História

A REVOLTA BALAIADA

TRABALHO DE HISTÓRIA

Colégio Gonçalense
8ºAno
De: Nina, Brenda, Giovana Barreto e Guilherme

PERÍODO REGENCIAL E SEUS CONFLITOS

•Balaiada
Maranhão (1828-1840)

    No Maranhão, a população tinha participado ativamente do processo de expulsão das autoridades portuguesas durante as lutas pela independência, em 1823.
Havia muita decepção, pois a independência não trouxe melhores condições de vida à população nem à economia da região.
  Havia dois grupos políticos no Maranhão: os bem-te-vis —liberais exaltados— e os cabanos — conservadores. Os pequenos agricultores sertanejos, em geral mulatos, eram a base das tropas que lutavam em defesa das facções políticas da região.
    Os enfrentamentos eram constantes. A maioria da população do Maranhão era composta de negros e pequenos agricultores. Muitos negros aproveitavam- se da instabilidade reinante na região para fugir e formar quilombos.
   Alguns grupos de sertanejos agiam de forma autônoma, invadindo fazendas e roubando gado. Em dezembro de 1838, o líder de um desses grupos, Raimundo Gomes, atacou uma cadeia no interior do Maranhão para libertar seu irmão. Recebeu a adesão do grupo de Manoel Francisco dos Anjos Ferreira, o Balaio, e do negro Cosme Bento, que liderava 3 mil negros. Em 1839, eles conseguiram tomar a cidade de Caxias, então capital do Maranhão, invadindo posteriormente outras localidades.
    O coronel Luís Alves de Lima e Silva foi nomeado para reprimir a revolta no Maranhão. A repressão foi muito violenta, levando à morte de Balaio, à rendição de Raimundo Gomes e à prisão de Cosme Bento. Luís Alves de Lima e Silva foi condecorado com o título de "Barão de Caxias" pelo imperador.

Fontes: Livro de história;