+18 Melinda uma garota que de tudo que queria tinha, considerada filhinha de papai. Uma garota frágil, doce e humilde. Melinda mesmo tendo na mão tudo o que queria era uma garota humilde, educada pelos pais a sempre ajudar as pessoas necessitadas. U...
-Eu tô falando caralho! Ou tu para de comandar o Morro assim, ou os vapor vão se virar tudo contra tu.- ele tomou mais um gole do Uísque e abriu um sorriso debochado.
-O Morro é meu, o complexo é meu eu comando ele como quero.- soquei a mesa e olhei pra ele com raiva.
-O MORRO E O COMPLEXO É NOSSO!
-Não, ele é meu. Você é apenas um reserva, afinal que caralho tu tá fazendo aqui? Não mandei tu fazer as contas das entregas de droga?- o encarei por alguns segundo antes de colocar minhas mãos na mesa me apoiando nas nelas e cheguei perto dele.
-Olha aqui, eu sou tão importante aqui com o qualquer vapor. Sabe por que? Porque não adianta ser um chefe e não ter soldados. Eu tô te falando Steve, ou tu muda ou eu saio desse caralho e tu nunca mais me vê.
Ele simplesmente começou a rir e se levantou.
-Tu não consegue viver fora daqui! Tu sempre precisou de mim e não o contrário.- e tomou mais um gole com um sorriso no rosto. Olhei debochado pra ele e falei:
-Se tu nunca precisou de mim, por que estava implorando pra eu dizer onde a Morena está?- o humor dele mudou na hora e vi seu rosto vermelho de raiva. Simplesmente me levantei e sai da sala dele, logo depois da boca e subi na minha moto descendo pra minha goma.
Assim que entrei vi minha Loira sentada no sofá dando raspa de banana pro moleque.
-Termina aí e arruma tuas coisas e as do pivete.- ela me olhou com uma interrogação, mas nem rendi só subi e fui até o quarto peguei a mala e comecei a jogar umas roupas dentro.
Essa foi a gota d'água ele que cuide do alemão sozinho agora. Já faz dois meses que a Melinda tá fora do país e Já faz dois meses que o Steve está insuportável.
Bebe e fuma quase todo dia, a última vez que fui ajudar ele para ele parar, o filho da puta simplesmente apontou a Glock pra minha cabeça falando que eu era o culpado da Morena ter ido embora. Ameaçou até minha família pow, mas deixei passar, preferi acreditar que aquilo era efeito das drogas.
Efeito porra nenhuma, ele que conseguiu ser pior do que já era. Vapor não pode olhar pra ele, se quiser falar com ele é de cabeça baixa. A goma dele só vive cheia de puta e fazendo social aí com uns parça que a confiança é zero.
Botou a porra de um toque de recolher aí e já matou um pai e uma mãe de família que iam para o hospital, qualquer pessoa que sair no horário do toque de recolher os vapor tem ordem de matar. O desgraçado do Steve tá pouco se fudendo se é mãe ou pai de família, muito menos se é algum pivete.
-Por que você está jogando as coisas dentro da mala? Ou melhor, por que eu tenho que fazer as malas?- perguntou a loira entrando no quarto com o pivete.
-Vamos para SP, agora arruma logo tuas malas.- ela colocou a mão na cintura.
-Por que isso agora?
-Débora não me faz perder a paciência contigo, só faz o que eu pedi.- falei grosso e já perdendo a paciência.
Ela ficou me encarando por longos momentos com a cara fechada e depois colocou o pivete no berço indo até o closet e colocando as roupas na mala do meu lado, mas não olhou pro meu rosto.
-Loira?...- ela me ignorou totalmente.- Loira olha pra mim!- ela foi para o closet e voltou com mais uma trouxa de roupa.- Me desculpa tá legal? Eu só estou estressado com tudo o que está acontecendo.
-Mas eu não tenho culpa!- falou com a voz falha, porém com raiva. A abracei por trás e cheirei o pescoço dela.
-Eu sei Loira, me desculpa?- ela se virou e colocou as mãos no meu rosto, me dando um selinho.
-Só se você dizer porque vamos para SP.- suspirei fundo.
-Eu não aguento mais viver aqui com o Steve, Débora. É só isso.
[...]
-HIGOR! VEM LIMPAR O ENZO.- gritou da sala.
Não faz nem uma hora que chegamos em SP, estamos por enquanto na favela do Gato, que o dono é aliado do alemão e ela já está gritando!
Mas isso aqui é provisório vou levar eles pra minha casa na praia Ilhabela, uma parte lá toda minha.
-CARALHO DÉBORA, TÔ TOMANDO BANHO PORRA, LIMPA ELE AÍ!- falei terminando de me ensaboar.
-NÃO VOU NÃO! É A SUA VEZ!
Revirei os olhos e nem rendi. Terminei meu banho na paz e amarrei a toalha na cintura. Assim que saí do banheiro a surtada tava no quarto sentada na cama com o celular na mão e o pivete do lado.
-Olha que lindo, Higor.- virou o celular pra mim e vi uma foto minha e do pivete.
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Os dois homens da minha vida.❤😍
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-Claro que tá lindo, eu tô na foto.- pisquei e ela revirou os olhos.
