Fuck Girl [ H.S.]

Capítulo 7

Ja tinha perdido a conta de quantas bebidas havia ingerido. Me perdi da Ana e agora to preste a atacar o meu sexto essa noite... Eu pelo menos acho que é o sexto.

Ele tinha olho azul, seus lábios eram chamativos, ou talvez devesse ser o efeito do alcool. A gente tava se encarando a algum tempo. Se ele não vem, eu vou. Hoje eu tiro a teia.

Ia me levantar da mesa do bar, mas meu telefone começa a vibrar. Ainda bem que ta vibrando, se não nunca iria escutar. Minha vista ta um pouco embaçada da bebida, mas por fim, consegui atender o telefone. Fui para o banheiro e me sentei numa cabine.

Chamada On

- Alô? - Minha voz ta estranha. Noossa

- Polly? Você ta bem? Que barulho é esse? - Eu conheço essa voz...

Olhei para o ecrã e vi o nome Harry

- Eu tô ótima, vou ficar assim que eu tirar a teia! - Disse e ri.

- Tirar teia de quê? Você ta bebada? - Ri mais ainda. Que foi? O jeito que ele falou foi engraçado pra caralho.

- Eu não tô bebada! Só estou... bebada... Não... Ahh - Me perdi

- Meu Deus, você ta mal... Em que club você ta?

- Por que? Você vai vim se divertir também? - Perguntei rindo.

- Fala qual é o nome!

- Seu grosso. O nome é Fri- dge - Soluçei no meio da palavra.

- Sei onde é. Fica aí onde você ta, não faz nada...

- Ai seu estraga prazeres...

Chamada Off

Se ele pensa que manda em mim ele ta muito enganado.

Recebi uma mensagem da Ana perguntando onde eu tava. Falei que fui pra minha casa. Não sei onde vou dormir, só sei que pra casa hoje eu não volto.

Saí do banheiro e fui procurar o tal dos olhos azuis. Por sorte ainda estava no mesmo lugar. Quando me viu veio em minha direção.

- Eaí gata, ta afim de se divertir? - Perguntou agarrando minha cintura.

- Demorô. - respondi colocando meus braços no seu pescoço.

Não demorou nada até eu estar sendo prensada na parede pelo seu corpo, sua mão apertava minha cintura e sua boca quase me engolindo. De fato ele beijava super bem... Mas, faltava alguma coisa... Não sei o que era.

#Harry POV

Essa porra de carro que não anda mais rápido. Aí você me pergunta. Cara, ela só ta bebada, que mal tem?

Mas os outros caras não devem estar. E se a estrupam? E se eles drogam ela e a manda pra Turquia?

Não, para de pensar besteira Harry.
Cara, tu só conhece ela a o quê... dois dias?
Foda-se

Até que em fim cheguei. São uma da manhã e ainda tem um pouco de fila e pessoas saindo bebadas pra caralho.

Nem pensar que vou esperar a fila andar, vou direto com o segurança. Ser conhecido tem suas vantagens, ele me deixou entrar.

Agora uma nota mental rápida: Achar a Polly; E agora, não sei o que fazer com ela. Vou leva-la pra minha casa, é melhor.

Foquei em um canto. O cara tava quase engolindo ela. Cheguei bem perto, e sem pensar muito, o cara ja estava no chão comigo em cima dele lhe batendo repetidamente.

- Harry, para caramba! - Polly gritava mas não a ouvia.

Alguém me puxou pelo braço mas resisti. O cara ja estava com o rosto todo cortado mas eu queria mais.

- Harry sai. Por favor. - Polly falou e eu entrei em mim.

O cara foi embora. Também com a surra que ele levou, até eu teria vergonha. Todo mundo voltou a dançar também.

- Vamo embora Polly! - Peguei rm seu braço.

- Não Harry. Só mais uma musica, por favor - Me abraçou me olhando nos olhos.

- Ta, só uma música! - Fomos pra pista de dança.

Polly dançava no ritmo da música com suas costas colada no meu peito e meu nariz no seu pescoço apreciando seu cheiro. Minhas mãos foram inocentemente para a sua cintura dando pequenos apertos. Tá, eu meio que tava me aproveitando da situação. Meu Deus, suas pernas e seus seios naquele vestido era coisa de outro mundo.

Melhor parar de olhar. Falar é fácil.

A música finalmente acabou.

- Vamo Polly. - Puxei pelo seu braço. Ela resistiu um pouco mas acabou por vir.

#POV Polly
Acordei em um lugar muito estranho.
Onde estamos?
Não faço a mínima ideia sub... Sabe, tava pensando em te chamar de Tay.
Você acorda em um lugar totalmente desconhecido e a primeira coisa que pensa é em como me chamar? E se você foi estrupada e mandada pra Turquia pra ser prostituta??!
Sério, eu ia falar que Você tem uma imaginação muito fértil, mas você é fruto da minha imaginação... Enfim, eu nunca tinha pensado em como te chamar...
Eu sou o que te mantém viva, ta ligada?! Não me chama de Tay. Vai descobrir onde você. tá!
Beleza, vamo lá, Tay!
Ia me levantar mas minha cabeça tava doendo pra caralho, parecia que tinha levado pedradas...
- Bom dia!- Disse um ser de cabelos amarrados pra trás.
-Iai parça, beleza!- Disse tentando parecer bem.
- Sua cabeça não dói? - perguntou rindo.
- Não não, tô ótima! - Levantei e procurei minhas coisas.
- haha... Sua cabeça deve estar estorando hahaha- falou rindo.
- Porra, fala baixo, Styles. Como eu vim parar aqui?- Perguntei sentando no sofá de novo.
- Fui te buscar no club... E você tava bêbeda pra caralho, então resolvi te trazer pra cá. - falou me dando um copo d'agua.
-Assim, do nada? Primeiro, por que você foi lá? - Perguntei desconfiada.
- Porque eu imaginei que iria precisar de uma carona...- Falou coçando atrás do pescoço.
- Não iria precisar, eu arrumava uma por ae...- Me deitei no sofá.
- Um garoto, no caso?- perguntou me olhando.
- Sim, nunca tive fetiches por mulheres...- Respondi rindo.
- E se eles te fiserem mal?- Perduntou sério.
- Cara, tu me conhece a quantos dias? Eu sei me virar porra! - Quase gritei irritada.
- Sei lá, só pensei que já que somos amigos agora eu tenho que cuidar... Deixa pra lá!- Falou e levantou. - Tira essa bunda daí vou te levar pra casa.
- Ah não, teu sofá é foda.- Me estiquei.
- Vamos logo!- Me pegou no colo.
- Me coloca no chão!
- Me obrigue - Começou a rir
- Quando você me colocar no chão eu vou arrancar suas víceras e vender por uma grana boa pras suas fãs, acho que vão gostar ! - Dissse me esperniando.
- Você não teria coragem.- duvidou.
- Não duvide. Quanto será que vale seus ovos?! - Perguntei em dúvida.
- Mas não era as víceras? - Perguntou rindo entrando na garagem.
- Acho que os ovos valem mais...
- Eu também acho - me olhou malicioso.
Ri e entrei no carro.
- Então, onde vamos?- Perguntei ligando o rádio.
- Pra casa, oras.- Respondeu dando partida.
- Fala sério! Nem tomei café. To faminta!!- Botei as mãos na barriga.
- O que quer comer?- Perguntou rindo.
- Comida!- Ri
- Avá? Sério?! - Riu também.
- Sabe, você devia ter medo de mim!- Disse abrindo a janela.
- Por que?- Me olhou rápido.
- E se quando eu te acompanhei eu só quereria decepar sua cabeça e fazer um leilão? E se quando eu te levei pro meu "lugarzinho" eu tivesse te sequestrado? Como consegue confiar em mim sem me conhecer direito?- Perguntei.
Na verdade, tudo aconteceu muito rápido. Como podemos confiar em alguém em tão pouco tempo? Ainda mais ele, que tem fãs por todo o lado e também deve ter muitas pessoas que o odeie.
- Eu não sei, não achava e não acho que o vá fazer ! Simplesmente confio, e só! - Respondeu pensativo.
Comemos e ele me deixou em casa. Sorte que todos já tinham saído, não tô com vontade de responder perguntas.
O resto do dia foi chato e tedioso.
#POV Ana
Depois de um longo dia de trabalho resolvi descansar e assistir um filme sozinha e pensar na vida. Chato, pode parecer, mas de vez em quando é legal.
Sentei de pijama e meias na frente da TV com uma tigela com pipocas. Coloquei um filme de romance... É hoje que me acabo de tanto chorar.