1 - Friday night

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Escrevi essas história faz 3 meses, não revisei, não pensei nem duas vezes antes de postar, deixo a avaliação a vocês, não sei se vou continuar, mas tirem proveito do que foi feito. Desculpa a enrolação e boa leitura.

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Já era meia noite e a festa nem havia começado direito, minha irmã me enfiou naquele carro sujo junto de seus amigos barulhentos com a intenção de fazer com que eu me divertisse. Era junho, estava frio e o meu objetivo para essa sexta noite era ficar em casa e beber sozinho com a mesma camiseta velha de todas as outras sextas a noite. Dentro daquele carro, olhando pela janela e vendo os prédios se afastando cada vez mais até que a paisagem fosse tomada por árvores iluminadas pelo farol de alguns poucos carros que passavam. Ao olhar para a janela tomado pelo sentimento acolhedor de estar de volta ao campo em contado com algo semelhante à natureza, mas meus pensamentos foram rapidamente interrompidos pela música irritante que se tornava cada vez mais alta a cada minuto, e me peguei me perguntando o por que de eu ter concordado entrar naquele maldito carro.

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Quando o carro parou meu coração disparou e uma ansiedade incomum tomou conta do meu corpo, eu me sentia paralisado e tomado por um sentimento familiar de medo. Minha irmã, conhecida por sua famosa impaciência me puxou para fora do carro sem recuar uma única vez. O ar frio soprou por minha pele sensível o que me fez estremecer por inteiro, olhei para aquela casa enorme e linda tomada por adolescentes bêbados e inconsequentes destruindo uma estrutura tão bela. As luzes neon e a música alta me incomodavam de uma maneira indescritível, era visível que eu queria ir embora. Minha irmã me deu um tapinha nas coisas a fim de me confortar seguido de um sorriso sem graça, entendi aquilo como um "ao menos tente se divertir um pouco".

Entramos na casa, o ar estava abafado e eu caminhava com dificuldade, estava lotado de pessoas, todas eufóricas, alcolizadas e tomadas pelo ritmo da música que era repleta de uma letra repulsiva, mas nenhum deles parecia se importar. As batidas das música pareciam se tornar mais fortes ao ponto de me deixarem ainda mais desconfortável. A procura de uma fuga da multidão avistei uma bela moça claramente sob o efeito de álcool, na altura do campeonato minha irmã provavelmente estava se agarrando com alguém am algum canto da festa e tentar achá-la seria inútil.

Conforme eu passava meus olhos pela multidão a procura de alguém conhecido a tal moça se aproximava cada vez mais, seu perfume era doce e o aroma quase superava o odor insuportável do álcool impregnado em suas roupas, ela estava como eu, a procura de alguém na festa, mas diferente de mim ela estava angustiada pois parecia estar a procura de alguém específico. Seu olhar parecia cada vez mais decepcionado a cada vez que falhava em sua procura. Seus olhos tristes caíram sob uma mesa perto da cozinha, a mesa era perfeitamente esculpida com o mais caro material, o pano vermelho que cobria a mesa possuía um tecido suave a aparentava ser tão caro quanto a mesa a qual cobria, em cima estavam inúmeras garrafas de marcas diversas, nada tão caro quanto os apetrechos em volta, a dona parece esperta, não deixaria bebidas caras de verdade perto de um bando de adolescentes bêbados.
Me pergunto por que deixar o ambiente tão perfeitamente arrumando sendo que ninguém nesta festa vai realmente reconhecer a real beleza deste lugar? É confuso, mas ao mesmo tempo curioso.

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A garota misteriosa pega uma das garrafas sobre a mesa e se dirige até a varanda, abre a porta de correr com dificuldade por conta do álcool, se senta em um dos puffs que se encontram perto da parede branca, agora manchada um líquido avermelhado não identificado. Eu a sigo, e uso isso como desculpa para sair da multidão barulhenta, me sento em um dos puffs, mas um pouco distante da garota, que agora está com uma expressão mesclada de ódio e tristeza.

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