Os meus dias ficaram mais complicados ainda, pois estava quase sendo despejada da minha própria casa.
A divida que meu pai tinha havia aumentado mais, e eu não tinha como sair daquela situação.
O único jeito era... Não posso fazer isso, mas pensando bem aquele homem em que eu derramei café outro dia anda me perseguindo, por qual motivo será.
Na boate percebo como ando preocupada nesses últimos dias. Estou sozinha nessa merda que eu tenho que chamar de vida.
Um cliente me chama, e eu vou atende-lo.
- O quer beber?
- Um conhaque, gatinha. Diz, e logo em seguida da um tapa na minha bunda.
- Se você fizer isso de novo...
- Você vai fazer oquê?
- Nada.
Volto para o balcão, com uma vontade imensa de chorar. Abaixo a minha cabeça e respiro fundo.
- Você não deveria chorar, sabia.
Alevanto à cabeça, e vejo aquele homem da cafeteria.
- Eu não chorando mais sim respirando fundo.
- Sei...
- Porque você está me seguindo?
- Eu te seguindo...
- Sim... Era você que estava naquele carro preto perto da minha casa.
- Você não pode acusar
- Ah, eu posso
- Não vim aqui para falar disso.
- Então veio para falar oquê?
- Não posso falar disso aqui... Que horas você sai daqui?
- Meia noite, eu acho.
- Certo.
Meu medo está chegando no alerta máximo. Quando chegamos na frente do prédio, ele salta para fora do carro, e abre a porta para mim. Saio do carro meio desajeitada.
Ao entrarmos no elevado, ele continua quieto e pensativo. Seu apartamento é lindo, muito sofisticado, ele deve ser muito rico.
Sinto suas mãos em meus ombros, tirando o meu casaco.
- Que belo vestido. Sussurra ele, no meu ouvido. Solto um gemido baixo.
- Eu quero muito você agora.
- Oquê?
- Eu quis você desde que a vi, naquela cafeteria.
- Mas eu não posso.
- Pode sim, Natália.
- Como você sabe o meu nome?
- Eu sei tudo sobre você, e sei que o seu pai está devendo para o banco, e também sei que você largou a faculdade por causa dele.
- Você é um psicopata.
- Não. Olha eu sei que isso para você deve ser loucura, mas...
- Mas?
- Eu tenho uma proposta para você.
- Qual?
- Que você seja a minha parceira sexual. Eu pago todas as dividas do seu pai, e pago também a sua faculdade.
Parceira sexual? Olho para ele ainda assustada e chocada com suas palavras.
- Posso pensar nessa proposta?
- Claro, você tem uma semanaO que?
Continua.........
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Apenas Um Pedido
RomanceMas um dia cansativo nessa cafeteria, o que eu estou fazendo aqui? Eu não sei, pelo que eu me lembro só estou aqui para pagar as dividas de jogo do meu ''pai''. As coisas ficaram complicadas após a morte de minha mãe. Essa é a porcaria que tenho que...