epílogo

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❝Sinto um vazio imenso no peito desde o dia em que perdi você, fico lembrando dos nossos momentos então não consigo conter, as lágrimas molham meu rosto, o peito se estilhaça em dor. Quando chega a noite a solidão aumenta, e a sensação que você vai chegar, dizer que me ama eternamente e que sem mim não consegue ficar. Mais logo vem a realidade, tudo não passou de uma grande ilusão, a dor no meu peito só aumenta, deixando meu mundo sem chão. Queria so mais uma vez, o seu corpo poder abraçar, fazer dele meu porto seguro, e nunca mais te deixar. Meu amor por você será eterno e nada que eu vivi com você foi em vão, Por isso te levarei por toda minha vida, no fundo do meu coração.❞

Nunca me esqueceria da última viagem que nós dois fizemos

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Nunca me esqueceria da última viagem que nós dois fizemos. Estávamos no barco olhando para o bar e ele estava deitado entre minhas pernas, eu o abraçava com tanta força e sentia o cheiro dele, brincando e falando com ele.

Ele estava tão feliz, o jeito que ele sorria, o jeito que ele me olhava e como ele falava do mar.

Aquela foi a última vez.

O último sorriso, o último abraço, o último beijo e o último eu te amo.

Naquela tarde durante nosso passeio no barco, James fechou seus olhos e por um instante eu achei que ele estava dormindo. Ele ficou tão em paz que eu o deixei dormindo, mas quando tentei acorda-lo ele simplesmente não acordou.

James tinha encontrado a paz.

Ele se foi para sempre.

Quando os bombeiros chegaram eu simplesmente estava inconsolável, abraçando ele e sem querer que levassem ele, mas o levaram.

James Potter, o amor da minha vida foi arrancado dos meus braços para sempre.

Encarei a multidão reunida em volta ao caixão que tinha acabado de ser baixado, com o padre terminando de rezar e me dar a palavra.

Tinha tanta coisa que eu tinha a dizer, tanta coisa que eu não disse para James e nunca diria, pois ele foi arrancado dos meus braços.

Sírius estava ao meu lado, tentando me dar apoio e força, passando seu braço ao redor das minhas costas.

— Lily...– Ele parou, com a voz embargada por conta do choro.— Todos nós sabemos que é difícil, não precisa falar, nós sentimos o mesmo.

Olhei para o caixão coberto de rosas brancas.

Limpei as lágrimas do meu rosto, me esforçando para falar e tirando forças de algum lugar imaginável.

— Eu preciso dizer Sirius, eu preciso me despedir...

Deslizei meus dedos pela rosa vermelha entre eles.

Photograph • JilyOnde histórias criam vida. Descubra agora