Hoje tive um sonho muito louco, sonhei que eu era vendido por umas pessoas que eram meus pais ou talvez parentes, mas eu não conseguía ver seus rostos, para a Rainha Atlantis, que aparentemente queria se casar comigo. Mas em desespero, eu fugia, pegava um barco a remo e cruzava o mar e o oceano inteirinho, até chegar a "borda do mundo", lá naquele limite, as águas do oceano caíam como uma imensurável cascata, no abismo sem fim e escuro. Então eu segurava em uma espécie de elástico preto ou talvez uma corrente, um pouco grossa e que também fazia separação entre o mundo e o final da borda do mundo, e começava a "andar" sobre uma superfície dura e não muito grossa, sentia como se estivesse a caminhar sobre uma parede de blocos, essa tal parede estava meio submersa, então as águas do oceano passavam sobre os meus pés, frias e com correnteza razoavelmente forte. Por ser muito estreita, eu só conseguía andar bem rente à tal corrente, que tremia e ameaçava se romper, me atirando no abismo e isso me fazia ter uma certeza inegável que eu preferia cair nas aguas do oceano do que num abismo sem fim.
Enquanto eu atravessava, podia perceber muita movimentação nas águas, como se uma coisa muito grande nadasse próxima a superfície e de algum modo eu sabia que eram monstros marinhos.
Em contraste com o céu de aparente fim de tarde nublada e com as nuvens meio lilases, algo chegava próximo à amurada onde eu estava e ficava bem a minha frente, enquanto que eu estava de costas para o abismo e de braços abertos segurando e ao mesmo tempo escorado na corrente enegrecida, e lá ficava esperando que eu continuasse a tentar escapar segunda na tal corrente, para assim me pegar. Mas do nada uma certeza absoluta de que era mais fácil fugir nadando e de que eu estaria mais seguro nas águas me fazia de súbito me atirar no oceano.
Meu medo me matava aos poucos, mas eu sabia que mesmo naquelas águas escuras do oceano eu poderia ver o que era aquilo e poderia fugir antes que me atacasse, então eu me sentia tão bem dentro da água e eu subia para respirar e lá na superfície e me deparava com horríveis criaturas que se pareciam com reptilianos, meio lagartos e meio humanos, eram esverdeados, mas em um tom escuro que poderia ser confundido com preto, não sei se eram escamas ou se a pele deles era como a dos elefantes. Cracas cresciam por todo o seu corpo e eles estavam montados sobre o que eu sentia e sabia ser dragões ou serpentes marinhas gigantescas, esses dragões eram retorcidos como galhos, pretos e com pontos verde fosforescentes espalhados por todo o corpo, me lembravam muito os recifes de corais quanto a sua forma retorcida. Enfim não conseguia diferenciar se eram dragões ou serpentes marinhas gigantescas, pois eu não conseguía enxergar direito era noite já, o céu estava com seu manto preto, então eu submergia rapidamente, pois o que estava bem ao meu lado, me observava fixamente com seus olhos grandes e amarelos. Eu nadava o mais rápido que eu conseguía e eles estavam ao meu encalço, me seguíam rapidamente. Eu cada vez mais assustado, entrava em uma espécie de vila bem grande e com casas aparentemente iguais por fora, eram brancas com o telhado preto, todas eram iluminadas ao que parecia ser por energia elétrica. Do nada eu me encontrava dentro de uma dessas casas, ou será que era um palácio? Com alguém de pele verde ou de roupq verde, me segurando pelo braço esquerdo, enquanto uma mulher aparentando ter uns 20 à 22 anos deitada em uma cama de casal, parecia ter febre, do teto goteiras vertiam água e eu de algum modo sabia que era com ela que eu teria que me casar. Ela tinha cabelos e olhos cor de mel, lábios finos e pele bronzeada. Ela me olhava e mandava que eu trocasse de roupas, pois eu estava encharcado, então eu era levado para um aposento. Depois lembro-me de entrar em um outro aposento, no qual um homem alto, bronzeado e louro estava dando aula para um bando de garotos, então eu tentava sair daquele lugar, mas do nada não havia nada mais do outro lado da porta, apenas água, meio turva. Então eu ficava por lá mesmo.
Então do nada ele dizia:
—Oh! Jonathan. E todos olhavam para mim e uma garota dizia:
—Hummmm, arranjou, hein?.
E eu decidia que iria, pôr fim naquilo tudo e iria falar com a rainha que eu não iria me casar com ela. Então eu ia até a rainha que como sempre estava na cama dela, feita de ouro e eu pus-me a falar:
—Rainha! Sinto muito, mas eu não conseguiria... Me portar ou corresponder qualquer sentimento agora... Eu sou... Eu sou muito novo e não estou pronto para isso agora. Após dizer isso, eu fui atrás do louro, bonito e bronzeado e descobri que o nome dele era Dagoo/Dagu. Eu olhava pela janela e já era noite, pois lá fora existia uma redoma de água que mantinha tudo meio seco agora e possibilitava que saíssem de casa e andassem pelas ruas, os postes de luz agora jaziam acesos e do nada uma espécie de chuva extremamente forte. E começava a gotejar dentro de casa e ficava meio inundada.
No outro dia, eu podia sentir o calor do sol que emanava lá fora, mas no céu só havia à luz, mas sem o sol. Então eu saía e de algum modo eu estava falando com Dagoo e nós trocamos de celular para eu falar com alguém, provavelmente da minha família, pois minha saudade era mui grande. Do nada eu saí da casa e fui de encontro à redoma, nadei o mais rápido que pude e cheguei à superfície, em uma espécie de córrego, saí de lá e fui ver onde estava parecia ser Lagarto ou Aracaju. Eu estava em frente de um cemitério, saí de lá e fui andando até chegar em uma estrada de terra, achei duas bolsas de couro para guardar moedas, e então lembrei-me do meu celular, procurei e achei o celular preto de Dagoo no chão. Então um sentimento de desespero e saudades me atingiu e eu queria voltar à Atlântida, para me reencontrar com Dagoo. Então eu corri e cheguei a praça do cemitério de novo e lá, eu encontrei uma fonte de água, parecida com um poço, no qual eu gritava o nome de Dagoo e ao mesmo tempo, no quarto de Dagoo, ele dormia pesadamente e no teto uma fenda azulada, se abria e ele acordava ao me gritar. Daí ele grita o meu nome e eu despencava do teto em cima da cama e depois de ficar de pé, lhe contava tudo e contava também que quem havia me teletransportado foi o vírus, que estava em algum canto da casa dele e nós íamos atrás dele para destruir-mos o vírus. Encontramos o vírus dentro de uma cuba de metal, nadando numa especie de fonte. Ele era como um pequeno ponto vermelho.Jonathan Santos Almeida
27/12/2015

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Livro de Sonhos
FantasyAqui nesse "livro", eu pretendo publicar meus sonhos mais loucos e criativos, espero que gostem e também me enviem seus sonhos, caso desejem que eles sejam publicados. P.s: Vocês podem me enviar os sonhos de vocês através do chat daqui ou via what...