seus capangas, estavam descarregando algo, não me parecia mercadoria até mesmo porque não ia vir em uma caminhonete preta, era mais provável que viesse em um caminhão baú ou algo do tipo, isso está me cheirando mal.
Descarregando tudo, os capangas dão uma olhada ao redor e vão embora dentro da caminhonete, a porta era de aço provavelmente, não tem como entrar a não ser se infiltrando, e como posso me infiltrar lá para arrancar informações?
Enquanto eu penso dentro do carro, vejo um rapaz entrando com uma caixa, ele digita uma senha na porta para abrir, antes que ele entre, eu desço do carro rapidamente e vou até ele:
— Com licença moço! — Enquanto eu vou falando, mostro o distintivo e a arma então peço para ele me dar à caixa e seu uniforme. Ele acena com cabeça concordando, muito assustado.
Pego a caixa, muito pesada por sinal, e visto seu uniforme, dou para ele meu terno e digo que ele pode ficar de presente, ele sorri e manda-me tomar cuidado.
Digito a senha ''7914'' e entro, o rapaz me disse que eu entro e sigo reto até o elevador, vou até o segundo andar e deixo a caixa no primeiro espaço livre que eu ver, então é exatamente o que eu faço, subo no elevador, por sorte não tinha mais ninguém comigo, menos mal, pois não vou ficar nervoso. Parando no segundo andar como o rapaz me disse, eu deixo a caixa em cima de algumas outras que tinham por lá.
— Você é...? — Me pergunta um cara que me parecia ser um dos seguranças.
— Sou... — Olho rápido para meu crachá, e está escrito: ''Repositor Oliveira'' então é o que eu falo. — Sou Oliveira, Manuel Oliveira eu sou repositor.
— Estou lendo no seu crachá, me refiro ao seu nome, mas como já me respondeu, pode ir ao seu alojamento.
— E que eu me perdi.
— Normal, por isso eu mando o chefe contratar pessoas decentes ao invés de palhaços feitos você! Vem eu te mostro o caminho.
Vou acompanhando ele, até uma sala com vários quartos, ele me explica que meu quarto é o número dois, então eu entro nele, estava vazio, eu entro e tem apenas duas beliches e dois armários, abro os armários e tem apenas roupas e toalhas, nesse momento a porta abre, alguém está vindo! Eu corro e me deito em uma das beliches.
— Tá bom então! Amanhã eu apareço por lá. — Diz um rapaz enquanto entra e fecha a porta. Aparentava ser daquele alojamento, pois, estava com o mesmo uniforme e o mesmo crachá que eu. Levanto-me da cama fingindo estar dormindo e esfregando os olhos eu pergunto:
— Você trabalha aqui?
— Mas é claro, se não trabalhasse não estaria nesse dormitório. — Ele me responde mal humorado.
— E que sou novo então queria que alguém me ensinasse sobre o lugar.
— Sim claro! Amanhã mesmo posso fazer isso, e que agora tenho muito trabalho e o PAC não gosta de atrasos. — Ele me responde com ironia e vai saindo. Mas eu seguro pelo braço e tento forçar mais uma vez.
— E que estou nervoso sobre trabalhar aqui, não conheço nada! Você precisa me ajudar a manter esse emprego! — Eu falo tentando chorar, mas, não consigo.
— Olha cara, amanhã tudo bem? Eu estou de cabeça quente já e...
Eu o empurro contra a parede, segurando seu pescoço com a mão esquerda e com a direita pego minha arma, colocando ela perto da sua cabeça:
— Se você não me mostrar à merda do lugar agora, eu vou estourar esse seus miolos tá me entendendo? Eu não trabalho aqui e nem quero, estou aqui por outra razão na qual não lhe interessa, então, se você não me ajudar, vou carimbar você com essa bala... Estamos entendidos?
— S-Sim senhor. Eu tenho família cara, não vou falar nada. Prometo!
— Está certo, então vamos andando, bem devagar, e não acene para ninguém ou já sabe o que vai acontecer não é mesmo?
— Claro! V-V-Vamos andando. — Terminando de ameaçar ele, guardo minha arma, mostro meu distintivo e ele começa a me mostrar o lugar. Meu objetivo era simples, analisar bem o local e ir embora com o mapeamento pronto! Não acho que seja um objetivo tão difícil de se conseguir.
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Desaparecida!
Mystery / ThrillerUm policial com uma vida nada legal e seu assistente de 19 anos vão juntos tentar descobrir o paradeiro de uma menina de 15 anos que sumiu no caminho da sua escola. Uma história envolvendo polícia e detetive.