|CAPÍTULO 49|

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(...)

Ao chegar a casa do meu pai, fui tomar um banho para relaxar e em seguida, almoçar com ele e Raquel. Na cozinha, sentei-me com eles para deliciar o maravilhoso almoço que estava sendo servido e Raquel comenta que ficou muito preocupada com meu acidente.

- Graças a Deus não aconteceu nada de mais grave contigo, hein Helena. Quando Júlio recebeu a ligação de Lis, ele saiu como um maluco daqui. Dona Giulia estava junto e não permitiu que ele fosse sozinho. - Falou a esposa do meu pai.

- Eu imagino o desespero dele, Raquel. Meu pai às vezes é exagerado. - Brinquei.

- Tu tá maluca, menina? - Ele brigou. Só quero ver quando seu filho nascer, esse seu pensamento vai mudar e eu vou te chamar de exagerada. - Acabei gargalhando dele.

- Eu queria ir, mas com Miguel ficava difícil. Imagino que quanto mais gente estivesse lá, só iria dificultar as coisas. - Continuou Raquel.

- Não tem problema, sei que você se preocupou. Agora está tudo certo. - A tranquilizei.

- Mas me conta, e essa gravidez? Deve ter sido um susto descobrir que será mãe tão jovem, né?

- É.. foi realmente um susto. Mas pior que isso foi tudo o que aconteceu depois. Meu namorado não aceitou muito no início. - Falei me lembrando da reação de Nathan. Mas agora ele está feliz. Estamos felizes. - Continuei

- Quero que você seja feliz minha princesa. - Meu pai falou pegando em minhas mãos.

- Serei papai. pode apostar.

Continuamos nosso almoço e depois, seguimos para casa dos pais do meu pai. Lá, encontrei Miguelzinho que como sempre, me recebeu na maior felicidade. Meu avô realmente estava mais quietinho. Mas eu fui conversar com ele, contei sobre meu bebê e acho que ele ficou mais feliz. Não gosto de vê-lo triste. Consegui convencer meus avós a sairmos e então, partimos para o shopping comer e passear um pouco. Foi bom distrair com todos eles.

Já mais tarde em casa, liguei para Nathan para contar como havia sido a minha chegada e o encontro com meus familiares. Ele só falava que estava com saudades, mas eu o lembrava que era por pouco tempo, pois logo estaríamos juntos. A minha mãe me ligou para dizer que já havia chegado em Guaxupé e sendo assim, fiquei mais tranquila, todos estávamos em seus destinos e bem.

Passaram-se alguns dias e a data do meu aniversário estava próxima. Meu pai planejou um almoço em família, nada de mais, porém, ele não queria que passasse em branco. Não me opus pois pela primeira vez ele tomou a frente de tudo. Estava feliz e eu também. Eu aproveitava meus dias entre visitas aos meus avós, brincadeiras com miguel e vídeos chamada com Nathan, quando ele não estava trabalhando. Meu namorado já havia marcado uma consulta com um novo médico que nos acompanharia no pré natal, então por isso, eu já deveria voltar logo após meu aniversário para belo horizonte para dar seguimento no acompanhamento.

Eu sabia que não ia ter jeito, eu teria que dar uma resposta a Nathan sobre morarmos juntos. Meu coração dizia que sim, mas a razão dizia não. O medo me consumia, mas se eu não tentasse, não saberia se daria certo. Criei coragem de contar ao meu pai sobre a proposta do meu namorado. No começo, ele achou um absurdo, disse que eu era nova demais para assumir tamanha responsabilidade, mas depois, com os conselhos de raquel, ele entendeu que eu poderia tentar e se não desse certo, voltaríamos a ficar da forma que estamos.

Um dia antes do meu aniversário, eu havia combinado com Nathan que almoçaríamos com a família e depois, iríamos para um hotel para ficarmos mais a vontade e matar a saudade. Como meu namorado era exagerado, ele falou que iria ele mesmo escolher o hotel para passarmos a noite juntos. Não discuti, eu iria apenas aproveitar o momento. Como sabia, minha mãe, meus irmãos e tio Antony não viriam. Eu sei que era longe para eles e seria cansativo para as crianças. Fiquei triste claro, mas super entendi.

Só o tempo cura - Livro 2 (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora