Eu Era Inocente! - One Shot Jungkook

Capítulo Único!

Já é 01 de Setembro, finalmente eu iria completar 18, eu estava feliz e triste ao mesmo tempo, feliz por agora poder fazer o que eu quisesse triste porque eu teria responsabilidades agora.

Levantei-me da cama indo em direção ao banheiro, escovei meus dentes e tomei um banho . Estava muito calor. Vesti uma roupa fresca e desci as escadas indo em direção a cozinha, chegando lá vi uma mesa cheia de coisas gostosas e meus pais estavam sentados em seu lugares me dando um sorriso de orelha a orelha.

Pais – Bom diaaaa!!!

Jk – Bom dia Pai, bom dia mãe! – falo coçando os olhos.

Mão – Agora meu neném já é um homem! – fala me dando um abraço.

Pai – Agora já pode dirigir! – Fala me entregando uma chave de carro.

Jk – É sério isso pai? – falo surpreso e pegando a chave de sua mão.

Pai – Sim! Mas com uma condição... Terá que dizer para onde vai quando sair! E ainda terá que pagar os custos. Por tanto, arrume um emprego. – Eu sabia que a alegria ia durar pouco! -_-

Começamos a comer e logo minha mãe comenta de minha festa que irá ocorrer essa noite.

Mãe – Chamamos todos os seus amigos. Não tem mais ninguém né?

Jk – Acho que não... – paro e penso por alguns segundos. – Não! Não tem mais ninguém!

Mãe – Ótimo! Chamei somente as pessoas que você mais tem intimidade. Eu e seu pai vamos sair hoje a noite para deixar você curtir seu aniversário com seus amigos. Vamos dormir fora hoje, então se comporte! Esse será sua primeira responsabilidade. Cuide da casa e qualquer coisa que acontecer é você quem vai arcar com as responsabilidades! – acho que ela estava falando algo relacionado a eu e meus amigos fazemos merda e sermos presos. (risos)

Jk – Pode deixar mamãe, eu não vou fazer nada errado. Só vamos curtir a noite, dançando, comendo, e jogando alguns jogos. Não vamos beber que nem loucos e quebrar a casa e nem fazer alguma besteira.

Mãe – Ótimo! Ah, a sua prima S/N irá vir também. – gelei na hora, minha querida prima que não vejo a alguns meses já. – Não tem problema né?

Jk – Claro que não! – dou uma resposta sem titubear.

Mãe – Achei mesmo que não iria achar ruim. Vocês são tão próximos dês da chegada dela na família. Era tão fofo vocês dois correndo pela casa e brincando o tempo todo. Você era o único primo dela que a tratava como alguém que realmente era da família, o único que não a discriminava. Te criei tão bem meu filho! – fala toda orgulhosa.

Eu realmente era o único primo de s/n que a tratava como alguém da família. Ela é 4 anos mais velha que eu. Ela chegou na família quando eu tinha apenas 8 anos, eu sempre fui muito maduro pra minha idade, e eu sabia que ela já deveria ter passado por problemas demais aos 12 anos. Então assim que minha tia a apresentou para a família, eu fui o único a não ter preconceito com ela. Muitos de nossos primos tinham preconceitos com ela, pois a mesma não era coreana, e sim Brasileira. Os pais biológicos dela vieram morar aqui na Coréia, mas sofreram um acidente e ela teve que ir para o orfanato. Ela poderia voltar ao seu pais de origem? Poderia! Mas não teria o que fazer lá, afinal, ela mal sabia o Português pelo fato de morar aqui dês dos 2 anos, e os pais dela eram órfãs que nunca foram adotados.

Os pais dela se conheceram no orfanato, e depois de um tempo de casados tiveram a S/N, mas quando ela completou 2 anos, ele vieram para cá e ela cresceu aqui. Nos seus 10 anos de idade, virou uma órfã assim como seus pais.

Ela me contou tudo ao passar do tempo, por mais que ela fosse uma menina de 10 anos assim que perdeu seus pais, ela sabia da história deles, pois ela era a filha única e os 3 sempre viviam juntos como uma linda família. Pena que não foi para sempre. Eu já imaginava que ela teria passado por muita coisa assim que eu a conheci, e quando ela me contou isso depois de um tempo, aí que eu vi que meus pensamentos que eu tinha aos 8 anos estavam corretos, a história dela era bem mais triste do que eu imaginava.