Capítulo 8 - Júlio

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Boa leitura, meus amores!

Amanhã eu volto

Bjussss

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Júlio

O chef do meu restaurante tinha mandado tudo do jeito que pedi. A comida tinha sido arrumada dentro das travessas e conservada em caixas térmicas. Como a mesa já estava arrumada, bastava apenas servir.

Conferi a temperatura do vinho e acendi as velas. Foi nesse momento que ouvi a música.

Por que ela tinha colocado aquela canção?

Andei até a sala de tevê e não acreditei no que vi.

Maira dançava com a capa do disco na mão, sorrindo, linda, perfeita.

Fiquei hipnotizado, ela cantava a música com emoção, de olhos fechados... conhecia a letra!

Aproximei-me devagar, encantado pela bela cena e, quando sentiu minha presença, abriu os olhos, recebendo-me com o mais lindo sorriso do mundo.

— Vi o vinil no toca-discos e não resisti. Eu amo Vinícius de Moraes, o nosso poetinha.

— Também gosto! Essa música é perfeita. — Peguei a capa vazia de suas mãos, descartando-a no móvel próximo e a puxei para os meus braços. — Dança comigo?

E dançamos grudadinhos. Conduzi Maira do jeito que vovô havia me ensinado, e ela bailou suave junto ao meu corpo. Há tanto tempo eu não fazia aquilo.

E por falar em saudade

Onde anda você

Onde andam os seus olhos

Que a gente não vê...

Cantávamos, sorríamos e nos olhávamos, dominados pela felicidade do momento.

— Nunca imaginei que o rei da noite, dono de boate e clube de sexo, curtia músicas antigas, as mesmas das quais aprendi a gostar com meus avós — falou espantada.

— Foi meu avô quem me ensinou a gostar, mas você também me surpreendeu, a patricinha moderna, descolada, desinibida... achei que só gostasse de músicas eletrônicas e de Shakira.

— Gosto de tudo um pouco, sou eclética.

— Já percebi.

Girei-a em meus braços e a trouxe de volta, colando novamente nossos corpos e nossas bocas.

Morrendo de saudade e desejo, abri lentamente o zíper do seu vestido e deixei que descesse por suas curvas.

Parei, admirando-a. Maira estava ali, à minha frente, usando apenas calcinha e sutiã pretos de renda e sandálias de saltos da mesma cor. A verdadeira visão da luxúria e tentação.

Acariciei o corpo escultural e tirei seu sutiã. Fitei os seios fartos e naturais, empinados, aprisionei-os em minhas mãos, fazendo seu corpo reagir, arrepiando-a inteira.

— Ah... — gemeu somente com meu toque.

Encarei seus olhos brilhantes, o olhar libidinoso, lascivo.

Meu corpo também reagiu ardente diante de toda aquela beleza, do cheiro adocicado e único que ela tinha.

Maira me fascinava de um jeito que nenhuma outra mulher tinha sido capaz de fazer.

Ensina-me a Querer (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora