Roupa ensopada de suor, um rosto triste e ao mesmo tempo bravo com o mundo inteiro, a bicicleta tinha quebrado outra vez, senta na calçada de uma loja com a cabeça doendo e uma vontade incrível de desistir ao perceber o vento frio vindo de dentro da loja sobe alguns degraus encontra a cabeça na parede já no último degrau e sentindo um pouco do vento frio cochila, afinal de contas tinha mais uma vez perdido o horário de dormir, foi dormir às 4 e levantou às 5:30, tomou 5 xícaras de café em menos de 2 horas, mesmo com um sono supérfluo, o mesmo começa a sonhar com um mar azul, vento batendo no rosto, ele pode sentir a areia nos pés, o vento que alivia o calor e esconde as queimaduras causadas pelo sol quente, uma mulher vem com uma água de coco, a mulher loira tem cabelos esvoaçantes uma voz suave que diz.
-Levanta da aí eu vagabundo.
Logo o seu devaneio é interrompido por um homem careca de altura mediana que empurra a sua cabeça e o manda acordar, meio desajeitado ele bate na mão do segurança e se afasta cambaleando e espraguejando, sai com pressa enquanto recebe insultos, mas tanto faz afinal hoje é o dia do emprego que não é dos sonhos e o mesmo já está atrasado.
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Crônicas (De Balas Na Rua)
RandomTomado pela rotina, depressivo por natureza um simples vendedor de bombons mantém um vida misteriosa e secreta no silêncio do quarto quando ninguém o está vendo, José se torna um misterioso aventureiro que ultrapassa as barreiras do tempo, uma jorn...