Sim, JiMin encontrou JiYoung muito facilmente. O irmão mais velho parecia um dragão em chamas, super poderoso, e não tentava se esconder na cidade de Nova Iorque.
Após Park JiMin descobrir a verdadeira identidade do irmão e o quão terrível ele havia se tornado, percebeu que nada em sua vida mais fazia sentido.
Encarava-se todo dia, em Nova York, no espelho pensando em como a InHa estava certa. Em como queria ter pego aquela mulher nos braços e tê-la amado toda a noite. Ter abandonado a ideia de sair de sua felicidade e quebrado a cara com algo que criou na cabeça.
JungKook e JiMin deixaram NY o mais rápido possível. Chegando em Seoul, enquanto num táxi, JungKook logo disse.
— Vamos sair? Tomar um café e passear com o JungKi? — JungKook começou.
— JungKook... você já se perguntou os motivos de chegar a fazer alguma coisa? Por exemplo, ir atrás do seu tio? Ele virá atrás de você de qualquer forma.
— Se ele vier, ele acha o JungKi e a SeRi. Tenho que ir, porque... Não vou deixar que venha. — O encarou.
— Entendo.JiMin e JungKook foram pegar o JungKi. Mas JiMin nem reparara que era no restaurante da InHa. Pararam na frente e ele ainda entrou, sem poder impedir o JungKook. Sem poder abrir a boca e dizer: ela não quer me ver. Por que? Porque eu destruí nosso amor.
Parou logo ao lado dele. Viu a InHa vindo, sorrindo, com o JungKi. Ela nem mesmo fez contato visual com o JiMin.
— Appa! — JungKi correu até o JungKook, o abraçando.
Enquanto eles se abraçavam, JiMin encarava a InHa, que continuava a fingir que ele não estava ali. Continuava a sorrir.
— Inha. — JiMin a chamou, alto.
Todos o encararam. Ele pigarreou.
— Obrigado por cuidar do JungKi mais uma vez. — JiMin a reverenciou.
JungKook nem mesmo desconfiou. Antes de entrarem no táxi, JiMin quis voltar.
— Esqueci minha jaqueta. — JiMin disse.
— Mas você não trouxe jaqueta. — JungKook bufou.
— Claro que eu trouxe!
— Não me faça entrar ali novamente. O JungKi vai querer brincar mais.
— Eu vou. Me espere aqui! — Ele disse e se foi.JungKook ficou no táxi, conversava com o JungKi. JiMin voltou ao restaurante.
— Bem-vindo, eu... — InHa dizia, tirando sua atenção dos clientes. Encarou o Jimin e pausou. — O que quer? — Ela voltou a dizer.
— Podemos conversar?
— Estou trabalhando. — JiMin deixou seus ombros caírem. — Olhe... venha até aqui quando eu terminar o expediente.JiMin assentiu. Se foi quando ela o deu as costas. Voltou ao carro.
— Parece que não trouxe minha jaqueta. — JiMin disse, angustiado.
— Parece que o JiMin-ssi perdeu a jaqueta. — JungKook brincava com o pequeno JungKi em seu colo. — Mas que tolo!
— Eu sei... — JiMin suspirou.A noite caiu na cidade de Seoul e Park JiMin se encontrava no pior de seu estado. Assistindo qualquer porcaria na televisão e tomando um pote de sorvete. Uma mensagem da InHa chegou em seu celular.
"Já acabei aqui."
Pegou as chaves do carro, sem ânimo, e dirigiu até lá. Sua mente estava uma porcaria. Todas as palavras do JiYoung soavam em sua mente e ele se sentia a pessoa mais ridícula do mundo.
Por que não ter ouvido a InHa? Por que não ter ficado por ela? Por que fazer isso consigo mesmo? Ter esfregado tanto na cara dela?
Ela tinha razão. Todos esses pensamentos o cegaram e o JiMin quase não conseguiu desviar do carro que vinha em sua frente. Evitou um grande acidente, mas bateu sua cabeça na janela, cortando a parte de baixo de sua sobrancelha. O sangue naquela parte tendia a jorrar mais rápido. Logo ele sentia pingar em sua roupa.
— Merda. — Disse, levando sua mão até lá.
Continuou dirigindo mesmo que o corte latejasse tanto. InHa limpava as mesas quando ouviu a porta do restaurante abrir.
— Mas que... — Disse, ao ver o JiMin.
Se aproximou dele. Viu o corte.
— Venha.
O levou até a cozinha. Limpando aquele corte.
— O que houve, JiMin? — Ela preocupava-se.
O remédio poderia arder muito, mas ele a sentia ali e era tudo o que ele precisava.
— O JiYoung está vivo. — JiMin soltou.
InHa o encarou.
— Que bom, JiMin. — Disse, continuando a limpar.
— E você estava certa. O tempo todo. E eu reconheço. Eu deveria ter te ouvido. Ele não é mais.... o hyung. — Isso entristeceu o JiMin e ainda mais a Inha.
— Sabe o que vai fazer? Vai esquecer dele, sim? — InHa disse.
— Isso não vai consertar as coisas com você.
— Realmente. Não vai. — InHa disse, sentando na cadeira de frente para ele.Ela suspirou e visualizou o corpo do JiMin. Suas mãos tremendo sobre suas pernas. Ela as agarrou, entrelaçando os dedos deles.
— JiMin... — InHa começou. — Eu fiz algo de errado? Digo... estou tão acostumada a me culpar por coisas que não fiz, estou tão acostumada a implorar por perdão sem saber o que fiz. Eu não quero ser daquele jeito novamente, mas eu fiz algo de errado? Eu... eu tive medo que te machucassem, que tentassem fazer o mesmo que fizeram com o JungKook. Eu tive medo de tanta coisa e quando o TaeHyung me disse aquilo, eu me desesperei. Eu estou certa em me preocupar. Eu sinto muito ter dito algumas coisas, mas... eu estava certa de uma forma ou de outra. Percebe? Eu... — InHa deixou sua cabeça cair para a frente, sua testa apoiada no peito do menino. — Eu não durmo há dias pensando em como estar. Sem poder ligar para o JungKook para saber se estava bem. JiMin, você prometeu que não me machucaria, mas me machucou.
Cada palavra da InHa doía em seu peito. Mas ele as aceitou de imediato. Eles se encararam.
— Eu prometo te ouvir mais vezes. E prometo que não vamos terminar novamente. E...
— Nós não terminamos, Park JiMin. Nós nunca terminamos. — InHa juntava as sobrancelhas.
— Você me perdoa, InHa? Por ser um teimoso e idiota e burro todo o tempo? — JiMin pediu.
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DESIRE | *• PJM •*
Fanfiction[QUARTO LIVRO DA SAGA POWER - BOSS] Park JiMin, um dos CEOs mais poderosos do país, não pretendia arriscar tudo como Jeon JungKook havia feito. Por ele, permaneceria tudo como sempre foi. A única coisa que ele não esperava era que sua permanência e...