Capítulo 9 - Maira

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ATENÇÃO: Este livro ficou completo aqui na plataforma ate quarta-feira 22/07/2020, agora contém apenas alguns capítulos de DEGUSTAÇÃO

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Oi, meus amores!!

Cheguei!!!

Nesse capítulo eu falo um pouco da minha cidade, Macaé, no estado do Rio de janeiro,  aí na foto.

Boa leitura!!

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Maira

Eu ainda estava confusa com a noite perfeita que tinha passado ao lado de Júlio. Nosso papo fluiu leve e o assunto não acabava, era prazeroso estar ao seu lado, divertido ouvir as histórias do seu avô, principalmente as que envolviam os frequentadores do Desire. Júlio contou que, a princípio, esse não era o nome do clube e que, no passado, lá funcionava também uma espécie de cassino. Quando o herdou, ele o remodelou, rebatizando-o com o atual nome.

Descobri que tínhamos gostos muito parecidos, pensávamos iguais sobre diversos assuntos e éramos apaixonados por nossos avós.

Júlio me convidou para ir ao clube no fim de semana, mas eu tinha o aniversário da vovó Iolanda. Havia combinado com ela que chegaria na sexta-feira e teríamos uma noite só nossa, de meninas, o resto da família só chegaria no sábado. Também existia meu medo de que ele quisesse me compartilhar.

Apesar de ter tido, por anos, o desejo de viver essa experiência, confesso que agora estava assustada. Por duas vezes tivemos a oportunidade, fiquei bem perto de realizar essa vontade, porém não rolou, além disso, não senti falta. O problema foi a forma como ficamos juntos a primeira vez, o jeito que deixei que pensasse que eu era livre, solta, sem amarras.

Na cabeça de Júlio, eu gostava de orgias e compartilhamento, era adepta do sexo espontâneo e desregrado. E, agora, eu sentia um medo danado de que ele descobrisse que eu era uma farsa.

Como ser amante do dono de um clube de orgias, praticando sexo baunilha? Isso não daria certo, ele não se contentaria apenas com jantares, músicas antigas e trepadas monogâmicas. Trepadas fenomenais, quentes, intensas, ainda assim, monogâmicas.

O sexo livre sempre me pareceu tão simples, fácil. Por que na hora H, eu amarelei? Eu mesma não me entendia. Aqueles dois homens lindos me querendo, desejando-me e simplesmente dei para trás.

*****

No meio da tarde peguei a rodovia BR-101 em direção ao norte do Estado. Macaé, onde vovó morava e passei parte das minhas férias quando criança, ficava a apenas cento e oitenta quilômetros de distância do Rio de Janeiro, era conhecida como a Capital Nacional do Petróleo.

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