Capítulo 18

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Pov. Carol

Acordei com dor de cabeça e acabada de tanto chorar na noite anterior, tomei meu café da manhã e um remédio, Tori tinha me chamado pra ir na casa dela, eu aceitei o convite, eu precisava mesmo sair de casa, conversar com alguém, distrair a cabeça...

- Oie - Ela me cumprimentou calorosamente após abrir a porta - você tá bem? Não tá com um carinha muito boa 

- Mais ou menos - eu respondi com algumas lágrimas nos olhos e me joguei nos braços dela, ela não disse nada, ela me conhece bem e sabe do que eu tava precisando, naquele momento então ela só permaneceu parada ali me envolvendo em seus braços, depois que eu estava mais calma ela me conduziu até a sala da sua casa, e ali eu a contei tudo, já havia contado pra ela sobre a Day e o que eu sentia, então ela me compreendia 

- Fica calma ok, vai ficar tudo bem, tô aqui com você para o que você precisar - a Tory é uma ótima amiga e eu sei que sim, que ela estaria sempre ao meu lado 

- Obrigada por tudo, de verdade - Eu já estava mais calma - posso ir ao banheiro? vou lavar meu rosto, sua mãe já deve tá chegando vai se assustar se me ver assim - ela assentiu e eu fui 

Pov. Day

Acordo na minha cama, com uma dor de cabeça e de pijama, não sei como voltei pra casa mas tô bem assustada, até que encontro na mesinha ao lado da minha cama uma bandeja com café da manhã, remédio pra dor de cabeça e um bilhete

"Bom dia flor do dia, voce deve tá se perguntando como voltou e que diabos são essas coisas e quem fez né? Então eu e Vitão decidimos te arrastar do bar quando vc subiu na mesa e começou a dançar querendo tirar a roupa, nós te demos um banho e te colocamos pra dormir, e também acabamos passando a noite no seu ap espero que não se incomode, saímos mais cedo e preparamos essas coisinhas ai, espero que se sinta melhor e tenha um bom dia, me ligue mais tarde

Bjs da melhor amiga do mundo, até mais"

Foi Aline e Vitão ainda bem, não acredito que fiz isso, novamente enchi a cara e não me lembro de nada, peguei o celular vi o tanto de coisas que postei, sinto minhas bochechas vermelhas, meu Deus que vergonha... Porém no meio disso tudo acabo me lembrando da promessa, eu havia quebrado, não liguei pra Carol no dia anterior, droga, eu sou uma idiota, como fui me esquecer disso, o relógio marcava 12:00 ela já deve ter acordado preciso falar com ela 

Ligação on 

- Alô? Carol? - Eu disse assim que atendeu 

- Oi? - Ao contrário do que eu esperava uma voz feminina desconhecida por mim respondeu

- Acho que liguei errado, desc - fui interrompida

- Não espera esse telefone e o da Carol sim, ela tá no banheiro, só um minuto eu vou chamar - ela respondeu e senti um pingo de ciúmes, quem é essa garota e o que tá fazendo com o telefone da Carol? E o ciúmes só aumentou quando ouvi do outro lado da linha "Carolzinha, amor da minha vida, telefone pra você" como assim amor da minha? Ela é o amor da MINHA vida, como essa garota ousa chamar ela assim

- Alô? - Agora sim a voz que eu queria escutar, é ela a mulher mais linda do mundo pela qual eu tô perdidamente apaixonada, mas algo em sua voz me incomoda parecia triste

- Oi? Carol? Tudo bem? Desculpa eu não consegui te ligar ontem - Eu falei depressa

- Aaah, tô bem sim, percebi, você tava bem ocupada né? - Porra ela parece bem brava, preciso me desculpar, mas antes de eu dizer qualquer coisa ela encerrou a ligação...


*Desculpem a demora tô com algumas coisas pra resolver e essas coisas estão tomando praticamente todo meu tempo :/ mas estou me esforçando pra aparecer  aqui com pelo menos um capítulo por dia, desculpem pelos erros, espero que estejam gostando e por favor votem no capítulo* ❤

De repente cê me ganhou...Where stories live. Discover now