Ruggero afastou-se bruscamente de Karol quando ouviu a voz do pai próxima a eles, por sorte ele estava de costas então não os veria, a não ser que virasse para trás.
- Você vai por ali e eu vou distrai-lo para que não te veja - murmurou no ouvido de Karol, ela estava estática com os olhos arregalados. - Quando eu chegar perto dele, você vai para o outro lado está me entendendo? Seja rápida!
Ela assentiu ainda assustada, Ruggero começou a andar na direção do seu pai e a olhou antes vendo Karol sair para a direção da mesa, ele tocou o ombro de Bruno fazendo o mesmo olhar assustado.
- O que faz aqui pai? - perguntou o garoto.
- Estava procurando você e sua irmã, sua mãe quer ir embora - ele gritou para que Ruggero escutasse por causa da música alta.
- Tudo bem, eu acho que a Karol já deve estar lá esperando a gente - ele assentiu concordando e com um olhar curioso, perguntou:
- Onde você estava? - um sorriso malicioso se formou em seus lábios. - Essa sua cara de quem estava com alguém não me engana.
Ruggero sorriu. - Estava com uma morena muito linda e gostosa, eu até te mostraria ela, mas a perdi de vista - mentiu descaradamente, em hipótese alguma ele poderia saber que a tal morena na verdade era a própria irmã.
- Vamos logo que sua mãe não gosta de esperar - foram até a mesa, Karol estava sentada do lado da mãe conversando e sorrindo. Dessa vez eles escaparam por pouco.
O caminho até o carro foi em silêncio. Desconfiados, Karol e Ruggero ficaram afastados um do outro. A ida pra casa foi tranquila e rápida.
- Boa noite meus amores - Antonella despediu-se dos filhos antes deles entrarem no quarto.
Karol suspirou indo direto ao banheiro tirar a maquiagem e a roupa, ficou em frente ao espelho passando um lenço no rosto quando Ruggero entrou.
- Dessa vez foi por pouco, temos que ter mais cuidado. - Abraçou Karol por trás e beijou o ombro exposto dela. Ruggero sabia que ela estava tensa e nervosa pelo o que aconteceu.
- Tenho medo de um dia eles descobrirem Rugge, não quero que eles passem por isso, ver seus próprios filhos fazendo esse tipo de coisa e eu não sei se aguentaria tudo isso - Ela o abraçou e deitou o rosto em seu ombro, Ruggero acariciou suas costas enquanto ela falava.
- Eu também não gostaria de passar por isso, mas acima de tudo eu não suportaria acabar com tudo isso e ficar longe de você Ka - segurou o rosto dela. - Sei que é especial para você como é para mim e terei mais cuidado tudo bem?! Eles não descobrirão.
Tentou beija-la, mas ela o impediu. - O que a gente tá fazendo não é certo - falou em um sussurro.
- E você quer que a gente pare? É só me dizer que dizer que não quer continuar com isso e paro de te tocar assim - Ruggero deslizou as mãos pelo seu corpo aproximando-o do seu - E também paro de te beijar assim - aproximou o rosto do seu pescoço e seguiu uma trilha de beijos e mordidas, apertou seu corpo ainda mais contra o dele. Karol jogou os braços ao redor dos ombros dele e lhe beijou. Encostando-a contra a pia, ele pressionou seu corpo contra o dela, segurou sua nuca intensificando o beijo, Karol selou seus lábios algumas vezes.
- Não quero que a gente pare! - sorriu. - Agora vamos dormir, estou cansada.
- Isso foi um convite para dividirmos a mesma cama? - Ruggero perguntou com um sorriso malicioso nos lábios.
- Para de ser tarado garoto e nem pense em deitar comigo, estou falando sério. - ela apontou o dedo para ele fazendo o mesmo levantar as mãos em sinal de rendição e dar de ombros. Logo depois que ambos se trocaram e tomaram um banho - separadamente - foram dormir em suas camas.
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𝗡𝘂𝗲𝘀𝘁𝗿𝗼 𝗦𝗲𝗰𝗿𝗲𝘁𝗼
RomanceEu sabia que era errado, mas eu não conseguia controlar esse desejo absurdo que sentia por ela, sempre que ela estava por perto sentia uma vontade insana de tê-la para mim e a fazer minha toda noite. Sei que ela também queria e não importaria o que...