Capítulo 7 - Rumo a liberdade

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Solitária é um lugar bem estranho, úmido e pior que nossa cela

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Solitária é um lugar bem estranho, úmido e pior que nossa cela. A comida é bem melhor, pelo menos ela não é revirada mas também não é grande coisa ainda mais que o cara que nos serviu a comida é um dos policiais corruptos do Dorival. Não vejo a hora de sair desse presídio.

Tomar um banho, comer a comida de Velma e dormir na minha cama, tudo isso séria ótimo se Loren estivesse lá do meu lado, sorrindo e rindo das coisas que passei, que passamos... mas sei que isso é bem mais difícil acho que nem na teoria isso dá certo.

Queria muito escrever uma carta pra ela, mas estou com medo de ela não ler, esnobar e rir debochadamente das minha palavras sincera, julgando, corretamente, meu caráter.

O Dorival mesmo disse ontem, antes de esmurrar a cara dele, agora que ela te viu verdadeiramente ela tem medo e repulsa de você, você é bandido ela é uma policial, vocês nunca vão ficar juntos.

**Flashback on**

Estou malhando, pra expulsar alguns pensamentos horríveis. Parece que o Lok que está preso dentro de mim quer sair toda vez que eu olho para seu grupo achando que manda em alguma coisa.

Além da malhação, o sorriso e o som da risada dela me acalmam e trazem o Lucas para a realidade onde ele está. Se a quero de volta, tenho que mostrar que aquela pessoa que ela viu e ouvir falar não existe mais.

Ainda tem o Thiago que sumiu. Diz o guarda que ele aprontou depois da visita misteriosa de manhã cedo, que ele está em uma das solitárias, mas como é que eu vou fazer pra ir na mesma solitária que o Thiago ? Isso é quase impossível.

— Lok. O chefe quer conversar. — Um dos pau mandados de Dorival chega perto tragando seu cigarro.

Talvez eu tenha uma ideia.

— O que esse cara quer agora? Ele está carente ou algo do tipo? — Eu pergunto debochadamente e solto o peso no chão.

— Sem gracinha Lok. — O cara diz e eu me levanto e vou em direção ao canto onde o Dorival e seus companheiros... paus mandados estão.

— O que quer agora ? — Eu pergunto cruzando o braço.

— Onde está o seu irmão? Vocês vivem grudados. — Ele diz olhando para os cantos.

— Não sei. — Eu minto olhando em seus olhos.

— Um dos guardinha disse que ele foi pra solitária hoje mais cedo. — Orelha diz e eu respiro fundo e finjo cara de perplexidade.

— Depois você vai cheira o rabo do Igor. Agora eu preciso voltar novamente naquele assunto. — Ele diz e uns dois caras se levanta e sai só deixando a mim, Elvis, Orelha e Dorival.

— Não estou afim, não vou conversar. Esqueça essa ideia absurda. — Eu digo virando de costas.

— Agora que ela te viu verdadeiramente, ela tem medo e repulsa de você, você é bandido ela é uma policial, vocês nunca vão ficar juntos. — Ele diz fazendo meus pés congelarem no chão.

Entre o Passado e a Maternidade Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora