Capítulo 5 - Ela será minha

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Loren, Loren, Loren

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Loren, Loren, Loren...

Eu tentei viver sem ela, tentei seguir em frente, ditava na minha cabeça que ela era apenas mais uma e que relacionamentos acabam, isso é normal.
Porém quando fui embora do Brasil, por vergonha do que fiz com ela, apenas vergonha não se engane eu não me senti culpado do meu erro, eu não a amava e isso era o que me fazia dormir.

Mas quando eu coloquei os pés na Alemanha, meu corpo todo reagiu estranho, achei no começo que era por ser um lugar nunca visitado e que estava estranhando. Mesmo estando um sol, sentia frio, ânsia de vômito, e uma extrema dor no peito, fiquei com falta de ar logo após sair do avião Gabriela me socorreu imediatamente me levando ao hospital mais próximo.

Fiquei internado por semanas, dias horríveis e nada fazia minha febre abaixar, eu não tinha nenhum problema evidente, nada mostrava nos exames até uma psicóloga pergunta sobre minha vida.

Pronto!

Nome da doutora era Mayla Muller, ela era loira, alta, olhos castanhos, sorriso doce e gentil, eu olhava pra ela e via uma Loren. Não tão bonita quanto minha loirinha mas era bonita.

Com ela me senti confortável, ela era muito gentil e se eu não quisesse falar ela não insistia, e também quando contei pra ela toda a verdade ela não me julgou, apenas disse que era errado e que eu sim gostava de Loren.

Depois disso, eu passei a ouvi-la mais, a tentar entender que eu amava Loren, e tudo o que eu tive quando cheguei na Alemanha era saudades, febre emocional, talvez culpa. Eu só admitia que amava Loren depois de um ano de consulta com a Mayla. Ela me fez enxergar que eu realmente sentia saudades de Loren e que devia passa por experiências novas para esquece-la ou tentar reconquista-la.

Não quero falar que a culpa de estar no pé de Loren é culpa de Mayla, e que eu quero reconquistava-la depois de um de muitos conselhos que ela me deu porém é sim culpa daquela vagabunda. Eu tentei seguir em frente. Transei com inúmeras mulheres mas todas as vezes que eu chegava naquele maldito consultório ela só falava de Loren.

Creio até que ela se apaixonou por Loren, e ela me fez aceitar que eu amo aquela loira. E que se não consigo tira-la da cabeça tenho que reconquista-la. Ela me incentivou a escrever uma carta para Loren, mesmo eu sabendo que ela não leria e que não acreditaria naquilo que estava escrito, até por que a maioria das coisas que estavam escritas ali eram falsamente preparadas.

Mas escrevi e enviei para a casa dela depois de muitos anos, e deixei bem claro que, no oitavo mês desse ano voltaria para reconquista-la. Numa noite, eu senti as mesmas sensações do dia que eu cheguei na Alemanha, Gabriela não estava mais ali já tinha voltado pro Brasil então com muito esforço cheguei no hospital e fiquei internado por uma semana.

Quando melhorei, Mayla disse que era pra voltar para o Brasil, que perto de Loren meus sintomas iam desaparecer e foi isso que eu fiz. Quando cheguei aqui, até o ar me lembrava de Loren e me senti muito bem.

Entre o Passado e a Maternidade Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora